Baumgart, Cristina da Silva

Inchausti, Adriana Jou

Rosa, Lauro Gilberto Nunes da

Silva, A.D. da

Portuguese

Lume 5.8

71Reabilitação Bucomaxilofacial AspectosTécnicos e SociaisBaumgart, C.; Da Silva*, A. D.; Inchausti, A.; Rosa, L. - Curso De Extensão EmEstomatologia- HCPA-UFRGSUma das seqüelas do tratamento cirúrgico de neoplasias da região da cabeça e pescoçoé a mutilação desses pacientes. A remoção de patologias extensas, acidentes e defeitos congê-nitos resultam na presença de deformidades bucomaxilofacial que dificultam a re-socializa-ção. A perda estética e funcional dos pacientes interfere diretamente no seu dia-a-dia, apesarde curados, estes passam a viver marginalizados na sociedade. Nós cirurgiões dentistas, jun-tamente com uma equipe multidisciplinar, somos responsáveis pela reabilitação e readapta-ção desses pacientes e para isso devemos usar de todos os recursos na melhora da qualidadede vida dessas pessoas. Apesar de toda inovação tecnológica na área de cirurgia, implante eprótese a grande maioria dos pacientes não têm acesso a esse tratamento. A prótese bucoma-xilofacial convencional é de fácil execução e restaura significativamente a estética e a função,devolvendo a auto-estima ao paciente, melhorando seu convívio social. O objetivo desse estu-do é apresentar casos de pacientes reabilitados com próteses convencionais no serviço deestomatologia do HCPA, dando ênfase aos cuidados necessários para sua re-socialização.Reabilitaçao Protética de um Paciente InfantilCárie-mutilado: Relato de Caso ClínicoDe Araujo, F. B.; Fossati, A. C. M.; Frasca, L.c.d.; Mattuella*, L. G.; Moi, G. P. - UFRGSCASO CLÍNICO: Paciente A.C., sexo masculino, cor branca, 5 anos de idade, compare-ceu à Clínica de Odontopediatria da FO.UFRGS com queixa principal relatada pela sua mãe deque seus dentes estavam "destruídos". O exame radiográfico associado ao exame clínico auxi-liou na elaboração do plano de tratamento imediato, constituído pela adequação do meio ambi-ente bucal (exodontia de restos radiculares) e intervenção nos fatores etiológicos da doençacárie. O planejamento da reabilitação protética também foi realizado e executada a endodontiados dentes 53 e 63 para este fim. A intenção era aproveitar os condutos radiculares dos dentessupracitados para a realização de uma "overdenture". Para tal, foram desobturados um terçodo canal, selados com guta-percha, moldados e confeccionados os encaixes, como forma deretenção em um paciente quase edêntulo. Os mesmo foram cimentados com cimento resinosodo tipo dual e adaptada a aparatologia protética, que continha um parafuso expansor localizadona linha média. A mãe e o paciente receberam informações quanto ao uso da prótese, higieniza-ção e manutenção. CONCLUSÃO: O tratamento de um paciente cárie mutilado não se resumeapenas à recuperação estética-funcional, mas também ao controle da atividade cariosa, de formaque o impacto do tratamento realizado contemple a ausência de doença na dentição permanen-te. Quando da adoção de um recurso protético para a sua reabilitação, um acompanhamentodurante o crescimento e desenvolvimento é necessário.Reabsorção Radicular Interna comComunicação PeriodontalGastal*, M. T.; Martos, J.; Silveira, L. F. M.O presente trabalho descreve um caso clínico de reabsorção radicular interna com co-municação periodontal. O processo inflamatório na polpa, em alguns casos, pode iniciar umareabsorção das paredes dentinárias, avançando do centro para a periferia. A maioria doscasos de reabsorção interna são assintomáticos e descobertos ocasionalmente através de radi-ografias periapicais. Estas radiografias revelam uma radioluscência que corresponde ao au-mento irregular do canal radicular. Os testes de sensibilidade pulpar são inconclusivos. Aimediata remoção do tecido inflamado e a instituição do tratamento endodôntico são reco-mendados. Estas reabsorções são progressivas e eventualmente perfuram o periodonto. Quandoisto ocorre, a necrose pulpar já está instalada e dificilmente tais comunicações são tratadas demodo não-cirúrgico. A queixa que levou a paciente a procurar atendimento profissional foileve edema, vermelhidão e ligeira sensibilidade à palpação na porção gengival corresponden-te à região cervical do dente 45. O diagnóstico foi obtido através de inspeção clínica, sonda-gem periodontal e exame