Fernandes, Teresinha Maria Scalon

Giustina, J.D.

Vargas, Mara Ambrosina de Oliveira

Vieira, Débora Feijó Villas Boas

Portuguese

Lume 5.8

20a. Semana Científica do HCPA - Anais de 2000 - CD HCPA  361 - PERMANÊNCIA DO FAMILIAR NO CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA (CTI): NÍVEL DE SATISFAÇÃO DO PROFISSIONAL VIEIRA DF, VARGAS MAO, FERNANDES TS, GIUSTINA JD SETI. HCPA - UFRGS   Fundamentação A humanização na terapia intensiva tem sido um tema amplamente discutido. Sabe-se de sua importância, mas ainda há muito a fazer para alcançarmos uma mudança na cultura organizacional no que envolve este assunto. Por isso, estamos desenvolvendo um projeto que visa possibilitar a permanência do familiar junto ao paciente no CTI. Logo, a preocupação que suscitou a realização deste estudo baseou-se em buscar subsídios para fundamentarmos essa prática.  Objetivos Investigar qual o nível de satisfação que a equipe de saúde tem sobre a permanência do familiar no CTI. Identificar causas do nível de satisfação.  Casuística e Métodos Estudo exploratório, descritivo, com corte transversal no qual foram contempladas as variáveis simultaneamente, em um dado momento. Sujeitos do estudo: enfermeiras, técnicos de enfermagem, residentes e médicos intensivistas que trabalhavam no CTI em hospital de ensino, no ano de 1999, que experenciaram a permanência do familiar junto ao paciente, fora do horário de visitas. Período: Junho/99 à Novembro/99. Instrumento: Questionário. Análise de dados: Análise descritiva dos dados com auxílio do programa SPSS. Medição do nível de satisfação através de escala tipo Likert e, para as questões abertas utilizamos análise de conteúdo segundo Bardin. Projeto de Pesquisa aprovado pelo GPPG/HCPA/UFRGS.  Resultados Constatou-se que 90% das enfermeiras apresentaram nível de satisfação elevado. Com relação aos médicos e técnicos de enfermagem, 60% apresentaram nível de satisfação de levemente satisfeito a fortemente satisfeito. Os dados demostraram uma tendência da elevação do nível de satisfação com o aumento da idade. Na análise de conteúdo encontramos como argumentos favoráveis: o posterior reconhecimento do profissional pelo paciente/familiar; manutenção do vínculo do familiar com o paciente e acompanhamento da evolução do mesmo; o direito do familiar em receber informações e como argumentos desfavoráveis: o familiar torna o ambiente mais estressante; medo em estabelecer vínculo com o paciente/familiar; falta de espaço e/ou estrutura adequada para atender este familiar. Todos enfatizaram a necessidade de continuarmos discutindo formas para lidarmos com esta questão.  Conclusões Nos resultados obtidos evidenciou-se a necessidade de estabelecer algumas estratégias com a finalidade de aprimoramento das orientações fornecidas pela equipe de saúde, assim como desenvolver formas de lidar com a/o familiar dentro do CTI. Destacamos dentro destas estratégias a criação de um grupo de orientação aos familiares e continuação de sensibilização para equipe de saúde propiciando a discussão sobre a humanização em terapia intensiva.  

Permanência do familiar no centro de terapia intensiva (CTI) : nível de satisfação profissional

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/245734/1/000219828.pdf

Permanência do familiar no centro de terapia intensiva (CTI) : nível de satisfação profissional

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