Uma indústria da reforma escolar tem se desenvolvido nos Estados Unidos, desde a publicação do relatório encomendado, A Nation at Risk, de 1983. Esse movimento pela reforma escolar foi impulsionado pela teoria do capital humano, pela influência do lobby empresarial, pelo apoio bipartidário dos testes da responsabilização por meio da introdução de uma avaliação padronizada e por grandes fundações filantrópicas como as de Bill Gates, Sam Walton e Eli Broad. Esse capítulo defende que o estudo minucioso de que necessitamos exige novas teorias de poder e das relações políticas. Enquanto os atores políticos tradicionais foram cruciais na promoção da legislação a respeito das reformas educacionais, novos e bem-financiados atores políticos promoveram essas reformas por meio da criação daquilo que Edelman (1988) chamou de espetáculo político, resultando em uma cultura de performatividade (Lyotard, 1984) e na privatização de grandes setores da escolarização pública.A school reform industry has developed in the U.S. dating back to the 1983 commissioned report A Nation at Risk. This school reform movement was driven by human capital theory, the influence of the Business lobby, bipartisan support of high stakes accountability through standardized testing, and venture philanthropists like Bill Gates, Sam Walton, and Eli Broad. This article argues that a thorough understanding of this movement requires new theories of power and politics. While traditional political actors were instrumental in promoting school reform legislation, new well-funded political actors promoted it through the creation of what Edelman (1988) called political spectacle resulting in a culture of performativity (Lyotard, 1984) and the privatization of major sectors of public schoolin