Palavras-chave:&nbsp; Pessoal de Saúde; Comportamento alimentar; Ansiedade

Frauches Medeiros Coimbra, Renata

Portuguese

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro: Portal de Revistas da UNIRIO

ed. Esp. SEMEAR 2022; 4(2): 37-8 PRESENÇA DE ANSIEDADE E O CONSUMO DE DOCES ENTRE PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL DURANTE A PANDEMIA   Victor Oliveira Meira¹; Paulo Roberto Afonso Junior1; Pedro Ribeiro de Souza¹; Renata Frauches Medeiros¹ e Gabrielle de Souza Rocha2   1. Universidade Federal Fluminense 2. Universidade Federal de Roraima  INTRODUÇÃO  A Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) impôs à sociedade alterações no estilo de vida, e o lockdown pode estar relacionado ao aumento de sintomas relacionados à ansiedade.¹ Profissionais da saúde, principalmente por estarem na linha de frente no combate e controle da doença, se expuseram de forma mais intensa ao desenvolvimento e agravamento da ansiedade e estresse, que estão relacionados a alterações nos hábitos alimentares como aumento no consumo de açúcar e no desejo de comer, respectivamente.²  ٬ ³٬⁴ O consumo excessivo de açúcar pode acarretar a compulsão alimentar, obesidade, síndrome metabólica, doenças inflamatórias crônicas, doenças degenerativas e aterosclerose.⁵ O presente estudo visa identificar possíveis impactos negativos no comportamento alimentar dos profissionais da saúde no período pandêmico.  MÉTODOS  UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – ESCOLA DE NUTRIÇÃO ed. Esp. SEMEAR 2022; 4(2): 37-8 Este é um estudo observacional, de corte transversal, tendo como amostra profissionais da área da saúde residentes do estado do Rio de Janeiro com acesso à internet que responderam ao questionário on-line proposto via Google Forms. Além disso, os participantes assinalaram uma questão dando continuidade ao questionário após lerem e mostrarem estar de acordo com o TCLE. Foram feitas análises descritivas apresentando os resultados em percentual (%) e número total de pessoas (n).  O estudo foi aprovado pelo CEP da Faculdade de Medicina da UFF sob o número 47412721.6.0000.5243.  RESULTADOS  Foram obtidas 317 respostas de profissionais da área da saúde com uma idade média de 33 anos (Dp = ± 12), sendo 77,29% (n=245) mulheres e 18,30% (n=58) homens. Dos entrevistados, 47,95% (n=152) relataram sofrer de ansiedade, onde 82,24% (n=125) são mulheres e 16,45% (n=25) são homens. Também foram relatadas insônia por 10,41% (n= 33) e depressão por 16,09% (n=51). Questionados sobre o consumo de doces durante a pandemia, 53,00% (n=168) tiveram a percepção de aumento onde 86,9% (n=146) eram mulheres, enquanto somente 15,77% (n=50) e 26,81% (n=85) relataram diminuição ou não haver alteração respectivamente.  CONCLUSÃO  A pandemia pode ter estimulado o aumento do consumo de doces entre profissionais da saúde, principalmente os ansiosos que majoritariamente são as mulheres. Palavras-chave:  Pessoal de Saúde; Comportamento Alimentar; Ansiedade.  

PRESENÇA DE ANSIEDADE E O CONSUMO DE DOCES ENTRE PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL DURANTE A PANDEMIA

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