Esse artigo objetiva relatar a experiência de realizar o estágio obrigatório
supervisionado em Serviço Social em um projeto de extensão universitária, bem como refletir
sobre as contribuições e desafios deste processo para a formação profissional das
estagiárias. Tomamos como pressupostos o projeto ético-político da profissão e a extensão
como uma relação dialógica entre universidade e sociedade. Nesse sentido, apontamos a
extensão como campo qualificado de estágio, onde é possível desenvolver uma práxis
coerente com os núcleos fundantes da formação profissional, portanto baseada nas
instrumentalidades da profissão e particularmente potencializadora da dimensão político-
pedagógica do serviço social numa perspectiva crítica