Cell therapy applied at different stages of healing in the treatment of chronic wounds in a murine model

Abstract

Células-tronco mesenquimais (CTMs) representam uma terapia promissora na medicina regenerativa, não apenas por sua capacidade de diferenciação, mas também pelo seu tropismo por lesões, por seus efeitos imunomodulatórios e por sua bioestabilidade quando cultivada e expandida in vitro. O benefício das CTMs na regeneração celular, tem sido bastante evidente, retratando melhora significativa da cicatrização cutânea, baseada no efeito parácrino destas células, que atuam principalmente na ação anti-inflamatória. Este estudo teve por objetivo avaliar a terapia celular aplicada nas diferentes fases da cicatrização de feridas cutâneas crônicas. Para isso, foram utilizados 96 ratos Wistar, machos, com oito semanas de idade, variando entre 250 a 300 gramas de peso. Do total de 96, 24 animais serviram como doadores de gordura gonadal para cultura e isolamento de CTMs. Os outros 72 foram aleatoriamente divididos em 3 grupos: C (controle), CTM1 (1 aplicação de CTM) e CTM2 (2 aplicações de CTM). Estes grupos foram subdivididos em três diferentes períodos de tempo para avaliação: 7, 14 e 21 dias. Os tratamentos com CTM foram realizados aos 0 e 5 dias após a cronificação das feridas. Nos dias de eutanásia (7, 14 e 21 dias), foram coletados fragmentos de ferida para avaliação microscópica (HE e imunoistoquímica) e macroscópicas das feridas. O grupo CTM2-21 dias apresentou maior taxa de contração (p < 0,001). O colágeno I, o colágeno III e o FGF apresentaram em média diferença estatisticamente significativa entre os grupos, independente do dia da avaliação (p < 0,001). A taxa de contração (TC) e a marcação de Ki67 apresentaram em média diferentes comportamentos entre grupos e período de avaliação (p Interação = 0,039 e p Interação = 0,018 respectivamente). O grupo CTM1 apresentou menor frequência de úlcera (p<0,05). O grupo CTM1-7 dias apresentou maior índice de inflamação crônica, enquanto que os demais grupos apresentaram inflamação sub-aguda (p= 0,006). Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a terapia celular beneficia a cicatrização de feridas crônicas, e que duas aplicações de CTMs promovem maior taxa de contração, quando avaliadas no 21º dia.Mesenchymal stem cells are a promising therapy in regenerative medicine, not only because their differentiating ability, but also due to their tropism to lesions, their immunomodulatory effects and their biostability when cultured and expanded in vitro. The benefits of MSCs in cell regeneration has been quite evident promoting a significant increase in cutaneous healing, based on the paracrine effect, which acts mainly on the anti-inflammatory action. The aim of this study was to evaluate cell therapy applied in different cicatrization phases of cutaneous chronic wounds. For this were used 96 male Wistar rats, eight weeks old, weighing 250 to 300 grams. Of this total, 24 animals served as donors of gonadal fat for culture and isolation of MSCs. The other 72 were randomly divided into 3 groups: C (control), MSC1 (1 MSC application) and MSC2 (2 MSC applications). These groups were subdivided into three different time periods for evaluation: 7, 14 and 21 days. MSCs treatments were performed at 0 and 5 days after wound chronification. Wound and scar macroscopic evaluation was made, and wound fragments were collected for microscopic evaluation (HE and immunoistochemistry) at evaluation days. MSC2-21 days group had the biggest contraction rate (p<0,001). Mean collagen I, collagen III and FGF were significantly different between groups, in all evaluation days (p<0,001). Means contraction rate and Ki67 mark were different between groups and evaluation days (pInteraction = 0,039 and pInteraction = 0,018 respectively). MSC1 group had less frequent ulcer (p<0,05). MSC1-7 days had more chronic inflammation rate, while the other groups had subacute inflammation (p=0,006). The study results concludes that cell therapy benefits chronic wound healing, and two MSC application promotes greater contraction rate evaluated after 21 days of healing

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