Barcelos, Joice Fonseca

Costa, Izadora Paula Estanislau da

Faria, Larissa dos Santos

Ferreira, Fernanda de Morais

Freire-Maia, Fernanda Bartolomeo

Lenzi, Tathiane Larissa

Miranda, Juliana Freire-Maia

Pordeus, Isabela Almeida

Portuguese

Lume 5.8

PI0053 Eficiência mastigatória e presença de sintomas de DTM em pacientesClasse III tratados por meio de ortodontia e cirurgia ortognáticaOliveira NA*, Gevaerd R, Degan VV, Borges LS, Picinato-Pirola M, Venezian GC, Vedovello SAS,Menezes CCP ós Graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIOOMETTO.O objetivo foi comparar a eficiência mastigatória e presença de sintomas sintomas de disfunçãotemporomandibular (DTM) em sujeitos com má oclusão esquelética de Classe III tratadoscom protocolo ortodôntico cirúrgico em três tempos clínicos. A amostra foi composta por12 participantes portadores de má oclusão esquelética de Classe III. Para a coleta dos dadosreferente à função mastigatória, foi aplicado um questionário de avaliação da Qualidade daMastigação e adicionalmente foi realizado o Protocolo Expandido de Avaliação MiofuncionalOrofacial (AMIOFE-E), através de imagens videogravadas. Para a avaliação da presençade sintomas de DTM, os sujeitos responderam o Protocolo para Centros Multidisciplinarespara a Determinação dos Sinais e Sintomas Temporomandibulares (Pro DTMmulti). Todosos procedimentos foram realizados nos tempos clínicos: antes da realização da cirurgiaortognática; 60 dias e 180 dias após a realização da cirurgia. Para análise dos dados foramaplicados modelos lineares generalizados para medidas repetidas no tempo (p<0,05).Observou-se que o impacto negativo da qualidade da função mastigatória diminui após 180dias da cirurgia em relação à avaliação antes da cirurgia, tanto para a percepção da qualidademastigatória quanto pela avaliação da eficiência mastigatória. Os sintomas de DTM reduziramapós 180 dias da cirurgia ortognática em comparação ao tempo antes da cirurgia.Conclui-se que após 180 dias da cirurgia ortognática ocorre melhora na função mastigatória eredução dos sintomas de DTM.PI0054 Preferência de crianças e responsáveis pela aparência e sexo docirurgião-dentista - um estudo preliminarSantos LA*, Braga ACS, Silva-Junior AR, Neves ATSC, Oliveira F R, Aranha AMF, Guedes OA,Volpato LEROdontologia - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ.Este estudo preliminar objetivou analisar a preferência de crianças e seus responsáveis emrelação à aparência e sexo do cirurgião-dentista, e relacioná-las com os níveis de ansiedadeda criança. Para isso foram apresentadas fotos de modelos masculino e feminino vestindodiferentes jalecos (branco, azul escuro e estampado) para os pares criança/responsável paraque estes apontassem sua preferência. A ansiedade das crianças foi medida por meio da Escalade Ansiedade Children's Fear Survey Schedule-Dental Subscale. Este estudo foi aprovado peloComitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Cuiabá sob o parecer no 3.088.269. Foramentrevistados 30 crianças (10 meninos e 20 meninas) e 30 responsáveis (7 homens e 23mulheres). Não houve diferença (p=0,071) entre a idade dos meninos (7,4 anos + 1,17) e dasmeninas (8,95 anos + 2,46). Os meninos preferiram o cirurgião-dentista vestindo com jalecobranco ou azul, diferente das meninas que preferiram a cirurgiã-dentista, independentementedo tipo de jaleco (p = 0,007). Entre os responsáveis não houve diferença na preferência dosprofissionais em relação ao sexo ou tipo de jaleco (p= 0,105). Em relação à ansiedade foiobservado que os meninos foram mais ansiosos que as meninas com scores de 34,8 + 5,9 e22,90 + 2,0, respectivamente (p= 0,024).Os meninos foram mais ansiosos que meninas e preferiram ser atendidos por profissionaishomens de jaleco branco ou azul