Andrade, Cristiano Feijó

Araújo, Luis Felipe Lopez

Cadore, Rafael Panosso

Lorenzi, William

Moreschi, Alexandre Heitor

Oliveira, Guilherme Augusto de

Santos, Douglas Elias

Saueressig, Mauricio Guidi

Portuguese

Lume 5.8

R 345                                                                                                                                                                                                          J Bras Pneumol. 2014;40(supl.1R):R1-R450XXXVII Congresso Brasileiro de Pneumologia e TisiologiaXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia RespiratóriaX Congresso Sulamericano de BroncologiaGrow-Hill 1998: 1453-1464.2. Sandvliet Rulon H, Heysteeg Mick, Paul Marinus A. A large toracic mass in a 57 year old patient. In: Chest 2000; 117 :897-900.3.Churg Andrew. Localized malignant mesothelioma and other localized pleural tumors. In: USCAP Meeting, Washington, DC, March 1996.4. Zeman Robert K, eds. Solitary fibrous tumors: a series of lesions, some in unusual sites. In: Kyung- Whan Min, MD, Oklahoma City5. Parker Tony,eds. Joint Program in Nuclear Medicine, PET imaging of Pleural Mesothelioma. In: Care Group.harvard.edu, March 16, 1999.6. Hierholzer Johannes, eds. MRI and CT in Differencial Diag-nosis of Pleural Disease. In: Chest 2000; 118:604-609.7. Light Richard W. Clinics in chest medicine, WB. Saunders Company, London. 1985:130-131.8. Walid Abu Arab. Solitary fibrous tumours of the pleura. Eu-ropean Journal of Cardio-Thoracic Surgery 41 (2012) 587-597. PE640    ELASTOFIBROMA DA PAREDE TORÁCICANILTON HAERTEL GOMES; BRUNO DE MORAES GOMES; RENATA MULLER ROSENTHAL; JEFFERSON ANDRE PIRES; PIERO MOTTA BONFADA; EZEQUIEL ROCHA MATTOS; JULIANE DA SILVA NEMITZ; JUNIOR GIL VICENTEUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, PELOTAS, RS, BRASIL.Palavras-chave: Elastofibroma; escapula; tumorIntrodução: O elastofibroma é um tumor benigno de partes moles, estando normalmente localizado no pólo inferior da escápula ou subescapular. Caracteriza-se por um crescimento lento, de maior prevalência a partir da 5ª década e pode ser as-sintomático. Relato de Caso: Paciente I.T.K., 61 anos, femini-no, aposentada, previamente hipertensa, natural e procedente de São Lourenço do Sul – Rio Grande do Sul. Procurou aten-dimento médico devido dorsalgia e cervicalgia com evolução de 3 anos. Realizou ultrassonografia que evidenciou área de aspecto nodular na topografia do músculo grande dorsal, sen-do questionado a possibilidade de lipoma. Foi encaminhada a especialistas, como cirurgião geral, traumatologista e cirurgião plástico, sem ter resolução do problema. Realizou tomografia computadorizada que não evidenciou lesões tumefaciantes na região dorsal. Paciente apresentou crescimento da lesão, piora da dor e associação de dispnéia às atividades do dia-a-dia. Consultou com cirurgião torácico e realizou ressonância mag-nética que evidenciou lesões tumefaciantes com características elastofibromas, medindo 5,5 cm nas regiões subescapulares. Foi submetida a ressecção das lesões bilateralmente, cuja aná-lise anatomopatológica evidenciou elastofibromas. Discussão: O elastofibroma é um tumor insidioso, de baixa prevalência (2% a partir dos 60 anos), ocasionando sintomas na cintura escapular como dor no ombro e limitação de movimentos. A fisiopatologia deve-se a pequenos traumatismos entre escápula e arcos costais posteriores, mas estudos sugerem também um componente genético. A avaliação anatomopatológica é fun-damental para o diagnóstico diferencial com outras patologias como lipoma, lipossarcoma. A ressonância magnética é o exa-me diagnóstico de escolha. O tratamento baseia-se na excisão cirúrgica do tumor, sendo a recidiva tumoral nula se houver ressecção total da lesão.1-Jarvi O, Saxen E: Elastofibroma dorsi.  