Prato, Brenda Santaiana

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2016: SIC - XXVIII SALÃO DE INICIAÇÃOCIENTÍFICA DA UFRGSAno 2016Local Campus do Vale - UFRGSTítulo VARIAÇÃO DO NÍVEL DE FIBRA NA DIETA DE GESTAÇÃO DEFÊMEAS SUÍNAS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A DIGESTIBILIDADEDOS NUTRIENTESAutor BRENDA SANTAIANA PRATOOrientador ANDREA MACHADO LEAL RIBEIRO  VARIAÇÃO DO NÍVEL DE FIBRA NA DIETA DE GESTAÇÃO DE FÊMEAS SUÍNAS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES  Brenda Santaiana Prato1; Andréa Machado Leal Ribeiro2  1Graduanda em Zootecnia – UFRGS; ²Departamento de Zootecnia – Faculdade de Agronomia – UFRGS.    A utilização de fibra na dieta de gestação pode auxiliar no controle de peso, minimizar o estresse decorrente do confinamento e da restrição alimentar sofrida por essa categoria animal, além de influenciar positivamente o desempenho produtivo das matrizes e leitões. O objetivo deste estudo foi avaliar a variação do nível de fibra bruta na dieta fornecida dos 74 aos 114 dias de gestação sobre a digestibilidade dos nutrientes. Foram utilizadas 33 porcas distribuídas em um delineamento experimental inteiramente casualizado. Os níveis de fibra bruta (FB) nos tratamentos (T) foram: 3,3%, 7,0% e 10,1%. Para aumentar o nível de fibra a quirera de arroz e o farelo de soja foram substituídos parcialmente por farelo de arroz desengordurado e casca de soja. O consumo diário de nutrientes e energia foram similares para todo o período de gestação estudado, diferindo apenas o volume de ração consumida, que para o período dos 74 aos 90 dias de gestação foi de 2,10, 2,21 e 2,40 kg/dia, e para 91 a 111 dias de 2,47, 2,65 e 2,85 kg/dia para T1, T2 e T3, respectivamente. Os dados foram submetidos a ANOVA pelo procedimento MIXED do SAS, e as médias comparadas pelo teste de Fisher (LSD). Os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) (%) da matéria seca, energia bruta, proteína bruta, carboidratos não fibrosos, matéria orgânica e a energia digestível foram decrescentes (P<0,05) à medida que a FB da dieta foi aumentada. O CDA (%) do extrato etéreo não foi influenciado pelos tratamentos. O desempenho produtivo e reprodutivo das fêmeas na gestação e lactação, e o peso dos leitões ao nascimento não foram influenciados (P>0,05) pelos tratamentos, no entanto, o ganho médio diário das leitegadas apresentou um efeito linear crescente (P < 0,05) com o aumento da FB da dieta. Foi possível concluir que houve diminuição na digestibilidade dos nutrientes e energia com o aumento da FB na dieta, sem ter afetado, porém, o desempenho das matrizes na gestação, lactação e dos leitões ao parto. Por outro lado, o uso da fibra na gestação melhorou o ganho de peso dos leitões na lactação. 

VARIAÇÃO DO NÍVEL DE FIBRA NA DIETA DE GESTAÇÃO DE FÊMEAS SUÍNAS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES

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