enquanto as meninas preferiram ser atendidas por mulheres.Para os responsáveis o sexo do profissional e o tipo de jaleco não exerceu influencia na suapreferência.PI0055 Viabilidade de fibroblastos de dentes decíduos humanos frente auma membrana bioestimuladora dentino-pulparBezerra MKS*, Bergamo, MTOP, Vitor LLR, Costa SA, Oliveira RC, Oliveira TM, Machado MAAM,Lourenço-Neto NOdontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO P AULO - BAURU.O presente trabalho avaliou a viabilidade celular frente a uma membrana bioestimuladoradentino-pulpar a base de quitosana contendo cimento Portland. Fibroblastos provenientes dapolpa de dentes decíduos (HPF) foram utilizados e testados frente aos seguintes grupos: G1- membrana sem cimento, G2 - membrana + cimento Portland, G3 - membrana + cimentoPortland + Iodofórmio, G4 - membrana + cimento Portland + Zircônia e G5 - MTA. Um meiocondicionado contendo os materiais testados foi preparado para cada grupo, segundo a normaISO 10993-12:2004. As células foram então tratadas com os meios condicionados duranteos períodos experimentais de 24, 48 e 72 horas. Passados os tempos propostos, a viabilidadecelular foi avaliada por meio do Ensaio do Cristal Violeta (CV). Para análise dos dados obtidosfoi utilizada ANOVA a dois critérios, seguido pelo teste de Tukey (p<0,05). Os resultadosdemonstraram maiores valores após 48 e 72 horas, respectivamente, e menor viabilidade paraG5 em relação aos demais grupos. Para proliferação celular, os grupos G3 e G4 apresentarammelhores resultados quando comparados a G1, G2 e G5.As membranas possibilitaram a proliferação celular, indicando, portanto, propriedade debiocompatibilidade para os ensaios in vitro, o que pode ter bastante importância para umaabordagem terapêutica de bioestimulação pulpar, porém estudos in vivo são necessários para acomprovação da real eficácia clínica do material.Apoio: FAPESP - 2018/08236-7PI0056 Alfabetismo em saúde bucal de responsáveis por crianças atendidasna Faculdade de Odontologia -UFMG e fatores associadosBarcelos NS*, Cardoso RM, Neves ETB, Granville-Garcia AF, Paiva SM, Ferreira FMOdontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS.Este estudo objetivou mensurar o nível de alfabetismo em saúde bucal (ASB) de responsáveispor crianças atendidas nas clínicas da FAO-UFMG e os fatores a ele associados. O ASB foimensurado usando o Breald-30, aplicado por uma pesquisadora calibrada. Os responsáveisresponderam questionário sociodemográfico e econômico. As análises foram feitas no SPSSStatistics (versão 20.0). Foram entrevistados 310 responsáveis, com idade média de 38 anos(DP 9,9), renda média de R$ 2720,71 (min. 400,00 - máx. 22000,00), sendo 69% mães dascrianças que recebiam atendimento. 32% não estava trabalhando fora de casa e os demaisapresentavam ocupações variadas. 73% eram casados/união estável, 40% se auto declararambrancos e 36% pardos. 84% tinham até o colegial e 15% ensino superior. A mediana dosescores do Breald-30 foi de 23 (min. 0 - máx. 30), sendo significativamente maior entreresponsáveis que trabalhavam em áreas de saúde e/ou educação comparados às demais áreas(testes Kruskal-Wallis e Dunn-Bonferroni, p < 0,05), e entre quem buscava atendimento paraprevenção comparados a tratamento/dor (teste Mann-Whitney, p = 0,009).Houve correlação positiva e significante dos escores do Breald-30 com renda familiar (rs =0,129; p = 0,028) e anos de estudo formal (rs = 0,584; p < 0,001) do responsável. Não houveassociação com idade, etnia, estado civil e tempo de tratamento da criança na UFMG (p >0,05). Os responsáveis por crianças atendidas na FAO-UFMG apresentaram um satisfatórionível de ASB e este esteve associado a variáveis socioeconômicas e ao motivo de busca poratenção odontológica.Apoio: CAPES - 