La agricultura familiar y la feria de la economía solidaria en Lages, SC: un análisis desde la perspectiva de los feriantes

Abstract

O objetivo deste texto é refletir sobre a agricultura familiar e sua relação com a Feira Municipal de Economia Solidária de Lages, SC, a partir das percepções dos agricultores familiares feirantes. São colocados em cena alguns tópicos como, qualidade dos produtos e relação com os consumidores; dificuldades encontradas na agricultura familiar; o significado da comercialização direta; a feira e o desenvolvimento da agricultura familiar; vivências e percepções de consumidores, evolução da comercialização; expectativas sobre o futuro da feira. Da fundação de Lages em 1776 até 1940, predominou economicamente a criação de gado de modo extensivo em grandes fazendas, sendo esta atividade sucedida pela atividade da exploração da madeira (1940-1970). Neste contexto, os agricultores familiares ocuparam terras em regiões ribeirinhas ou fundos de fazenda. A produção de subsistência se caracterizava pelo plantio de milho e feijão de modo convencional, criação de animais de pequeno porte, sendo o excedente comercializado na cidade de Lages. A Administração Municipal de 1976-1982, denominada “A Força do Povo” desenvolveu projetos significativos voltados para a agricultura familiar. Na Administração de 2012-2016 a Secretaria de Agricultura e Pesca voltou a priorizar a agricultura familiar, com especial atenção para a organização de feiras de comercialização na cidade. Uma delas, que veio identificada como “Feira Municipal de Economia Solidária”. Em 2014 o movimento conquistou status de política pública. Além dos agricultores familiares, participam outros empreendimentos solidários urbanos. A feira vem num processo de consolidação gerando visibilidade e valorização de seus protagonistas, como nunca aconteceu na história da agricultura familiar na região. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, bibliográfica, associada a pesquisa de campo com roteiro semiestruturado. Espera-se que este trabalho fortaleça a feira como uma manifestação da política pública de economia solidária, provoque a participação de outros empreendimentos solidários do meio rural e urbano, bem como aponte para lacunas existentes no desenvolvimento da agricultura familiar como importante setor da economia regional e garantia da soberania alimentar saudável.The aim of this text is to reflect on family agriculture and its relation with the Municipal Solidarity Economy Fair of Lages, SC, based on the marketers’ perceptions. Topics discussed include product quality and relationship with consumers; difficulties encountered in family farming; the meaning of direct marketing; the fair and the development of family agriculture; experiences and perceptions of consumers, evolution of marketing; expectations about the future of the fair. From the founding of Lages in 1776 until 1940, cattle ranching predominated economically in large farms, being succeeded by the activity of wood exploitation (1940-1970). In this context, family farmers occupied land in riverain regions or farm backgrounds. The production of subsistence was characterized by the planting of corn and beans in a conventional way, raising small animals, with the surplus being commercialized in the city of Lages. "The People's Force", the Municipal Administration between 1976-1982, developed significant projects aimed at family agriculture. In the Administration of 2012-2016, the Secretariat of Agriculture and Fishing once again prioritized family agriculture, with special attention to the organization of trade fairs in the city. One of them was identified as "Municipal Solidarity Economy Fair". By 2014 the movement had achieved public policy status. In addition to family farmers, other urban solidarity enterprises participate. The fair comes in a process of consolidation, generating visibility and appreciation of its protagonists, as has never happened in the history of family agriculture in the region. This is a qualitative, descriptive, bibliographical research built on fieldwork with a semi-structured script. It is hoped that this work will strengthen the fair as a manifestation of the public policy of solidarity economy, provoke the participation of other solidarity enterprises of the rural and urban environment, as well as point to existing gaps in the development of family agriculture as an important sector of the regional economy, guaranteeing healthy food sovereignty.El objetivo de este texto es reflexionar sobre la agricultura familiar y su relación con la Feria Municipal de Economía Solidaria de Lages, SC, a partir de las percepciones de los agricultores familiares feriantes. Se ponen en escena algunos tópicos como, calidad de los productos y relación con los consumidores; dificultades encontradas en la agricultura familiar; el significado de la comercialización directa; la feria y el desarrollo de la agricultura familiar; vivencias y percepciones de consumidores, evolución de la comercialización; expectativas sobre el futuro de la feria. Desde la fundación de Lages en 1776 hasta 1940, la ganadería predominó económicamente en las grandes haciendas, y esta actividad fue seguida por la actividad maderera. (1940-1970). En este contexto, los agricultores familiares ocuparon tierras en regiones ribereñas o fondos agrícolas. La producción de subsistencia se caracterizó por la siembra convencional de maíz y frijol, crianza de pequeños animales, siendo los excedentes vendidos en la ciudad de Lages. La Administración Municipal de 1976-1982, denominada "La Fuerza del Pueblo" desarrolló proyectos significativos dirigidos a la agricultura familiar. En la Administración de 2012-2016 la Secretaría de Agricultura y Pesca volvió a priorizar la agricultura familiar, con especial atención a la organización de ferias de comercialización en la ciudad. Una de ellas, que vino identificada como "Feria Municipal de Economía Solidaria". En 2014 el movimiento conquistó status de política pública. Además de los agricultores familiares, participan otros emprendimientos solidarios urbanos. La feria viene en un proceso de consolidación generando visibilidad y valorización de sus protagonistas, como nunca ocurrió en la historia de la agricultura familiar en la región. Se trata de una investigación cualitativa, descriptiva, bibliográfica, asociada a la investigación de campo con guión semiestructurado. Se espera que este trabajo fortalezca la feria como manifestación de la política pública de economía solidaria, provoque la participación de otras empresas solidarias del medio rural y urbano, así como señale los vacíos existentes en el desarrollo de la agricultura familiar como un importante sector de la economía regional y garantizar la soberanía alimentaria saludable

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