Emotions, burnout and presenteeism in the workplace

Abstract

The current study focuses on the importance of emotions in the workplace, more specifically in the retail sector. In this study, we analyse some variables that can affect the good functioning of companies, not only at the level of individual performance, but also at the level of interpersonal relations, namely between managers and employees. The variables studied are anger, as a personality trait, Emotional Exhaustion, as part of Burnout, Productivity Despite Sickness, instead of the frequency of Presenteeism, and finally, Surface and Deep Acting, resulting from emotional labour. Some correlations were also established between these variables that lead to quite satisfactory results. Regarding the methodology, the data were collected in a daily-basis study of 5 days with a sample of 312 employees. The first study (n=119 employees), analysed through the crosssectional self-reported measure, concluded that subjects with Anger Traits showed Emotional Exhaustion, mediated by a poor relation between employees and supervisors, in its turn moderated by different levels of Surface Acting. The second study (L1=253 daily answers; L2=84 employees), analysed through a longitudinal study, resulted in two direct relationships: Emotional Exhaustion negatively affects Presenteeism (Productivity Despite Sickness) and employees' perception of their leaders when they have to deal with unethical relationships negatively influences Productivity Despite Sickness. Finally, the contribution to the improvement of these problems in the workplace is introduced and discussed from a human resource management perspective.O presente estudo foca-se na importância das emoções no local de trabalho, mais especificamente no setor do retalho. Neste estudo, são analisadas algumas variáveis que podem afetar o bom funcionamento das empresas, não só ao nível do desempenho individual, como ainda ao nível das relações interpessoais, nomeadamente entre as chefias e empregados. As variáveis estudadas são a raiva, como traço de personalidade, a Exaustão Emocional, como parte do Burnout, a Produtividade Apesar da Doença, em vez da frequência do Presentismo, e por último, o Surface e Deep Acting, decorrentes do emotional labour. Foram igualmente estabelecidas algumas correlações entre estas variáveis, tendo permitido chegar a resultados bastante satisfatórios. Relativamente à metodologia, os dados foram recolhidos num estudo diário com duração de 5 dias, com uma amostra total de 312 empregados. O primeiro estudo (n=119), analisado através do cross-sectional self-reported measure, permitiu concluir que os indivíduos com traço de raiva tinham ocorrências de Exaustão Emocional, mediadas pela má relação entre os empregados e os supervisores, por sua vez moderada por diferentes níveis de Surface Acting. O segundo estudo (L1=253 respostas diárias; L2=84 empregados), analisado através do estudo longitudinal, resultou em duas relações diretas: a Exaustão Emocional afeta negativamente o Presentismo (produtividade apesar da doença) e a perceção que os empregados têm dos seus líderes quando se deparam com relações pouco éticas influência negativamente a Produtividade Apesar da Doença. Por último, a contribuição para uma melhoria destes problemas no local trabalho é apresentada e discutida na perspetiva da gestão de recursos humanos

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