Andrade, Cristiano Feijó

Espinel, Júlio de Oliveira

Felicetti, José Carlos

Simoneti, Lucas Elias Lise

Thomaz, Leonardo Dalla Giacomassa Rocha

Zieminizak, Gustavo Diehl

Portuguese

Lume 5.8

R 1 O XIX Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torâcica - Tórax 20 I 5 responsável pela produção de au to-anticorpos dirigidos contra os receptores de acctilcolina. O tratamento atual é pautado na terapêutica clinica c cirúrgica. porém ainda há um grande hiato sobre qual a melhor opção. Objetivos: Avaliar. através de uma revisão sistemática. a eficácia da timectomia quando comparada ao tratamento clinico da MG. Método: Foi fe ita uma busca por ensaios clínicos randomizados (ECR) que comparassem o tratamento clinico e cinirgico da MG nas bases Medline. Embase c Lilacs. Como nenhum ECR foi encontrado, foram aceitos estudos com menor nível de evidência. Os critérios de seleção utilizados foram: comparar os dois tipos de tratamento, possuir pelo menos I O pacientes em cada grupo. Os critérios de exclusão utilizados foram: pacientes com miastcnia gravis timomatosa e monotcrapia. Foi realizada uma mctanàlise proporcional com auxilio do software StatsDircct versão 3. O. 121 e os desfechos avaliados foram: mortal idade. taxas de remissão e melhora. Resultados: A busca encontrou 592 artigos na base Medlinc, 1925 artigos na base Embase c 204 artigos na base Lilacs. Após a exclusão dos estudos duplicados, 51 artigos foram analisados integrahnente c nove foram selecionados para esta revisão. O número total de pacientes avaliados foi de 3. 21 1. A mortalidade nos grupos cirúrg ico c clinico foram respectivamente de 7 e 19%. com diferença estatística significante. A taxa de remissão nos grupos foi de 170fo para o grupo cirúrgico c de 1 3% para o clinico. sem significãncia estatística. Para o desfecho melhora, o grupo cirúrgico apresentou uma taxa de 231\b e o clinico de 29%, também sem diferença estatística. Conclusão: Apesar da baixa evidência disponível na literatura c da alta heterogeneidade encontrada, a timcctomia pode ser considerada uma opção tcrapeutica na MG, com taxas de remissão c melhora semelhantes ao tratamento clinico c. talvez. com menor taxa de mortalidade. ÁREA DE CONHECIMENTO - MALFORMAÇÕES, INFECÇÕES E SUPURAÇÕES PULMONARES tiD TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS MALFORMAÇÕES PULMONARES EM PACIENTES PEDIÁTRICOS. ANÁLISE DE 73 PACIENTES CRISTIANO FEIJÔ ANDRADE' : JULIO DE OLIVEIRA ES-PINEL'~ JOSÉ CARLOS FELICE'ITP: LUCAS ELIAS USE SlMONETF; GUSTAVO DlEHL ZlEMlNlZAK' : LEONARDO DALLA GlACOMASSA ROCHA THOMAZ' 1. HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO E HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE, PORTO ALEGRE, RS, BRASIL; 2. HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO, PORTO ALEGRE, RS, BRASIL. Introdução: As malfonnac;õcs pulmonares fonnam um espectro de doenças pouco freqüentes. com grande variedade de apresentação clinic:• e gravidade, dependendo principalmente do grau de envolvimento pulmonar e de sua local ização na cavidade torácica. Muitos pacientes com malformações congênitas do pulmão podem apresentar sintomas respiratórios ao nascimento, enquanto outros podem permanecer assintomáticos por longos periodos. O manejo dessas lesões depende do tipo de malfonnaçào, da sintomatologia c da experiência de cada serviço de referenda em cin1rgia torácica pcdiátrica. Objetivo: Avaliar os resultados dos pacientes que foram submetidos a ressecções de malformações pulmonares congênitas em serviço de cirurgia torácica pcdiátrica. Método: Foram revisados os prontuários de 73 pacientes submetidos a ressccçõcs de malformações pulmonares congênitas no Hospital da Criança Santo Antônio entre Janeiro de 1999 e Janeiro de 20 15. Os pacientes foram avaliados quanto a dados epidemiológicos. J Bras Pneumol. 