Crítica e Autocrítica: avaliação participativa em escolas do campo.

Abstract

RESUMO: Esse trabalho aborda algumas possibilidades de realização da avaliação participativa, que é entendida como uma importante dimensão do trabalho pedagógico efetivado em escolas do campo organizadas segundo os princípios político-pedagógicos do movimento dos trabalhadores rurais sem terra. Dentre os autores que fundamentam esse estudo estão Freitas (1995), Perrenoud (1986) e Pistrak (2002). A pesquisa de natureza participante, cujo instrumento principal foi a observação, teve com objetivo central analisar em que medida a crítica e autocrítica, como proposta de avaliação participativa, se traduz no cotidiano de escolas do campo. Os resultados da pesquisa mostram a valorização dessa sistemática de avaliação no contexto dessas escolas. Foi possível perceber que uma educação transformadora e emancipatória não pode prescindir da avaliação crítica e participativa, que compreende estudantes e educadores como sujeitos do processo ensino e aprendizagem. Embora seja uma prática complexa e, por vezes, conflitante, a avaliação participativa é instrumento fundamental para a sistematização e reflexão coletiva das ações e atividades pedagógicas desencadeadas na escola, assim como para o fortalecimento do projeto educativo dos movimentos sociais do campo

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