Curtimento de peles de peixe com taninos vegetal e sintético = Tanning fish skins using vegetable and synthetic tannins

Abstract

No presente experimento objetivou-se avaliar a resistência das peles de peixes submetidas ao curtimento com taninos vegetal e sintético. As peles foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos aplicados na etapa decurtimento (T1 = 10% tanino vegetal; T2=10% tanino sintético; T3 = 5% tanino vegetal + 5% sintético; T4 = 12% tanino vegetal; T5 = 12% tanino sintético; T6 = 6% tanino vegetal + 6% sintético) e dez repetições por tratamento, sendo o couro a unidade experimental.Para os testes de resistência à tração, alongamento e rasgamento, foi utilizado o dinamômetro EMIC. O curtimento com tanino vegetal, sintético e/ou sua combinação, assim como os níveis utilizados dentro de cada técnica de curtimento, interferiu no teste de tração, no entanto não influenciou No teste de alongamento e rasgamento progressivo. Portanto, a técnica de curtimento interfere na resistência dos couros de peixes. As peles de tilápia, quando curtidas e recurtidas apenas com tanino sintético, independentemente da concentração (10 ou 12%), apresentaram pior resistência à tração. Quando comparados com os que receberam 10% de taninos (vegetal e a combinação dos taninos), esses couros não apresentaram diferença na resistência.The objective of the present experiment was to evaluate the resistance of fish skins submitted to tanning using vegetable and synthetic tannins. Skins were distributed in a completelyrandomized design, with six treatments applied in the tanning stage (T1 = 10% vegetable tannin; T2 = 10% synthetic tannin; T3 = 5% vegetable tannin + 5% synthetic tannin; T4 = 12% vegetable tannin; T5 = 12% synthetic tannin; T6 = 6% vegetable tannin + 6% synthetic). Ten repetitions per treatment were conducted, and the leather was theexperimental unit. For the tests of tensile strength, lengthening and progressive tearing resistance, an EMIC dynamometer was used. Tanning with vegetable tannin, synthetic tannin and/or their combination, as well as the levels used within each tanning technique, interfered with the traction test; however, they did not influence in the lengthening and progressive tearing tests. Therefore, the tanning techniques do interfere in fish skin resistance. When the tilapia skins were tanned and re-tanned only with synthetic tannins,regardless of the concentration (10 or 12%), they showed a worse resistance to traction. When compared to the skins that received 10% of tannins (vegetable and combination tannins), they did not present any difference in resistance