"Es un ejemplo no solamente para los de su raza qom sino para toda la juventud formoseña": El patrimonio cultural inmaterial y la música indígena en la controvertida política formoseña "É um exemplo, não somente para os da sua raça qom, mas para toda a mocidade de Formosa": O patrimônio cultural e a música indígena na controversa política da província de Formosa "This is an example not only for their Qom race but for all the youth of Formosa": Cultural heritage and indigenous music in Formosa's controversial politics

Abstract

Analizamos las políticas culturales emprendidas recientemente en la provincia de Formosa, Argentina, respecto del patrimonio cultural inmaterial indígena y, en especial, de la música de los tobas o qom. Nuestra hipótesis es que el gobierno provincial ha tendido a instrumentalizar estratégicamente estas políticas culturales, para crear la imagen de una administración que ideológicamente adhiere a los discursos globalizados impuestos a las democracias (como el "multiculturalismo" y la "salvaguardia del patrimonio cultural"), y a su vez, para legitimar un imaginario provincial sobre el "ser formoseño" que, si bien se reconoce "pluricultural", invisibiliza a los indígenas contemporáneos, enmascarando conflictos y desigualdades.Analisamos as políticas culturais empreendidas recentemente na província de Formosa, Argentina, no que diz respeito ao patrimônio cultural imaterial indígena e especialmente a música dos índios tobas ou qom. A nossa hipótese é a de que o governo provincial tem-se inclinado a instrumentalizar estrategicamente estas políticas culturais para, de um lado, criar a imagem de uma administração que ideologicamente aderiria aos mandados globalizados que se impõem às políticas democráticas (como o "multiculturalismo", e a "salvaguarda do patrimônio cultural") e, do outro, para legitimar um imaginário provincial sobre o ser formosenho que, ainda se reconhecendo "pluricultural", invisibiliza aos indígenas contemporâneos, mascarando conflitos e desigualdades.We analyze recent cultural policy in the province of Formosa, Argentina, regarding indigenous intangible cultural heritage, particularly the music of the Toba or Qom. Our hypothesis is that the provincial government has strategically instrumentalized these cultural policies in order to create the image of an administration that ideologically endorses global discourses imposed on democracies (such as "multiculturalism" and "the safeguarding of cultural heritage"). At the same time this legitimizes a provincial imaginary of "being Formoseño" that identifies itself as "multicultural" but on the other hand invisibilizes contemporary indigenous people, masking conflicts and inequalities

    Similar works

    Full text

    thumbnail-image