Acta Pathol Microbiol Scand 1961, 51(Suppl 144):83-84.2-Nagamine N, Nohara Y, Ito E: Elastofibroma in Oki-nawa. A clin-icopathologic study of 170 cases. Cancer1982, 50(9):1794-1805.3-Majo J, Gracia I, Doncel A, Valera M, Nunez A, Guix M: Elastofi-broma dorsi as a cause of shoulder pain or snapping scapula. Clin Orthop Relat Res2001:200-2044-Malghem J, Baudrez V, Lecouvet F,Lebon C, Maldague B, Vande Berg B: Imaging study findings in elastofibroma dorsi. Joint Bone  Spine2004, 71(6):536-541 PE641   CORREÇÃO CIRÚRGICA DE FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA EXTENSA: RELATO DE CASOGUILHERME AUGUSTO OLIVEIRA; RAFAEL PANOSSO CADORE; WILLIAM LORENZI; DOUGLAS ELIAS CALDEIRA DOS SANTOS; MAURICIO GUIDI SAUERESSIG; ALEXANDRE HEITOR MORESCHI; LUIS FELIPE LOPEZ ARAUJO; CRISTIANO FEIJO ANDRADEHOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE, PORTO ALEGRE, RS, BRASIL.Palavras-chave: Fístula; traqueoesofágica; ventilação mecâ-nicaIntrodução: Fístula traqueoesofágica em pacientes intubados é rara, mas suas conseqüências podem ser devastadoras. Como complicações os pacientes podem desenvolver pneumonias as-pirativas recorrentes, prolongando o tempo de ventilação me-cânica. A alta pressão do cuff do tubo orotraqueal é o principal fator de risco. Outros fatores incluem altas pressões de fluxo aéreo, mobilidade excessiva do tubo e duração prolongada da ventilação mecânica. Manejo conservador está indicado até que o paciente tenha estabilidade clínica para ser submetido à correção cirúrgica. As opções cirúrgicas serão expostas no decorrer do relato. Relato do Caso: Paciente de 19 anos, sexo feminino, estudante. Vítima de atropelamento no dia 27/01/13 levada ao Pronto Socorro de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre. Chegada em Glasgow 8 com intubação orotra-queal imediata. Foi realizada correção cirúrgica de fratura na órbita esquerda no mesmo dia. Evolução neurológica foi fa-vorável com tentativa de extubação no dia 30/01, entretanto não conseguiu manter bom padrão ventilatório e necessitou de reintubação, desenvolveu, a seguir, pneumonia e sepse respira-tória. Utilizados diversos antibióticos sem resposta com identi-ficação posterior de germes multirresistentes. Transferida para o Hospital de Clínicas de Porto Alegre 08/02/13, em ventilação mecânica e em uso de vasopressor. Evoluiu com boa resposta aos antibióticos o que possibilitou sua extubação no dia 13/02 totalizando 17 dias de ventilação mecânica. Evoluiu com tos-se, episódios de dispnéia e engasgos. Broncoscopia evidenciou grande fístula traqueoesofágica com diâmetro de 6cm. Rece-beu alta e permaneceu com dieta por SNE até que reunisse condições clínicas para suportar a correção cirúrgica. Reinter-nação em Agosto/13 para abordagem cirúrgica. Realizada no dia 07/08/13, toracotomia direita com liberação da traquéia e esôfago que estava dilatado na área da fístula. Preservou-se flap de tecido esofágico junto à parede traqueal, usado para fechamento da parede posterior da traquéia em substituição à porção membranosa. Realizada esofagorrafia primária. Pacien-te apresentou pneumonia no pós-operatório, realizadas esofa-gostomia e jejunostomia no dia 28/08 para evitar aspirações. Teve alta em 05/09. Após 3 meses de seguimento sem inter-corrências foi fechada a esofagostomia e, após, retirada jeju-nostomia. Mantém acompanhamento com sintomas eventuais de DRGE, em tratamento.  