A guerra urbana no Rio de Janeiro: das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) à militarização (2008-2018)

Abstract

Río de Janeiro se encuentra entre las ciudades más violentas de Brasil. Esto se explica tanto por la dinámica de las organizaciones criminales, como por las políticas de seguridad implementadas entre los años 2008 y 2018 para combatir el crimen. Frente a este escenario, el presente artículo se propone demostrar que Río de Janeiro vive, desde 2014, una "Guerra Urbana" que involucra a organizaciones criminales, milicias y fuerzas del Estado, generando una situación de inseguridad que, aunque parece concentrada en las favelas, afecta a la totalidad de la población civil. El presente trabajo demostrará, a partir de un análisis cualitativo, que también se valdrá de datos cuantitativos, que esta "Guerra Urbana" desarrollada en Río de Janeiro se caracteriza por una alta frecuencia del uso de la violencia y en consecuencia, su visibilidad pasó de ser baja –con las Unidades de Policía Pacificadora (UPPs) en 2008– a media, de acuerdo con los parámetros que planteamos en referencia a quienes son las víctimas y cuáles son los métodos utilizados por parte de las organizaciones criminales.Rio de Janeiro is among the most violent cities in Brazil. This is explained by both the dynamics of criminal organizations and the security policies implemented from 2008 to 2018 to combat crime. In this scenario, the purpose of this paper is to demonstrate that Rio De Janeiro has experienced since 2014 an "Urban War" that involves criminal organizations, militias and State forces, generating a situation of insecurity that may seem to be concentrated in the favelas, but affects the whole civilian population. This paper will demonstrate, from a qualitative analysis that will also use quantitative data, that this "Urban War" developed in Rio de Janeiro is characterized by a highly-frequent use of violence and, therefore, its visibility increased from low –with the Pacifying Police Units (PPUs) in 2008– to medium visibility, based on the parameters raised concerning who the victims are and the methods used by criminal organizations.O Rio de Janeiro é uma das cidades mais violentas do Brasil. Isso pode ser explicado tanto pela dinâmica das organizações criminosas quanto pelas políticas de segurança que foram implementadas, entre 2008 e 2018, para combater o crime. Diante desse cenário, este artigo pretende demonstrar que o Rio de Janeiro vive, desde 2014, uma "guerra urbana" que envolve organizações criminosas, milícias e forças do Estado, gerando uma situação de insegurança que, embora pareça estar concentrada apenas nas favelas, afeta toda a população civil. O presente trabalho demonstrará, a partir de uma análise qualitativa, que também utilizará dados quantitativos, que essa "guerra urbana" desenvolvida no Rio de Janeiro é caracterizada por uma alta frequência do uso da violência e, consequentemente, sua visibilidade passou de ser baixa –com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), em 2008– a média, de acordo com os parâmetros que estabelecemos em referência a quem são as vítimas e quais são os métodos utilizados pelas organizações criminosas.Facultad de Ciencias Jurídicas y SocialesInstituto de Relaciones Internacionale

    Similar works