radiográfico. A resolução clínica do caso inter-relacionou a cirurgiaperiodontal e a terapia endodôntica convencional.Reconstrução da Maxila Atrófica comEnxertos ÓsseosBatista, F.; Bridi, A.; Krause, R.; Nunes*, L. S.; Smidt, R. - ULBRA-RSOBJETIVO: apresentar casos clínicos onde foram realizadas reconstruções maxilarescom enxertos removidos de áreas doadoras extra-orais. MÉTODOS: foram selecionados paci-entes que necessitavam de enxertos em bloco na maxila associado com levantamento bilateraldo seio maxilar. O osso utilizado foi autógeno, por ser considerado padrão ouro, pois apresen-ta características de osteogênese, osteocondução e osteoindução. RESULTADOS: os enxertosonlay são aposicionais e utilizados para aumentar a espessura e/ou altura do rebordo alveolar.O resultado é uma maxila com volume ósseo adequado para a futura instalação de implantesosseointegrados. CONCLUSÃO: a reconstrução da maxila atrófica com enxerto ósseo autóge-no é uma técnica previsível, que permite a colocação de um número adequado de implantesem uma posição ideal. As áreas doadoras extra-orais oferecem uma grande quantidade deosso e são preteridas nas reconstruções de áreas extensas.Recursos Estéticos em Prótese Fixa SobreImplantesBarbieri*, G. M.; Gallina, C.; Loro, R. C. D.; Schorr, G. J.; Viegas, V.n.A reabsorção óssea do rebordo alveolar pode proporcionar perda do suporte labial ealteração significativa do perfil facial. Atualmente dispomos de uma vasta diversidade derecursos para o tratamento do edentulismo, permitindo na maioria dos casos uma efetivareabilitação, estética e funcional, mesmo quando as perdas dos tecidos de suporte são acen-tuadas. Mesmo assim, o volume ósseo do rebordo alveolar pode não ser totalmente recupera-do com o enxerto ósseo. Podemos lançar mão de técnicas alternativas, como a técnica deincorporação de cerâmica rosa à prótese fixa convencional que é uma indicação que, além depermitir a aparência natural dos dentes, restaura os defeitos do rebordo alveolar causadospela ausência dentária. Este tipo de prótese denomina-se dentogengival, e permite alcançar aexpectativa estética do paciente. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico, no qualuma prótese fixa dentogengival sobre implantes reabilitou estética e funcionalmente umapaciente, previamente, submetida a enxerto ósseo autógeno de crista ilíaca na maxila e comausência quase completa de dentes no arco superior.Registro Interoclusal para Diagnóstico emDiferentes Situações ClínicasFernandes, C.; Leitune*, V. C. B.; Pocztaruk, R. D.; Rivaldo, E. G. - UFRGSINTRODUÇÃO: O registro interoclusal é uma das principais etapas durante o planeja-mento e a execução dos tratamentos reabilitadores em prótese dentária.  Através dos registrosinteroclusais, pode-se transferir a relação entre as arcadas, através de moldes,  com modelosde gesso articulados entre si. Sempre se buscou conseguir uma resposta sobre qual o melhorregistro interoclusal a ser utilizado, sendo assim a presente revisão tem por objetivo explorareste assunto. METODOLOGIA: Através de uma revisão de literatura e de casos clínicos, opresente estudo apresenta algumas soluções para a tomada de decisão de qual dos registrosinteroclusais deve ser utilizado nas diferentes situações clínicas, tais como na prótese parcialremovível, prótese fixa e prótese sobre implantes. Alguns materiais podem ser empregadosnessas situações, assim como, diferentes técnicas podem ser empregadas, sem que a escolhaprejudique a correta tomada da relação entre as arcadas. CONCLUSÃO: Com isso chega-se àconclusão que o melhor registro interoclusal é não possuir nenhum registro, ou seja, seriamelhor, se os modelos de gesso apresentassem estabilidade apenas através da articulação dosdentes. Não existe nenhum tipo de registro rápido, preciso e fácil de fazer que possa serindicado para todas as situações clínicas, cabe ao profissional escolher a técnica que mais seadapta, permitindo minimizar o tempo do procedimento, conseguindo assim,  a estabilizaçãoadequada dos modelos.R. Fac. Odontol. Porto Alegre, Porto Alegre, v. 47, n.1, p. 49-75, abr. 2006

Reabilitação bucomaxilofacial aspectos técnicos e sociais

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Reabilitação bucomaxilofacial aspectos técnicos e sociais

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