071/2013PI0057 Percepção de crianças em dentição mista e de seus responsáveisquanto a presença do primeiro molar permanente e a situaçãoclínica do denteBarcelos JF*, Faria LS, Costa IPE, Freire-Maia J, Freire-Maia FB, Lenzi TL, Ferreira FM,Pordeus IAOdontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS.O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a percepção de crianças, atendidas nas clínicasde Odontopediatria da UFMG, e de seus responsáveis quanto a presença do primeiro molarpermanente (1ºMP) e a situação clínica do dente. As entrevistas constavam de perguntassimples sobre a percepção da presença dos 1ºMP aos responsáveis que assinaram o TCLE eàs crianças que concordaram em participar. Para detecção de cárie dos 1ºMP foi utilizado oICDAS. 8% das crianças perceberam o 1ºMP e dessas todas falaram que ele não iria esfoliare apenas uma disse que era dente permanente. 100% das crianças que perceberam o 1ºMPtinham irmãos mais velhos e o dente já se encontrava em oclusão funcional. 11% dos paisperceberam o 1ºMP, sendo que não houve associação entre a percepção da criança e a dos paissobre a presença desse dente (teste de qui-quadrado, p = 0,529). Dos molares presentes emboca, 17% estavam hígidos, 77% apresentavam mancha branca ou cavidade em esmalte e 6%cavidade envolvendo a dentina. O percentual de 1ºMP livres de cárie foi maior entre os paisque auto avaliaram bem a sua própria saúde bucal e a de sua criança (teste de qui-quadrado detendência linear, p = 0,005 e p = 0,024 respectivamente).Os resultados indicaram que poucas crianças e responsáveis perceberam a presença do 1ºMPem boca e que a maioria dos 1ºMP já apresentava lesão cariosa durante a dentição mista,salientando a importância da abordagem preventiva com vistas a preservar a saúde desse dente.Apoio: CNPq - 05/2017PI0058 Ocorrência de dor durante administração intranasal de sedativos emodontopediatria: ensaio clínico randomizadoVilela EM*, Abe GM, Anabuki AA, Costa PSS, Daher A, Costa LRRSOdontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS.Sugere-se que formulações endovenosas de sedativos, utilizadas em administração intranasal(IN), são desconfortáveis para crianças. Avaliou-se, neste ensaio clínico, a ocorrência dedor durante a administração intranasal de sedativos em 83 crianças menores de 7 anossedadas para tratamento odontológico com um dos regimes: (KMIN) cetamina e midazolamintranasal, (KMO) cetamina e midazolam oral e (MO) midazolam oral. Os momentos deavaliação foram: T0=antes da administração do sedativo; T1=administração de sedativosorais; T2=administração de cetamina IN; T3=administração de midazolam IN. As criançasreceberam placebos IN ou oral conforme o grupo do sedativo. Dois avaliadores mascarados,treinados e calibrados para a "Child Facial Coding System" (CFCS), avaliaram 13 ações faciaisdas crianças em vídeos de alta definição obtidos durante o procedimento, totalizando escoresde intensidade de dor entre 0 e 23. A mediana de escores totais na CFCS em T0 foi 0,0(primeiro quartil = 0,0 - terceiro quartil = 3,0) e não diferiu entre os grupos (P=0,53). Durantea administração dos sedativos, os maiores escores observados em cada grupo foram (P<0,05):KMIN - T2 (12,0; 8,8-14,3) e T3 (13,2; 9,3-15,7); KMO - T2 (7,9; 3,1-12,0); MO - T2 (11,0;6,6-13,8).Concluiu-se que cetamina e midazolam provocam dor moderada à administração intranasal, eque crianças sedadas com midazolam oral sentem desconforto com a administração de placebointranasal.Apoio: CNPq - 449950/2014-0Proceedings of the 36th SBPqO Annual Meeting Braz Oral Res 2019;33(suppl 2) 100

Percepção de crianças em dentição mista e de seus responsáveis quanto a presença do primeiro molar permanente e a situação clínica do dente

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