CARNEIRO, G. B.

COSTA, G. M. da

CUSTÓDIO, D. A. da C.

DORNELES, E. M. S.

GONÇALVES, M. S.

GUIMARÃES, A. S.

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XXXV Congresso de Iniciação Científica da UFLAMedicina VeterináriaRESISTÊNCIA À COLISTINA EM AMOSTRAS DE Escherichia coli ISOLADA DELEITE E FEZES BOVINASGiovanna Botelho Carneiro - 7º Módulo de Medicina Veterinária - UFLA, bolsista PIBIC/FAPEMIGMaysa Serpa Gonçalves - Doutoranda em Ciência Veterinárias, UFLA Dircéia Aparecida da Costa Custódio - Doutoranda em Ciências Veterinárias, UFLAAlessandro de Sá Guimarães - Pesquisador, Embrapa Gado de Leite Geraldo Márcio da Costa - Professor, DMV, UFLAElaine Maria Seles Dorneles  - Orientadora, DMV, UFLA - Orientador(a)ResumoA resistência antimicrobiana tem aumentado significativamente nos últimos anos, sendo uma dasmaiores preocupações mundiais. A colistina é um antimicrobiano usado contra bactériasGram-negativas, sendo a última opção para infecções causadas por bactérias multirresistentesem seres humanos. Dentre os patógenos que vêm mostrando níveis significativos de resistênciaà colistina está a Escherichia coli, importante tanto para a saúde humana como animal. Sendoassim, o objetivo desse estudo foi avaliar a presença de fenótipo e genótipo de resistência àcolistina em amostras de E. coli isoladas de bovinos leiteiros. Para tal, foram utilizados 606isolados, sendo 57 de leite de vacas com mastite, 31 de fezes de bovinos adultos e 518 de fezesde bezerras. As amostras foram obtidas entre 1990 e 2016 e pertencem à Coleção deMicrorganismos do Laboratório de Bacteriologia, DMV, UFLA, e à Coleção de Microrganismos doLaboratório de Bacteriologia Aplicada da EV-UFMG. O fenótipo de resistência foi determinadopor meio da concentração inibitória mínima (CIM), obtida pelo método de microdiluição em caldo,segundo o CLSI (2018). Para detecção dos genes mcr-1, mcr-2, mcr-3 e mcr-5, foram realizadosensaios de PCR multiplex. Os resultados mostraram que, das 606 amostras totais, 73 foramresistentes à colistina [12,05% (73/606)], sendo 15 de mastite [26,32% (15/57)], quatro de fezesbovino adulto [12,90% (4/31)] e 54 de fezes de bezerras [10,42% (54/518)], contudo nenhumisolado foi positivo para os genes mcr pesquisados. Uma possível explicação seria a presençade outros alelos do gene mcr, que não foram pesquisados neste estudo. Por outro lado, aresistência à colistina pode ser também conferida por outros mecanismos, não avaliados. Estesmecanismos são mais genéricos e podem conferir resistência a diversos outros princípios ativos,inclusive antissépticos. Diante disso, especula-se o papel da exposição constante a antissépticosna rotina de ordenha de fazendas leiteiras como fonte de resistência cruzada a colistina, tendoem vista que os isolados de mastite foram os que apresentaram maior percentual de resistência.Em conclusão, observou-se uma frequência preocupante de isolados bovinos de E. coliresistentes à colistina, o que representa uma grande preocupação para a saúde pública.Palavras-Chave: resistência antimicrobiana, Polimixina E, pecuária leiteira.Instituição de Fomento: UFLA, FAPEMIG, CAPES, CNPqLink do pitch: https://youtu.be/cxCFJGwejiISessão: 5Número pôster: 160Identificador deste resumo: 1638-16-1415novembro de 2022

Resistência à colistina em amostras de Escherichia coli isolada de leite e fezes bovinas.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1150018/1/Resistencia-a-colistina-em-amostras-de-Escherichia-coli-isolada-de-leite-e-fezes-bovinas.pdf

Resistência à colistina em amostras de Escherichia coli isolada de leite e fezes bovinas.

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