Carpes, Leandro de Oliveira

Domingues, Lucas Betti

Jacobsen, Alexandre

Jung, Nathalia Nunes

Silva, Rodrigo Ferrari da

Portuguese

Lume 5.8

41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 231 2484 MANEJO FISIOTERAPÊUTICO DO PACIENTE PEDIÁTRICO COM GANGLIOSIDOSE DO TIPO I: UM RELATO DE CASO CATEGORIA DO TRABALHO: RELATO DE CASO ÚNICO Giovana Morin Casassola, Caroline Jacoby Schmidt, Guilherme Hoff Affeldt, Diogo Romário Bezerra Guerin, Bruna Ziegler, Leticia Pinto Kras Borges Alvarenga, Debora Sana Morais, Cristina Miller HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução: A gangliosidose (GM) é uma doença neuromuscular (DNM), que pode ser dividida em três tipos. A tipo I com o acometimento mais precoce e com progressão rápida da doença. Os sintomas iniciam entre os 6 e 8 meses de vida, dentre eles estão a hipotonia, regressão dos marcos motores, disfagia e crises convulsivas, evoluindo para o óbito precoce. Descrição do caso: MCL, feminino, 16 meses, diagnóstico de GM1 em fevereiro/2021, interna no HCPA em abril de 2021 após primeira crise convulsiva. Na avaliação fisioterapêutica a paciente ventilava em ar ambiente, com esforço respiratório leve e tosse ineficaz e hipotonia importante, disfunção moderada da funcionalidade conforme a Functional Status Scale Pediátrica (Escore 15). A partir da avaliação foi traçado o plano terapêutico visando melhora da expansibilidade pulmonar, promoção da higiene brônquica e prevenção de deformidades, utilizando condutas fisioterapêuticas: empilhamento de ar, facilitação ventilatória, manobras manuais desobstrutivas, descargas de peso, mobilizações articulares, posturas antigravitárias, alongamentos, manuseios de modulação tônica. No decorrer da internação, foi indicada a realização de uma polissonografia, a qual evidenciou hipoventilação noturna em estágios iniciais, sendo optado pelo uso de ventilação mecânica não invasiva (VNI) durante o sono para melhora das trocas gasosas. Consensos internacionais orientam que crianças com DNM utilizem a VNI com dois níveis de pressão, com o objetivo de manter uma saturação periférica de oxigênio maior do que 95% e a pressão arterial de gás carbônico entre 35-45mmHg. Para isso são indicados parâmetros de pressão inspiratória no mínimo 15 cmH2O maior que a pressão expiratória e volume corrente em torno de 10ml/kg, priorizando a utilização da interface nasal. Além disso, em momentos de agitação a paciente apresentava aumento do esforço ventilatório, com presença de estridor e respiração paradoxal, sendo necessária a utilização da VNI além dos momentos do sono até o ajuste adequado dos parâmetros. Durante todos os atendimentos fisioterapêuticos, os familiares eram orientados quando da realização das condutas, promovendo a educação em saúde da família. Em julho de 2021, a paciente recebeu alta hospitalar, utilizando a VNI apenas no sono e bem adaptada à terapêutica. Conclusão: O manejo fisioterapêutico é de extrema importância para o manejo de crianças com DNM, assim como, toda a equipe multiprofissional.   2492 COMPARAÇÃO DA HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO ENTRE HOMENS E MULHERES APÓS UMA SESSÃO DE BEACH TENNIS EM ADULTOS COM HIPERTENSÃO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CRUZADO CATEGORIA DO TRABALHO: PESQUISA Nathalia Nunes Jung, Leandro de Oliveira Carpes, Lucas Betti Domingues, Alexandre Jacobsen, Rodrigo Ferrari da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução: A prática esportiva recreacional tem sido sugerida como estratégia eficaz para redução da pressão arterial (PA), sendo uma excelente alternativa à monotonia dos exercícios tradicionais. O Beach Tennis é um esporte de fácil aprendizagem, que envolve apenas 4 participantes por jogo e promove altos níveis de prazer/divertimento durante sua prática. A redução crônica da pressão arterial (PA) através de exercícios está relacionada ao somatório dos efeitos agudos de uma sessão de exercício, fenômeno denominado hipotensão pós-exercício (HPE). Entretanto, a PA de homens e mulheres parece responder de maneira diferente a estímulos de exercícios físicos, e pouco se sabe sobre a influência do sexo na pressão arterial após a prática esportiva.Objetivo: Avaliar a diferença entre os sexos na PA ao longo de 24h após uma sessão de Beach Tennis em adultos com hipertensão. Métodos: 12 homens e 12 mulheres (média de idade 47/48 anos) hipertensos, participaram do estudo e realizaram duas sessões experimentais em ordem randomizada: uma sessão de Beach Tennis (BT) e uma sessão controle sentado em repouso (C). A sessão de BT consistia em 5 min de aquecimento e 3 mini-jogos de 12 min com intervalos de 2 min entre eles. Ambas as sessões duraram 45 min. A PA foi medida 41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 232 por 