DESENVOLVIMENTO DE DISPOSITIVO VERDE PARA BAμE: BARRAS DE CORTIÇA RECICLADA COMO FASE EXTRATORA PARA DETERMINAÇÃO DE PARABENOS EM AMOSTRAS DE ÁGUA DE RIO

Abstract

TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Curso de Química.O presente trabalho tem como objetivo desenvolver uma nova metodologia de barra para microextração adsortiva em barra, denominada BAμE/barra de cortiça maciça, constituída de cortiça maciça como fase extratora para determinação de metil, etil, propil e butilparabeno. Esses compostos são utilizados como conservantes principalmente em cosméticos e devido a suas propriedades físico-químicas são considerados pseudo-persistentes e desreguladores endócrinos.Em função da baixa concentração em que são encontrados em amostras ambientais uma etapa de preparo de amostras é necessária para detectá-los e quantificá-los. A fim de superar as dificuldades encontradas na BAμE e tornar o método mais ambientalmente amigável foi desenvolvido um novo dispositivo para microextração em barra adsortiva, enfatizando a simplicidade, baixo custo e a utilização de cortiça maciça como fase extratora, um biossorvente que tem capacidade de interagir com contaminantes devido suas propriedades, além de ser um material reciclável e renovável. O preparo de amostra foi otimizado de forma uni e multivariada avaliando parâmetros que influenciam a extração e dessorção dos analitos, tais como o tempo de extração e de dessorção, solvente de dessorção, pH e concentração de sal. As barras de cortiça foram preparadas com 15 mm de comprimento e massa de 0,0264 ± 0,0026 g. A extração foi realizada em frascos contendo 15 mL de amostra durante 45 minutos sob agitação. A dessorção foi realizada por 30 minutos em 120 μL de acetonitrila sob banho ultrassônico. A detecção e quantificação dos parabenos foi realizada por um cromatógrafo líquido de alta eficiência acoplado ao detector de arranjo de diodos. O desempenho analítico do método foi observado a partir dos coeficientes de determinação variando de 0,9921 a 0,9994. Os limites de detecção obtidos variaram de 0,3 a 3 μg L-1 enquanto os limites de quantificação variaram de 1 a 10 μg L-1. Os valores de precisão intradia e interdia variaram de 6,7 a 18,3 e 7,2 a 20,0 %, respectivamente. As recuperações relativas foram realizadas em amostras de água do Rio Tubarão e apresentaram valores entre 53 % e 124 %

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