FOODPRINT: Rastreabilidade e rotulagem de produtos geneticamente editados na cadeia alimentar

Abstract

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Departamento de Fitotecnia.Desde a domesticação das espécies até o melhoramento genético com auxílio de ferramentas moleculares, os seres humanos selecionaram os genótipos existentes para gerar variedades vegetais elite para fins agrícolas e alimentares. Com o advento do DNA recombinante, no entanto, foi possível inserir sequências de DNA desejadas no genoma da espécie hospedeira. Assim, rompendo as barreiras sexuais das plantas e inclusive inserindo sequências não existentes na natureza. Mais recentemente, com o avanço biotecnológico, é possível (1) modificar genes-alvo in vivo, e não apenas in vitro, seguido de reintrodução; (2) aumentar a eficiência da introdução da modificação pretendida em um local desejado e (3) aumentar a gama de organismos nos quais as duas primeiras possibilidades podem ser alcançadas. CRISPR é o sistema de manipulação genética que está se tornando muito popular nos dias de hoje devido ao seu fácil design. As aplicações potenciais dessas nucleases sintéticas vão muito além de pequenas mutações. Tais ferramentas já encontram usos em vários tipos de modificações mais abrangentes do genoma (ou mesmo a construção de genomas artificiais). Ainda, a modificação genética por meio de ácidos nucleicos recombinantes gerou requisitos legais de rotulagem e rastreabilidade na cadeia alimentar devido à falta de “histórico de uso seguro”. No entanto, modificações genéticas oriundas da edição de genoma não possuem metodologias e protocolos validados para implementação e execução da legislação. Assim, este projeto tem como objetivo o desenvolvimento de uma metodologia inovadora e flexível para detecção e identificação de organismos geneticamente editados contendo pequenas alterações na sequência de DNA. Especificamente, esta fase visa desenvolver marcadores moleculares de identificação e quantificação de fragmentos de DNA contendo polimorfismos de sítio único (do inglês, single nucleotide polimorfismo – SNP) presentes no gene alvo da modificação e também em outras regiões do genoma da planta (sítios off-target) para fins de diferenciação entre plantas modificadas e plantas convencionais

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