Os impasses ao acesso à intersubjetividade: observações clínicas de um bebê com risco de evolução autística

Abstract

Este artículo se propone abordar los impases experimentados por un bebé con riesgo autista en su proceso de subjetivación. Existen estudios sobre bebés que precozmente se niegan a establecer intercambios con el objeto materno, imposibilitando que la madre entre en identificación con él, poniendo sobre la mesa que el autismo infantil no se limitaría a una falla materna, sino que se trataría de una patología multifactorial. Se plantea, cuáles intervenciones clínicas son necesarias para que madre y bebé puedan (re)escribir una nueva narrativa psíquica, que posibilite un verdadero encuentro diádico. ¿Habría un tipo específico de intervención y manejo clínico en los bebés con riesgo de autismo? ¿Cómo el psicoanálisis contemporáneo, basado en la lectura de la intersubjetividad y de lo intrapsíquico, ayudaría a entender la clínica de la intervención precoz? Cet article aborde les entraves d'un bébé à risque autistique à développer son processus de subjectivation. Des études récentes montrent que certains bébés ne sont pas capables de développer des échanges avec leur objet maternel, ce qui montrerait que l'autisme infantile ne se limiterait pas seulement à un échec de la mère d'entrer dans un état d'identification avec son bébé, mais qu'il s'agirait d'une pathologie multifactorielle. Ainsi, quelles interventions cliniques seraient nécessaires pour que mère et bébé puissent (ré)écrire ensemble un nouveau récit psychique, qui leur permettrait de développer une véritable capacité à se rencontrer ? Y aurait-il un type de prise en charge clinique spécifique aux bébés à risque d'autisme? Comment la psychanalyse contemporaine, centrée sur l’intersubjectivité et l’inter-psychisme, peut nous aider à comprendre la clinique d'intervention précoce?This article addresses the failures of a baby with a risk of autism to develop his subjectivation process. Recent studies show that there are babies who – as from the early days of their lives – are not able to develop exchanges with their maternal object, making it impossible for the mother to enter into a state of identification with her baby, which would show that the autism of children would not only be limited to a failure of the mother, but that it would be a multifactorial pathology. Following that perspective, which clinical interventions would necessary so that mother and baby can together (re)write a new psychic narrative, which would enable them to develop a genuine capacity to meet together? Would there be a type of intervention and clinical handling specific to babies with a risk of autism? How can contemporary psychoanalysis, with focus on intersubjectivity and the inter-psychism, could help us to understand early intervention clinic?O artigo aborda os impasses vividos por um bebê com risco de autismo em seu processo de subjetivação. Estudos afirmam que há bebês que, muito precocemente, recusam-se a estabelecer trocas com o objeto materno, impossibilitando que a mãe entre em um estado de identificação com seu bebê, o que colocaria em pauta que o autismo infantil não se limitaria apenas a uma falha materna, mas se trataria de uma patologia multifatorial. Quais intervenções clínicas seriam necessárias para que a mãe e o bebê possam juntos (re)escrever uma nova narrativa psíquica?  Haveria um tipo de intervenção e de manejo clínico específico nos casos de bebês com risco de autismo? E como a psicanálise contemporânea, fundamentada pela leitura da intersubjetividade, nos ajudaria na compreensão da clínica da intervenção precoce

    Similar works