24h através de MAPA após as sessões. A análise de equações de estimações generalizadas (GEE) de 3-vias foi utilizada para comparar os efeitos principais entre as sessões experimentais, avaliando a condição (2 sessões: BT e C) pelo tempo (3 fatores: 24h, diurno e noturno) por sexo (homens e mulheres). As comparações post hoc foram realizadas com o teste de Bonferroni. A significância estatística foi aceita em P <0,05. Resultados: Homens apresentaram menores valores de PA sistólica noturna, quando comparado às mulheres (-13 mmHg ± 5; P=0,010) após BT. Na análise estratificada por sexo, apenas homens mostraram redução na PA sistólica (24h: -5 mmHg ± 2, P=0,014; diurno: -5 mmHg ± 1, P<0,001; noturno: -6 mmHg ± 3, P=0,039) e na PA diastólica (24h: -2 mmHg ± 1, P=0,011) após BT comparado com C. Conclusão: Ao comparar a hipotensão pós-exercício de homens e mulheres com hipertensão após 45 min de Beach Tennis, nossos achados sugerem que o protocolo de exercícios utilizado é mais eficaz para reduzir agudamente a PA em homens.   2584 PROMOÇÃO DA SAÚDE RESPIRATÓRIA DE LARINGECTOMIZADOS TOTAIS NO CONTEXTO DA PANDEMIA - RELATO DE EXPERIÊNCIA CATEGORIA DO TRABALHO: RELATO DE CASO ÚNICO Karin Souza Camerini, Silvia Karpss, Aline Kirjner Poziomyck, Emille Dalbem Paim, Maiara Tomanchieviez, Fernanda Tormen Korspalski, Felipe de Oliveira Goulart, Cecilia Vieira Peruch, Monalise Costa Batista Berbert, Vera Beatris Martins SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE  Introdução:O mundo vem enfrentando a pandemia do Covid-19 e com isto pacientes laringectomizados necessitam de um maior controle e cuidados visando reduzir o risco de contaminação. Em função da mudança no modo respiratório e da traqueostomia definitiva, ocorre um aumento na suscetibilidade a infecções respiratórias em geral, com aumento da secreção nas vias aéreas inferiores e maior exposição ao coronavírus. Devido à necessidade de isolamento social dos indivíduos pertencentes aos grupos de risco, as atividades presenciais e em grupos foram suspensas. Visando promover a manutenção dos cuidados e da reabilitação as tividadesonline por meio de plataformas de comunicação como o WhatsApp, foram intensificadas. Descrição do caso: Onze pacientes participaram da atividade e responderam a três questionamentos breves elaborados pela equipe multiprofissional quanto a manutenção dos cuidados respiratórios e o quanto se sentiam congestionados antes e após a execução de exercícios respiratórios e limpeza brônquica. Quanto a manutenção dos exercícios de limpeza pulmonar, todos responderam positivamente e relataram estar mantendo a rotina de exercícios sem dificuldade. Em relação a como se sentiam quanto a secreção pulmonar antes da atividade, seis pacientes responderam que sentiam-se normais e cinco sentiam-se congestionados e com aumento da secreção devido às mudanças de temperatura. Após a atividade, oito pacientes sentiram que a respiração estava livre e três sentiram-se confortáveis para respirar. Conclusão: A pandemia trouxe aos pacientes do Grupo e Apoio ao Laringectomizado um maior incentivo do autocuidado na limpeza e proteção pulmonar. Pelas respostas percebe-se a importância da manutenção das atividades do Grupo, mesmo que de forma virtual, pois pode incentivar os participantes a dar continuidade às rotinas de exercícios e cuidados.   2600 ORIENTAÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS POR VIDEOCHAMADA PARA PESSOAS COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19 CATEGORIA DO TRABALHO: PRÁTICAS INSTITUCIONAIS INOVADORAS Aline Lutkemeyer, Daniele Pedroso Fagundes, Juliana Souza Teixeira, Wesley de Oliveira Diniz Brum, Angélica Nickel Adamoli HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução: O exercício físico (EF) é um dos componentes para a reabilitação de pessoas com insuficiência renal crônica (IRC) em hemodiálise (HD) no Serviço de Nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os profissionais e estagiários de Educação Física do Serviço de Educação Física e Terapia Ocupacional (SEFTO) promovem a prática de exercícios físicos (EF) orientados durante as sessões de HD. Com a pandemia da COVID-19 o processo de trabalho no contexto hospitalar foi reorganizado para estar em consonância com os protocolos institucionais e os EF orientados durante as sessões de HD precisaram ser reduzidos e/ou 

Comparação da hipotensão pós-exercício entre homens e mulheres após uma sessão de Beach Tennis em adultos com hipertensão : um ensaio clínico randomizado cruzado

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Comparação da hipotensão pós-exercício entre homens e mulheres após uma sessão de Beach Tennis em adultos com hipertensão : um ensaio clínico randomizado cruzado

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