CAVALCANTI, F. A. G. S.

RIBEIRO, L. B.

SILVA, M. L. da

TIDON, R.

VIANA, J. P. C.

VIANA, M. C.

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     901  22. Pragas quarentenárias e invasivas  Expandindo fronteiras: o estabelecimento de Drosophila suzukii (Diptera, Drosophilidae) no Brasil Central.  José Pedro Cavalcante Viana1; Marcelo Lopes-da-silva2; Laís Barbosa Ribeiro1; Fábio André Gomes Silva Cavalcanti1; Matheus Cavalcante Viana4; Rosana Tidon1,3  1Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília, CP 04457, Brasília, CEP 70904-970, Brasília, DF, Brasil.; 2Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Parque Estação Biológica, Avenida W5 Norte (Final), Caixa Postal 02372, CEP 70770-917, Brasília, DF, Brasil.; 3Departamento de Genética e Morfologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília, CP 04457, Brasília, CEP 70904-970, Brasília, DF, Brasil.; 4Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, Rod. Ilhéus-Itabuna Km 16, CEP 45662-000, Ilhéus, BA, Brasil E-mail para correspondência: viana.jpc@gmail.com  Palavras-chave: Espécies invasoras; pomar; pragas Drosophila suzukii (Diptera, Drosophilidae) é uma praga que impacta frutas cultivadas, principalmente em regiões temperadas. Seu primeiro registro no Brasil foi em 2013, na região Sul, e desde então tem sido encontrada em diversas localidades que se estendem até a região Centro-Oeste do país. Visando fornecer subsídios para o controle de D. suzukii, é necessário conhecer sua dinâmica em comunidades de drosofilídeos, bem como seu potencial adaptativo frente a mudanças climáticas. O presente estudo monitorou drosofilídeos associados a um pomar no Distrito Federal, visando prospectar a presença de D. suzukii e avaliar sua variação temporal. Adicionalmente, foram construídos modelos de distribuição potencial da espécie, de modo a avaliar suas perspectivas de ocorrência em diferentes cenários. Os drosofilídeos foram coletados mensalmente, entre julho de 2019 e junho de 2020, usando vinagre de maçã e vinho tinto. Dentre os 6.396 espécimes capturados, 79% representam 7 espécies exóticas à região Neotropical e os demais 13 espécies neotropicais, cujas proporções variaram ao longo do ano. Drosophila suzukii foi coletada na estação chuvosa, com pico populacional em abril - quando sua abundância relativa atingiu 3,5% e o índice mosca/armadilha/dia (MAD) foi 1,38. Para investigar a distribuição potencial de D. suzukii no presente e em cenários futuros otimistas e pessimistas, empregamos o algoritmo MaxEnt, registros de ocorrência obtidos no Taxodros, e dados climáticos obtidos no TerraClimate e WorldClim. Nossos resultados sugerem que a região Central do Brasil permanecerá favorável à ocorrência da espécie, com perspectivas futuras de expansão de sua área de ocorrência potencial. Em suma, concluímos que D. suzukii se manterá estabelecida na região central do Brasil, apesar da severa estação seca que impõe condições estressantes para os drosofilídeos. As informações demonstradas aqui fornecem preditores importantes para acompanhamento da praga nessa região.   Apoio: CAPES, FAP-DF e CNPQ José Pedro Cava lcante Viana; Marcelo Lopes-da- Silva; La ís Barbosa Ribeiro; Fábio A ndré Gomes Silva Cava lcanti; Mat heus C avalcante Viana; Rosana Tidon;    

Expandindo fronteiras: o estabelecimento de Drosophila suzukii (Diptera, Drosophilidae) no Brasil Central.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1149599/1/anais-final-901.pdf

Expandindo fronteiras: o estabelecimento de Drosophila suzukii (Diptera, Drosophilidae) no Brasil Central.

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