Andrade, Gabriela Guimarães

Machado, Maria Luiza Paz

Piccinini, Júlia

Santarem, Michelle Dornelles

Santos, Suimara dos

Portuguese

Lume 5.8

41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 240 aumentam os riscos de coadministração de medicamentos incompatíveis. A administração de medicamentos incompatíveis é um erro de medicação que pode ter consequências graves para o paciente, como falhas terapêuticas, obstrução de cateter, embolia ou toxicidade. Objetivos: Relatar o trabalho do farmacêutico no manejo das incompatibilidades medicamentosas dentro da UTI. Método: Estudo do tipo relato de experiência, realizado em uma UTI de um hospital escola terciário. Resultado: As incompatibilidades entre os medicamentos intravenosos são identificadas a partir da análise das prescrições ou por solicitação da equipe de enfermagem e são avaliadas com auxílio das bases de dados Micromedex® e Lexicomp®. O farmacêutico avalia e distribui os medicamentos, considerando as informações obtidas nestas bases e a disponibilidade de acessos venosos do paciente. Uma orientação por escrito é feita de forma individualizada e anexada ao prontuário do paciente à beira leito. Além do manejo das infusões, é realizada orientação quanto à administração de antibióticos, observando volume de diluição, tempo de infusão e via de acesso. O número de incompatibilidades realizadas pelos farmacêuticos por número de pacientes internados na UTI aumentou nos últimos anos, sendo que de 2019 para 2020 houve um acréscimo de 60%. Comparando o ano de 2020 com o primeiro semestre de 2021, há um aumento de 105%, mostrando a crescente necessidade e valorização desta atividade. Conclusão: Deste modo, a atuação do farmacêutico à beira leito auxilia as equipes de enfermagem no manejo das incompatibilidades medicamentosas, contribuindo para a redução de eventos adversos ao paciente.   2007 GERENCIAMENTO DE UM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA FRENTE AOS DESAFIOS IMPOSTOS PELO AUMENTO DOS CASOS DE COVID-19 NO SUL DO BRASIL CATEGORIA DO TRABALHO: PRÁTICAS INSTITUCIONAIS INOVADORAS Michelle Dornelles Santare, Júlia Piccinini, Suimara Dos Santos, Gabriela Guimarães Andrade, Maria Luiza Paz Machado HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução: Em dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na China. Uma semana depois, em 7 de janeiro, foi confirmada a identificação de um novo tipo de coronavírus, o SARS-coV-2. Logo após, a denominada COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia¹. Já passado um ano e meio desde o início desta pandemia, o surgimento de casos e de óbitos ainda é percebido de forma considerável no cenário brasileiro, repercutindo no aumento de procura às emergências repercutindo em superlotação destes serviços e ao esgotamento das ações oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS)². Frente a este cenário, os Hospitais e principalmente os serviços de emergência, devem planejar e aprimorar suas capacidades de responder às emergências por síndromes respiratórias, dispondo principalmente de espaços, recursos e profissionais de saúde para atender a essa demanda ainda percebida. Objetivo: Relatar as ações realizadas e desenvolvidas no gerenciamento de novas áreas para atendimento aos pacientes com síndromes respiratórias, além da aquisição de novos recursos e adequação da equipe de enfermagem para as áreas COVID-19. Método: Relato de experiência do desenvolvimento de ações realizadas pelos líderes do serviço de emergência de um hospital de referência da região Sul do Brasil no atendimento à COVID-19. Resultados: Frente ao aumento de casos, o Serviço de Emergência implantou salas específicas a estes atendimentos, totalizando 7 áreas, sendo um ambulatório de classificação de risco, uma sala de decisão médica, quatro clusters e 1 unidade vermelha com 4 boxes de urgência para o cuidado desses pacientes. Além disso, profissionais de outras áreas hospitalares foram transferidos para o Serviço em decorrência do agravamento da pandemia. Associamos a este movimento a capacitação destes profissionais através do setor de educação permanente do hospital em diversos momentos e para muitos assuntos. O hospital inteiro se mobilizou, onde áreas que previamente atendiam a pacientes não-covid foram fechadas e recursos materiais e de profissionais foram remanejados para o atendimento na emergência. Considerações finais: A educação permanente destes profissionais demonstrou-se imprescindível para a qualidade assistencial aos usuários, identificar preditores de desfechos duros como mortalidade intra-hospitalar, necessidade de internação em CTI e tempo de internação prolongada.

Gerenciamento de um serviço de emergência frente aos desafios impostos pelo aumento dos casos de covid-19 no sul do Brasil

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240940/1/001141020.pdf

Gerenciamento de um serviço de emergência frente aos desafios impostos pelo aumento dos casos de covid-19 no sul do Brasil

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