O movimento historiográfico de recuperação da memória das mulheres ou feminina enseja inúmeras pesquisas sobre a situação da
mulher na Idade Média européia, evitando-se a fragmentação e o isolamento do estudo da mulher como ser social. A investigação das
circunstâncias da vida monacal em conventos cirstercienses femininos de León, objeto deste artigo, deixou patente que a vida conventual
dispunha de âmbito de autonomia e autodeterminação, por causa da origem nobre das monjas de León, bem superior ao da condição
camponesa (em geral, independentemente de ser homem ou mulher)