MÍDIAS SOCIAIS E TECNOLOGIAS DE APROXIMAÇÃO COMO ESTRATÉGIAS POTENCIALIZADORAS PARA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE EM TEMPOS DE PANDEMIA

Abstract

Pensar estratégias de Educação Permanente em Saúde (EPS) em tempos de Pandemia significa reinventar formas de produzir saúde e saberes, além de reafirmar o protagonismo dos trabalhadores, que representam a própria razão da existência da EPS. O objetivo desse relato é apresentar a experiência do Programa de Educação Permanente em Saúde – Sistema Prisional, que ocorreu de forma virtual, utilizando mídias sociais e tecnologias de aproximação. O programa foi desenhado no período pré-pandemia, oportunizando o encontro, troca de experiências, discussão dos problemas regionais e a construção coletiva de propostas de intervenção. O principal desafio foi manter a fidelidade aos princípios da EPS em um ambiente virtual. Foram exploradas as possibilidades que se apresentavam a cada nova etapa, identificando lacunas e oportunidades de experimentação. Foram organizadas 11 lives e 7 Rodas de Conversa virtuais a partir da programação inicialmente proposta, que foram transmitidas ao vivo pelo YouTube. Pela interação no chat foram identificados profissionais com experiências significativas, que foram convidados a participar das lives seguintes. O ponto alto do programa foram as Rodas de Conversa, organizadas por Macrorregião de Saúde, nas quais todos os participantes tiveram oportunidade para discutir questões relacionadas ao cotidiano de trabalho no sistema prisional. O programa teve duração de 6 meses, com mais de 500 participantes, somando trabalhadores da saúde, da segurança pública, gestores, estudantes, pesquisadores e representantes do controle social. Logo, a experiência foi significativa para os participantes e os organizadores, proporcionado inovações ao tema e na metodologia de desenvolvimento.  Palavras-chave: Educação Continuada. Prisões. Tecnologia Biomédica

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