O estudo analisa as políticas e as práticas de Formação Pedagógica, oferecidas por uma Instituição de Ensino Superior, antevendo os espaços/tempos nos quais tal formação acontece. O estudo deu-se numa abordagem qualitativa e descritiva, valendo-se de estudo bibliográfico e análise documental. A exigência de titulação do corpo docente para atuar no Ensino Superior, desviou de foco o debate sobre os processos de aprender e ensinar na Universidade, secundarizando os saberes da pedagogia universitária. É usual durante a formação, privilegiar os conhecimentos da ciência específica em detrimento de outros conhecimentos também essenciais para a prática docente. Reflete-se que o domínio da ciência específica não é a única chave para a docência, impõe-se a necessidade de saberes que exigem uma inserção mais intensa na prática, tornando-se objeto de estudo, pesquisa e reflexão. Este ensaio possibilitou compreender que a superação da cultura de omissão de necessidade de formação pedagógica para a atuação docente no ensino superior passa, necessariamente, por mudanças na concepção dos professores já atuantes em nossas universidades por políticas institucionais substantivas, bem como pela reflexão constante sobre a própria prática
