Echer, Isabel Cristina

Gonçalves, Luiz Felipe Santos

Manfro, Roberto Ceratti

Proença, Maria Conceição da Costa

Ribeiro, A.

Veronese, Francisco José Veríssimo

Portuguese

Lume 5.8

 Rev HCPA 2004; 24 (Supl) 120 funcionalidade, tipo de via aérea artificial e volume de ar corrente. Os sinais vitais são verificados e com estes dados é feita uma rápida avaliação das condições cardiovasculares, associando a observação da coloração da pele e perfusão tecidual. O nível de consciência é avaliado chamando o paciente e observando resposta verbal, por movimentos ou ausentes. Avalia-se a presença de dor. Neste momento cuidados são planejados e executados pela equipe. Após observado esses itens iniciais é realizada uma avaliação mais criteriosa do paciente. O principal objetivo da avaliação respiratória é a manutenção de uma troca gasosa adequada. As funções respiratórias influenciam todos os sistemas corporais, pois estão diretamente relacionados na manutenção do equilíbrio ácido-básico, essencial para o metabolismo celular. No padrão ventilatório observar FR (16-20 adulto e 25-65 criança), ritmo (eupnéia, bradipnéia, taquipnéia, apnéia), volume expiratório, expansão torácica, utilização de musculatura acessória, sons: escuta (gorgolejo – sercreções; chiado - laringoespasmo) e ausculta (estertores – secreções; sibilos - diminuição da luz)}, coloração da pele (cianose sinal tardio), saturação de oxigênio. É importante verificar as respostas dos sistemas cardiovascular e neurológico com relação a adequada troca gasosa. No sistema neurológico avaliar nível de consciência, presença de reflexos protetores (tosse, deglutição, reflexo ciliar), capacidade de resposta ao comando verbal, capacidade de força muscular, orientação auto e alopsíquica, condições motoras e sensibilidade das extremidades bloqueadas (anestesia regional). A maioria da drogas utilizadas em anestesia têm metabolismo com excreção renal. Os rins regulam o equilíbrio hídrico, eletrolítico e ácido-básico e removem produtos desprezíveis e substâncias tóxicas do organismo. Realiza-se um controle rigoroso da ingesta de colóide/cristalóide do intra e pós-operatório, bem como as eliminações nestes períodos. Outros cuidados realizados são: posicionamento do paciente (conforme tipo de cirurgia e condições do paciente; posicionamento da cabeça: com queixo levemente extendido e decúbito levemente elevado e lateralizado, para evitar obstrução da via aérea e risco de aspiração de conteúdo gástrico se náuseas e vômitos), alinhamento corporal anatômico, condições do curativo e ferida operatória, segurança e suporte emocional, informações ao familiares. Esses cuidados descritos visam o alcance do objetivo da URPA, proporcionando recuperação segura, em tempo hábil, com eficiência. Além disso o processo anestesia/cirurgia/recuperação é dinamizado pela atuação de qualidade da equipe de enfermagem.  PERFIL DOS PACIENTES EM LISTA DE ESPERA PARA TRANSPLANTE RENAL INSCRITOS ATÉ JUNHO DE 2004. Proença MC , Flores RV , Betti CFB . Serviço de Enfermagem Médica/Hemodiálise . HCPA. Fundamentação: Segundo Mendes (2004), após a criação e regulamentação da lei dos transplantes em 1997, foi adotado o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) trazendo a captação e distribuição de tecidos, órgãos e partes moles para fins terapêuticos e de transplante. Com estas medidas, deu-se início ao processo de organização de Listas Únicas de Receptores visando coordenar as atividades interestaduais. Objetivo: Identificar o perfil dos pacientes em lista de espera para transplante renal no Centro Transplantador Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) até junho de 2004 quanto: idade, sexo, cor, tipo sangüíneo, profissão e causa da insuficiência renal crônica.Método: Estudo exploratório, descritivo, quantitativo, analisando 290 pacientes inscritos no SNT. Os dados foram analisados com abordagem estatística descritiva e gráficos. Respeitando os aspectos éticos, as informações obtidas foram utilizadas unicamente para o estudo em questão com posterior publicação dos dados.Resultados: Observa-se através dos dados obtidos que 84,84% dos pacientes em lista de espera para transplante renal no HCPA são de cor branca e 60% do sexo masculino. A faixa etária predominante encontra-se entre 40 a 59 anos de idade (59,31%) e o tipo sangüíneo prevalente é o O positivo (47,26%). A ocupação predominante é a do lar (22,07%) e 18,97% dos pacientes são aposentados. Quanto a doença básica destes pacientes destacam-se a hipertensão (25,52%) e o diabetes (11,03%), sendo bastante evidente as causas desconhecidas (26,21%). Considerações Finais: O referente estudo nos proporcionou conhecer melhor o perfil dos pacientes em Lista de Espera para doador falecido inscritos no nosso Centro Transplantador e com isso realizar orientações pré transplante renal de uma forma individualizada.  TRANSPLANTE RENAL: ORIENTAÇÕES PARA PACIENTES E FAMILIARES. Proença MC , Ribeiro A , Veronese F , Echer IC , Gonçalves LF , Manfro R . Serviço de Enfermagem Médica/Hemodiálise . HCPA. Fundamentação: O transplante renal consiste na realização de uma cirurgia na qual um rim normal de um doador é colocado no paciente (receptor) com insuficiência renal crônica. Tem se caracterizado por avanços e modificações recentes significativas, especialmente no que se refere a aspectos imunológicos e suas repercussões nos esquemas imunossupressores (1). Para a realização do transplante renal o paciente e seus familiares necessitam estarem bem informados para apoiar e ajudar na tomada de decisões, para isso é importante esclarecer todas as dúvidas sobre esse tratamento. Objetivos: Aumentar a quantidade de informações aos pacientes e familiares sobre o transplante renal, visando reforçar as orientações para o autocuidado.Método:Este manual foi elaborado a partir de revisão bibliográfica, experiência profissional dos autores, depoimentos de pacientes transplantados renais, familiares e membros da equipe assistencial da Unidade de hemodiálise do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.Resultados: O manual aborda os seguintes assuntos: noções sobre função renal, aspectos acerca do transplante renal (receptores, tipos de doadores), lista de espera para doador falecido, internação, aspectos cirúrgicos e principais complicações do transplante renal, cuidados a serem seguidos após o transplante, medicações, controle ambulatorial, sinais e sintomas de alerta, fornecimento dos medicamentos imunossupressores entre outros.Considerações finais: O manual com informações sobre o transplante renal por escrito permite aos pacientes e familiares o esclarecimento de suas dúvidas, minimizando as dificuldades, contribuindo para a recuperação do paciente e proporcionando uma melhor qualidade de vida. Também facilita o trabalho da equipe, servindo como subsídio no reforço das orientações.   AVALIAÇÃO DA CRIANÇA COM DOR: UMA VISÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM.. Pasin S , Oliveira CL , Nascente C , Negeliskii C , Rodrigues D , Guerra V . Unidade de Recuperação Pós-Anestésica /Serviço de Enfermagem em Centro Cirúrgico . HCPA. FUNDAMENTAÇÃO:A avaliação da dor está incluída no cuidado à criança, porém os profissionais da saúde, incluindo a equipe de enfermagem, tendem a subestimar tanto a dor referida quanto o tratamento analgésico. A falta de compreensão que seja um fenômeno pessoal que não pode ser experimentado por outro indivíduo, o desconhecimento da neurofisiologia 

Transplante renal : orientações para pacientes e familiares

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Transplante renal : orientações para pacientes e familiares

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