Discussão: O plano cirúrgico inicial era toracotomia direita com esofagectomia + esofagostomia terminal e traqueoplastia intratorácica, no 2º tempo seria rea-lizado levantamento gástrico retroesternal. Outra opção seria o levantamento gástrico no mesmo tempo cirúrgico por via me-diastinal. Entretanto, no trans-operatório foram identificadas condições anatômicas que possibilitaram as rafias primárias. Julgamos ser este um procedimento menos mórbido e que ain-da nos dava a possibilidade de realizar uma das outras opções em um segundo momento no caso de complicações.01.Payne DK, Anderson WM, Romero MD, et al. Tracheoesoph-ageal fistula formation in intubated patients. Risk factors and treatment with high-frequency jet ventilation. Chest 1990; 98:161.02.Harley HR. Ulcerative tracheo-oesophageal fistula during treatment by tracheostomy and intermittent positive pressure ventilation. Thorax 1972; 27:338.03.Stauffer JL, Olson DE, Petty TL. Complications and conse-quences of endotracheal intubation and tracheotomy. A pro-spective study of 150 critically ill adult patients. Am J Med 1981; 70:65.04.Zwillich CW, Pierson DJ, Creagh CE, et al. Complications of assisted ventilation. A prospective study of 354 consecutive R 346J Bras Pneumol. 2014;40(supl.1R):R1-R450 XXXVII Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia     XIII Congresso Brasileiro de Endoscopia Respiratória        X Congresso Sulamericano de Broncologiaepisodes. Am J Med 1974; 57:161.05.El-Orbany M, Salem MR. Endotracheal tube cuff leaks: causes, consequences, and management. Anesth Analg 2013; 117:428. PE642    DOENÇA DE CASTLEMAN COM RARO ACOMETIMENTO PULMONARJOHN ALLEXANDER OLIVEIRA FREITAS; PETRÚCIO ABRANTES SARMENTO; ALINE ALVES LOPES; JULIANA MELO CABRAL DELGADO VIEIRA; CARLOS HENRIQUE BRONZEADOUFPB, JOAO PESSOA, PB, BRASIL.Palavras-chave: Doença de castleman; patologia rara; cirurgia toracicaIntrodução: A Doença de Castleman (DC), também conhecida como hiperplasia angiofolicular, é uma doença rara que cursa com adenomegalias mediastinais em mais de 70% dos casos, embora qualquer cadeia linfonodal possa ser acometida. São descritas três variantes histológicas e duas apresentações clíni-cas da DC. O presente caso trata-se de um homem de 53 anos, portador de DC localizada, variante hialino vascular, acometen-do pulmão esquerdo e linfonodos peribrônquicos. Relato do Caso: F.F.C., masculino, 53 anos, assintomático, foi submetido à radiografia de rotina que detectou incidentaloma no pulmão esquerdo. Tomografia de tórax revelou massa pulmonar ex-pansiva à esquerda. Realizada broncoscopia, a qual mostrou árvore brônquica normal, biópsia de mucosa brônquica sem evidência de neoplasia, assim como escovado; seguimos com mediastinoscopia, que evidenciou linfonodos peribrônquicos aumentados, porém análise histológica negativa para neopla-sia. Diante da falta de diagnóstico, submetemos o paciente a uma videotoracosocopia com biópsia intraoperatória da massa pulmonar (imprint intraoperatório sugeriu neoplasia maligna, porém inconclusivo), devido à massa ser volumosa e central, sem comprometimento neoplásico linfonodal, optou-se por realizar pneumectomia à esquerda associada à linfadenectomia radical. A histopatologia confirmou doença de Castleman va-riante hialino vascular. O paciente evolui bem e permanece em acompanhamento ambulatorial mensal pela cirurgia torácica e hematologia. Discussão: A apresentação unicêntrica da doen-ça de Castleman relaciona-se comumente ao tipo histológico hialino vascular e caracteriza-se por ser assintomática, suspei-tada a partir de exames de rotina alterados e passível de ressec-ção cirúrgica com bom prognóstico. Já a forma multicêntrica apresenta manifestações sistêmicas e respiratórias, lesões em múltiplas cadeias linfonodais e prognóstico reservado. Apesar de ainda não ter etiologia conhecida, hiperplasia reativa e res-posta imune alterada são teorias propostas para tentar explicar o envolvimento dos linfonodos. Há descrição na literatura de associação da DC com miastenia gravis, síndrome POEMS, sín-drome nefrótica, amiloidose, derrame pleural, linfoma de Ho-dgkin, sarcoma de Kaposi e herpes vírus tipo 8.  