Avelar, Núbia Carelli Pereira de

Cândido, Letícia Martins

Danielewicz, Ana Lúcia

Moreira, Bruno de Souza

Oliveira, Luis Gustavo

Repositório Institucional da UFSC

 OBESIDADE ABDOMINAL DINAPÊNICA E QUEDAS EM IDOSOS:  DADOS DO ESTUDO ELSI-BRASIL  LUÍS GUSTAVO DE OLIVEIRA1; LETÍCIA MARTINS CÂNDIDO1; BRUNO DE SOUZA MOREIRA2;  NÚBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR2; ANA LÚCIA DANIELEWICZ2.  1 Curso de Fisioterapia e Programa de Pós- Graduação em Ciências da Reabilitação, Universidade  Federal de Santa Catarina – Campus Araranguá  - SC; 2 Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Minas) -  Instituto René Rachou.  Palavras-Chave:  Obesidade; Debilidade Muscular; Acidentes  por Quedas.  INTRODUÇÃO  Sabe-se  que  a  obesidade  abdominal  e  a  dinapenia  contribuem  de  maneira  independente  para  diversos  desfechos  negativos  em  idosos,  porém,  pouco  se  conhece  sobre  os  impactos  de  ambas  conjuntamente  na  ocorrência  de  quedas.  Assim,  o  objetivo  deste  estudo  foi  verificar  a  associação  entre  obesidade  abdominal  dinapênica  e  quedas,  conforme  o  sexo,  em  idosos brasileiros.  MÉTODOS  Tratou-se  de  um  estudo  transversal,  com  dados  da  segunda  onda  do  Estudo  Longitudinal  da  Saúde  dos  Idosos  Brasileiros  –  ELSI-Brasil  (2019-2021).  O  desfecho  foi  o  histórico  de  quedas  no  último  ano  (não;  sim)  e  a  variável  de  exposição  foi  a  obesidade  abdominal  dinapênica,  definida  como  a  presença  concomitante  de  redução  da  força  de  preensão  manual  [<  20kg  (feminino)  e  <  30kg  (masculino)]  e  aumento  da  circunferência  da  cintura  [≥  88cm  (feminino)  e  ≥  102cm  (masculino)].  A  análise  de  regressão  logística,  estratificada  por  sexo,  foi  realizada  para  verificar  a  associação  entre  a  exposição  e  o  desfecho,  e  ajustada  por  faixa  etária,  número  de  doenças  crônicas  e  nível  de  atividade  física  no lazer.  RESULTADOS  com  obesidade  abdominal  dinapênica  apresentaram  31%  (OR:  1,31;  IC95%:  1,05;  1,64)  maiores  probabilidades  de  terem  histórico  de  quedas  quando  comparadas  àquelas  que  não  tinham  a  mesma  condição.  Para  os  idosos,  não  houve  associação  estatisticamente  significativa  (OR:  1,32;  IC95%:  0,82;  2,12).  CONCLUSÃO  Houve  associação  entre  obesidade  abdominal  dinapênica  e  histórico  de  quedas  no  sexo  feminino.  Esses  resultados  reforçam  a  importância  de  ações  de  saúde  pública  direcionadas  para  prevenção  e  tratamento  da  obesidade  abdominal,  bem  como  para  a  manutenção  adequada  da  força  muscular,  visando  reduzir  os  riscos  de  quedas,  em  especial  entre  as  idosas  brasileiras. 

OBESIDADE ABDOMINAL DINAPÊNICA E QUEDAS EM IDOSOS: DADOS DO ESTUDO ELSI-BRASIL

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