Azzolin, Karina de Oliveira

Bonatto, Vanessa Frighetto

Mota, Ana Laura Rodriguez da

Nunes, Camila Maiato

Pereira, Raví Pimentel

Santana, Luísa Brehm

Portuguese

Lume 5.8

41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 35 objetiva avaliar o mecanismo de ação da frutose-1,6-bisfosfato (FBF) na sepse e seu efeito protetor no tratamento da EAS. Métodos: Trata-se de um estudo experimental controlado, utilizando camundongos Mus musculus - C57Bl6, machos. Os animais foram divididos nos grupos controle, sham, sepse e sepse+FBF. No grupo sepse, a sepse é induzida por cápsula intraperitoneal contendo E. coli e fezes do animal. O grupo Sham sofreu interferência cirúrgica. O naive não passou por procedimento. O sepse+FBF recebeu FBF 500mg/kg no momento da indução. A eutanásia ocorreu 12 horas após a indução e o sangue e encéfalo foram coletados. Foram avaliados marcadores oxidativos, bioquímica, histologia e imagens de microPET scan. Resultados: O tratamento com FPB apresentou efeito protetor frente às alteraçõesdo metabolismo glicolítico cerebral durante a sepse, especificamente com efeito protetor contra a redução de metabolismo cerebral total e em regiões específicas, como córtex e hipocampo. A análise por meio do microPET scan, em Standardized Uptake Values, com o biomarcador 18F-fluoro-2-desoxi-D-glicose, demostrou melhora na captação de glicose na comparação entre o grupo sepse+FBF e o sepse (p<0,005), tanto no que diz respeito ao metabolismo cerebral total, quanto no córtex e hipocampos. Conclusões: com base nos resultados preliminares, podemos sugerir que o tratamento com FBF possui efeito protetor frente à redução do metabolismo cerebral consequente da encefalopatia associada à sepse experimental.   2370 SINTOMAS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES COM COVID-19 APÓS ALTA DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: RESULTADOS PARCIAIS CATEGORIA DO TRABALHO: PESQUISA Luísa Brehm Santana, Vanessa Frighetto Bonatto, Ana Laura Rodriguez da Mota, Camila Maiato Nunes, Ravi Pimentel Pereira, Karina de Oliveira Azzolin  UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução: A COVID-19 é uma doença em investigação que pode demandar longa permanência em unidade de terapia intensiva (UTI). O impacto dos cuidados críticos e as sequelas da doença podem levar a alterações de humor, podendo reduzir a qualidade de vida dos pacientes. Objetivos: Avaliar sintomas de ansiedade e depressão após a alta em pacientes que tiveram internação prolongada em UTI por COVID-19. Métodos: Coorte prospectiva. Estão sendo incluídos pacientes com RT-PCR positivo para SARS-CoV-2 internados em UTI por no mínimo 72 horas com 18 anos ou mais. Coleta de dados por ligações telefônicas um e três meses após alta da UTI. A primeira coleta contempla questões referentes a três meses pré-internação. Coletadas variáveis sociodemográficas, clínicas e avaliados sintomas de ansiedade e depressão através da Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), composta por 14 itens que pontuam de zero a três, com duas subescalas. O corte de possível transtorno é 9 pontos ou mais em cada. Dados analisados no software SPSS. Realizou-se teste Wilcoxon para comparar os resultados um e três meses após alta. CAEE nº 33690520.1.0000.5327. Resultados: Foram incluídos 260 pacientes, 53% do sexo masculino, com média de idade de 55,5±13,7 anos e tempo de internação na UTI de 11(6-20) dias. No primeiro mês após alta da UTI, 36 (13,8%) pacientes realizavam acompanhamento psicológico e, no terceiro mês, 38 (16,5%). Antes da internação, 84 (32,3%) sentiam-se moderadamente ansiosos ou deprimidos e 19 (7,3%), extremamente. Um mês após a alta, 106 (40,8%) estavam moderadamente ansiosos ou deprimidos e 32 (12,3%), extremamente. Após três meses, 88 (38,1%) e 39 (16,9%) sentiam-se moderadamente e extremamente ansiosos ou deprimidos, respectivamente. No escore de ansiedade, a mediana foi 5 (3-8) após um mês de alta e 5(3-10) após três meses. O escore de depressão teve mediana de 4 (2-7) e 5 (2-9) um e três meses após a alta, respectivamente. Quando comparadas as medianas dos escores em um e três meses após a alta, houve diferença estatisticamente significativa entre os sintomas de depressão (p=0,007). Conclusão: Pacientes com internação prolongada em UTI por COVID-19, em avaliação após a alta, apresentaram maiores níveis de ansiedade e depressão do que antes da internação. Houve piora significativa nos sintomas de depressão três meses após a alta. São necessários mais estudos para melhor compreensão do impacto da internação em UTI por COVID-19 na saúde mental dos pacientes a longo prazo.      

Sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com covid-19 após alta de unidade de terapia intensiva : resultados parciais

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Sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com covid-19 após alta de unidade de terapia intensiva : resultados parciais

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