20t 5:41(supl.l R):R 1-R96 etiologia da malformação, tipo de procedimento realizado e resultado pós-operatório. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 2,66 anos, sendo 54.81\b do sexo masculino (n=40). Trinta e cinco pacientes (47,91\b) foram operados com até um ano de idade. Foram realizadas 76 ressccçõc:s de malformações pulmonares congênitas em 73 pacientes. uma vez que 3 pacientes possuíam associação de mais de uma malformação congênita. As patologias operadas foram: malformação adenomatóide cistica 40.81\b (n=3 1 - 21 casos do tipo I, 9 casos do tipo 11 c I caso do tipo lll): enfisema lobar congênito 26.35% (n=20): sequestro pulmonar 23,75% (n .. I!J-10 casos do tipo intralobar c 8 casos do tipo cxtralobar): lesões císticas congénitas intrapulmonares 5,21\b (n=4); malformações arteriovcnosas 2,61\'o (n=2) e aplasia pulmonar 1,31\'o (n= I). Quanto ao tipo de rcssecçóio, a segmentcctomia foi o procedimento cinirgico mais realizado 22.81\b (n= 18), seguido de lobectomia inferior esquerda 15,21\'o (no 12), lobectomia superior esquerda 15.2% (n= 12) e lobectomia superior direita 15.2% (ri= 12). Quarenta (52.61\b) rcssecçõcs pulmonares foram realizadas em pulmão direito. Nesta série houve um óbito no pcriodo de 30 dias de pós operatório em um paciente de 1 mês de idade que 1 semana após o procedimento apresentou pneumonia viral devido a vírus Sincicial Respiratório. Conclusões: As malformações pulmonares congênitas formam um grupo heterogêneo de doenças pulmonares. existindo uma tendência para seu tratamento no primeiro ano de vida. A análise individual de cada caso define o tipo de ressccção. podendo-se optar por rcsseçõcs mais econômicas como segmentectomias. Apresenta pouca morbidadc c baixa mortalidade ÁREA DE CONHECIMENTO - TÉCNICAS CIRÚRGICAS (CIRURGIA POR VÍDEO E ROBÓTICA) tJ!m TRATfiMENTO DA SÍNDROME DO DESFILADEIRO CERVICO-TORACICO POR VIOEOTORACOSCOPIA PETRUCIO ABRANTES SARMENTO'; FRANCISCO ANTÔNIO BARBOSA DE QUEIROGA': JOSE MOREIRA DOS SANTOS NE'IT01 I. GRUTÔRAX- GRUPO PARAI/BANO DE TÓRAX, JOÃO PESSOA, PB. BRASIL; 2. HOSPITAL DE MESSEJANA, FORTALEZA. CE, BRASIL Introdução: A sindrome do desfiladeiro cérvico- torácico (S DCT) resume-se a compressão do conjunto composto pela artéria c veia subclávia. alem da raiz do plcxo braquial, ao longo de seu trajeto através da transição cérvico-torácica. até a saída do tórax. Diante falha do tratamento conservador, a corrcç5o cirúrgica está indicada. Porém, há na literatura médica. pouco acerca da técnica video-assistida para correção do SDCT. Objetivo: Demonstrar a factibilidade c segurança da abordagem minimamente invasiva para ressecçào da primeira costela por vidcotoracoscopia, além do menor tempo de internação c retorno às atividades diárias. Metodologia: Desde 2005 até a data vigente, um total de lO pacientes, com idade média de 38,5 anos (22-55), igualmente divididos entre os dois sexos, foram operados com a técnica supracitada. Resultados: No total foram li cirurgias, já que, em uma delas. a correção foi bilateral. Quanto ao lado, 6 foram à esquerda e 5 à direita. O tempo de seguimento foi de 4 a 62 meses. sendo o tempo médio de internação foi de 4 dias (2-6 dias). Discussão: Apesar do crescimento do vidcotoracoscopia, o uso desta abordagem para o \Tatamento da SDCT é ainda modesta, com poucas publicações na literatura médica. que mostram redução do tempo de internação e morbidade pós-operatória. Conclusão: A vidcotoracoscopia oferece boa exposição para ressecção da primeira costela. promovendo um menor período de internação e retorno mais precoce às atividades diárias. 

Tratamento cirúrgico das malformações pulmonares em pacientes pediátricos : análise de 73 pacientes

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Tratamento cirúrgico das malformações pulmonares em pacientes pediátricos : análise de 73 pacientes

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