Degradabilidade ruminal e valor nutritivo da maniçoba ensilada com níveis do resíduo vitivinícola.

Abstract

Foi avaliado o melhor nível de inclusão do resíduo vitivinícola (0, 8, 16 e 24%) como aditivo na silagem de maniçoba, através da degradabilidade in situ, estimativa das frações energéticas (NDT, ED, EM, ELg e ELm) e índice de valor forrageiro (IVF). O experimento foi conduzido na Embrapa Semi-árido, em Petrolina, Estado de Pernambuco. Para a degradabilidade in situ utilizou-se quatro ovinos com fístulas ruminais, com tempo de incubação de 0, 3, 6, 24, 48 e 72 horas. Utilizou-se o delineamento experimental quadrado latino com quatro animais, quatro tratamentos e quatro períodos de coleta. As estimativas energéticas foram determinadas por meio de equações de predição com base na composição química. O IVF foi determinado com base nas estimativas do consumo e digestibilidade que tem como fatores os teores de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido do alimento. A fração prontamente solúvel (a) reduziu linearmente com adição do resíduo vitivinícola enquanto que, os parâmetros b e c não foram influenciados. A degradabilidade potencial e efetiva com taxas de passagem de 2, 5 e 8%/h, assim como os valores energéticos e o IVF foram influenciados negativamente com a inclusão dos diferentes níveis de resíduos na silagem, indicando que o seu emprego como aditivo no processo de confecção de silagem de maniçoba não é viável

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