Almeida, Thayná de

Duarte, Maria de Lourdes Custódio

Fidélis, Bruna Santos

Garcia, Yanka Eslabão

Lima, Juliana da Silva

Silva, Daniela Giotti da

Verginio, Bruna Gottlieb

Portuguese

Lume 5.8

41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 268 processo saúde-doença, afetando de forma física e mental esses trabalhadores. O estresse, é caracterizado como uma série de respostas do nosso organismo frente a um episódio no qual ultrapassa os meios que o ser humano possui para enfrentar em um dado momento. As respostas do organismo são percebidas através de estímulos que geram excitação emocional, que diante de um determinado problema passa por um período de adaptação estabelecendo o aumento da secreção de adrenalina e cortisol, o que acarreta em manifestações sistêmicas que a longo prazo resultam em distúrbios fisiológicos e psicológicos no indivíduo Dentre os sintomas psicológicos mais frequentes estão a fadiga, mau humor, irritabilidade, absenteísmo, ansiedade, baixa produtividade, déficit nas relações interpessoais e exaustão emocional, podendo gerar grande impacto na vida profissional e social dos profissionais. Objetivo: Verificar sintomas psicológicos do estresse em profissionais da enfermagem. Método: Estudo transversal, realizado no período de maio a setembro de 2020, em um hospital universitário. A amostra foi composta por 180 profissionais da enfermagem lotados nas unidades de internação clínicas e cirúrgicas. O instrumento utilizado foi a escala de Sintomas de Estresse e os dados foram analisados através de estatística descritiva. Resultados: A média de idade foi de 42,9±8,7 anos, com 59 (32,6%) enfermeiros e 121 (67,4%) profissionais de nível médio. Sintomas psicológicos ocorreram em 155 (86,1%) profissionais, sendo 57 (96,6%) enfermeiros e 98 (81%) do nível médio. O nível geral de sintomas psicológicos é de 2,6 pontos, com 74 (47,7%) profissionais acima da média. Os sintomas prevalentes foram ansiedade (3,6 pontos), seguido de alterações no humor, angústia e preocupação excessiva, todos com 3,0 pontos. Conclusão: A manutenção de sintomas psicológicos por longos períodos leva o trabalhador da enfermagem ao sofrimento psíquico crônico. Os resultados apresentados foram coletados em período de pandemia, sugere-se novas pesquisas para avaliar se estes sintomas irão se manter fora deste período atípico. 1499 PANDEMIA COVID-19: MUDANÇAS NO COTIDIANO DOMICILIAR E DE TRABALHO DE ENFERMEIRAS DE UM AMBULATÓRIO DE QUIMIOTERAPIA CATEGORIA DO TRABALHO: PESQUISA Bruna Santos Fidélis, Thayná de Almeida, Yanka Eslabão Garcia, Daniela Giotti da Silva, Bruna Gottlieb Vergínio, Juliana da Silva Lima, Maria de Lourdes Custódio Duarte UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Introdução: A pandemia da COVID-19 trouxe inúmeras alterações e desafios na rotina da sociedade. Com o aumento dos casos e óbitos pela doença, foram necessárias implementações de medidas de distanciamento social e controle da transmissão do vírus¹. Diante disso, os profissionais de saúde tiveram que se adaptar às mudanças em seus ambientes laborais e domiciliares1-2. Objetivo: Identificar as mudanças ocorridas no cotidiano domiciliar e de trabalho com o advento da pandemia da COVID-19 de enfermeiras em um ambulatório de quimioterapia. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório e descritivo realizado em um hospital universitário do sul do País no período de Fevereiro a Março de 2021. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada com 11 enfermeiras atuantes do ambulatório de quimioterapia da instituição. A análise de dados foi realizada de acordo com a análise de conteúdo de Minayo3. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da instituição, sob o nº 4.493.340. Resultados: As participantes, quando questionadas sobre as principais mudanças no seu cotidiano de trabalho e domiciliar devido a pandemia, relataram os hábitos de higiene no trabalho e em sua casa, destacando o cuidado com a lavagem de mãos, uso de EPI’s e separação de roupas e objetos para prevenir o seu contágio e de familiares. Com o fechamento das escolas e a implementação do isolamento social, houveram maioresdificuldades em relação à administração do tempo na rotina domiciliar, assim como a indisponibilidade das redes de apoio das participantes no cuidado aos filhos. No ambiente de trabalho foram identificadas estratégias para diminuir a transmissão entre pacientes, como a triagem para identificação de sintomas, e entre a equipe de enfermagem foram adotadas restrições nos espaços de convivência, reuniões remotas e modificação no número máximo de profissionais no ambiente laboral. Considerações finais: Portanto, a pandemia ocasionou modificações importantes nas rotinas institucionais e pessoais das trabalhadoras. As transformações desse contexto demandaram atenção aos cuidados com o vírus e também um aumento da carga horária de trabalho, quando considerados os afazeres do lar, trazendo impactos importantes no dia a dia das enfermeiras.

Pandemia covid-19 : mudanças no cotidiano domiciliar e de trabalho de enfermeiras de um ambulatório de quimioterapia

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/241158/1/001142096.pdf

Pandemia covid-19 : mudanças no cotidiano domiciliar e de trabalho de enfermeiras de um ambulatório de quimioterapia

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