Efeitos da fisioterapia em grupo através do teleatendimento na qualidade de vida e sintomas urinários de pacientes com esclerose múltipla

Abstract

Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) acarreta diversas alterações motoras. Os portadores de EM podem apresentar fraqueza muscular, diminuição da flexibilidade, espasticidade, fadiga, sintomas urinários. Objetivo: Avaliar os efeitos da fisioterapia em grupo por meio do teleatendimento na qualidade de vida e sintomas urinários dos pacientes com Esclerose Múltipla. Métodos: Foram incluídos no estudo 7 participantes que possuíam Esclerose Múltipla e apresentavam alguma queixa urinária. Foram aplicados os questionários Impacto da Incontinência Urinária (IIQ-7) e o Inventário da Angústia Urogenital (UDI-6), para mensuração dos sintomas urinários. Para qualidade de vida e bexiga hiperativa os questionários Determinação Funcional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla (DEFU) e ICIQ-OAB. Os pacientes foram divididos em dois grupos para os teleatendimentos semanais para a realização de exercícios. Resultados: Todos os participantes apresentavam o tipo EM surto-remissão, a pontuação média na EDSS foi de 3,3(±0,41). Os sintomas urinários mais prevalentes foram: perda de urina, sensação de urgência, bexiga hiperativa e retenção urinária. Quando comparados os questionários pré e pós-intervenção, os resultados não mostraram diferenças significativas (p<0,05). Conclusão: A intervenção fisioterapêutica realizada de forma remota com duração de 12 semanas não melhorou a qualidade de vida e os sintomas urinários nos pacientes com EM.Introduction: Multiple sclerosis (MS) causes several motor changes. MS patients may have muscle weakness, decreased flexibility, spasticity, fatigue, and urinary symptoms. Objective: Objective: Evaluate the effects of group physical therapy through Tele monitoring on the quality of life and urinary symptoms of patients with multiple sclerosis.. Methods: Seven participants who had Multiple Sclerosis and had some urinary complaint were included in the study. The Urinary Incontinence Impact questionnaires (IIQ-7) and the Urogenital Distress Inventory (UDI-6) were applied to measure urinary symptoms. For quality of life and overactive bladder, the Functional Determination of Quality of Life in Multiple Sclerosis (DEFU) and ICIQ-OAB questionnaires. Patients were divided into two groups for weekly remote meetings to perform exercises. Results: All participants had relapsing-remitting MS, the mean EDSS FOOI score of 3.3(±0.41). The most prevalent urinary symptoms were: loss of urine, sense of urgency, overactive bladder and urinary retention. When comparing pre- and post-intervention questionnaires, the results did not show significant differences (p<0.05). Conclusion: The physical therapy intervention performed remotely lasting 12 weeks did not improve the quality of life and urinary symptoms in patients with MS

    Similar works