Costa, Victor Seabra Lima Prado

Marchi, Bruna Samantha

Moran, Cristiane Aparecida

Rodovanski, Giovana Pascoali

Sobieranski, Antonio Carlos

Repositório Institucional da UFSC

 AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO VISUAL DE LACTENTES COM DESVIO OCULAR COM MÉTODO COMPUTACIONAL: RELATO DE CASOS  Bruna Samantha Marchi¹, Antonio Carlos Sobieranski², Cristiane Aparecida Moran³  ¹ Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação, Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá, SC, Brasil ² Docente, Departamento de Engenharia da Computação, Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá, SC, Brasil ³ Docente, Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação e Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá, SC, Brasil E-mail: brunasmarchi2@gmail.com  Palavras-Chave: prematuro, sistemas de visão computacional, saúde ocular.   INTRODUÇÃO  O desvio ocular refere-se a um desalinhamento que pode ser convergente, divergente ou vertical. As lesões cerebrais no período crítico do desenvolvimento do sistema nervoso são fatores de risco para o desalinhamento ocular, que pode levar a um prejuízo nas funções visuais. O objetivo do estudo foi relatar o caso de dois lactentes com desvio ocular convergente que realizaram a avaliação da função visual.   MÉTODOS  Relato de casos, aprovado pelo CEP. A avaliação da função visual foi realizada pelo seguinte procedimento: o avaliador realizava estímulo a cerca de 30 cm de distância da face da criança com placa de contraste facial para movimento de perseguição lenta horizontal, vertical, campo visual, fixação e reflexo vestíbulo-ocular. As respostas ao estímulo foram filmadas com câmera modificada para captura próximo do espectro infravermelho, e processada por software especificamente desenvolvido para mapeamento temporal facial e rastreamento da movimentação da íris. Posteriormente, dois avaliadores de forma independente, realizaram a avaliação clínica por meio da análise dos vídeos processados e um terceiro avaliou em caso de discordância.   RESULTADOS Os participantes denominados como P1 e P2 apresentaram, respectivamente, peso ao nascimento 715 e 3115g, idade gestacional 26 e 39 semanas, APGAR 1’ 9 e 8, 5’ 9 e 9, idade corrigida na avaliação 7 e 9 meses. Ambos com desvio ocular convergente. Na avaliação da função visual, os participantes apresentaram acompanhamento vertical contínuo, no horizontal o P1 foi contínuo e P2 breve, campo visual não foi realizado pelo P2. Em ambos, a fixação foi estável e realizaram o reflexo vestíbulo-ocular para a direita e esquerda de forma contínua.   CONCLUSÃO   Apesar da prematuridade, baixo peso ao nascimento e desvio ocular convergente, o participante P1 não apresentou alterações na função visual. Já o participante P2, termo e com desvio convergente, demonstrou alterações no acompanhamento horizontal e campo visual.  AGRADECIMENTOS Agradecemos o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) Edital de Chamada Pública FAPESC Nº 26/2020.   REFERÊNCIAS HATT, Sarah R.; LESKE, David A.; CASTAÑEDA, Yolanda S.; et al. Association of Strabismus With Functional Vision and Eye-Related Quality of Life in Children. JAMA Ophthalmology, v. 138, n. 5, p. 528, 2020. AHMED, Naeem; FASHNER, Julia. Eye Conditions in Infants and Children: Amblyopia and Strabismus. FP essentials, v. 484, p. 18–22, 2019.    

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO VISUAL DE LACTENTES COM DESVIO OCULAR COM MÉTODO COMPUTACIONAL: RELATO DE CASOS

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