O diagnóstico da DC é obtido através da anatomopatologia. O tratamento da forma localizada consiste em ressecção da lesão, com exce-lente prognóstico em longo prazo. Para pacientes com lesões irressecáveis ou com comorbidades que impedem a realização da cirurgia, a radioterapia deve ser considerada. Ressalta-se a importância de incluir a DC como diagnóstico diferencial das massas torácicas, linfáticas ou pulmonares. Embora o pulmão seja um órgão raramente acometido, a ressecção da lesão em tempo hábil pode garantir prognóstico favorável com baixos índices de recidiva. 1. YAMASHINA, Thamy et al. Doença de Castleman: hiperpla-sia com aspectos de neoplasia. Revista de Ciências Médicas, Campinas, v.15(2), 173-177, mar./abr.,2006. Disponível em: http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/cien-ciasmedicas/article/view/11292. KRAWCZUN, Guilherme Andrade et al. Doença de Castleman ou hiperplasia angiofolicular como nódulo pulmonar solitário. J Bras Pneumologia. 2007; 33(2): 226-228. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v33n2/16.pdf3. Murinello N, Matos C, Nogueira F. Doença de Castleman: uma apresentação pouco frequente. J Bras Pneumol. 2011; 37(1):129-132. Disponível em: http://www.jornaldepneumolo-gia.com.br/sitetemporario/detalhe_artigo.asp?id=9394. YEKELER, Erdal et al. Castleman’s Disease: a report of two rare cases. Temmuz, 2009, Cilt 17, Say1 3, Sayfa(lar) 210-213. Disponível em: http://tgkdc.dergisi.org/text.php3?id=12455. JOSEPH, Allen et al. An intra thoracic presentation of Cas-tleman’s Disease. Indian Journal of Thoracic and Cardiovascu-lar Surgery, Vellore.2004;20: 207-209. Disponível em: http://medind.nic.in/ibq/t04/i4/ibqt04i4p207.pdf6. FARRUGIA, Piero et al. Castleman’s disease in childhood: report of three cases and review of the literature. Ital J Pedia-tr. 2011; 37: 50.disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3219574/7. Weisenburger DD et al. International Castleman’s Disease Organization, updated: February 24, 2010. Disponível em: http://www.castlemans.org/about8. WESTPHAL, Fernando Luiz et al . Doença de Castleman as-sociada a sarcoma de células dendríticas foliculares e miastenia gravis. J. bras. pneumol.,  São Paulo ,  v. 36, n. 6, Dec.  2010 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=s-ci_arttext&pid=S1806-37132010000600020&lng=en&nrm=i-so>. access on  09  July  2014.  http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132010000600020.9. PINTO NETO, Jorge V.. Síndrome de POEMS (mielo-ma osteoesclerótico). Rev. Bras. Hematol. Hemoter.,  São José do Rio Preto ,  v. 29, n. 1, Mar.  2007 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex-t&pid=S1516-84842007000100018&lng=en&nrm=iso>. ac-cess on  09  July  2014.  http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842007000100018.10. LEAO, J.C. et al . Herpes vírus humano-8 e Sarcoma de Kaposi. Rev. Assoc. Med. Bras.,  São Paulo ,  v. 45, n. 1, Mar.  1999 .   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Correção cirúrgica de fístula traqueoesofágica extensa : relato de caso

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