Dalla Nora, Carlise Rigon

Guimarães, Glaunise Pauletti Hebling

Paim, Crislaine Pires Padilha

Schneider, Daniela Silva dos Santos

Silva, Isadora Marinsaldi da

Silva, Zuleimar Melo da

Toss, Letícia

Yamamoto, Sara Satie

Portuguese

Lume 5.8

41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 278 2540 TELECONSULTA NAS ORIENTAÇÕES DE COLONOSCOPIA DURANTE A PANDEMIA COVID-19: ENGAJAMENTO DE UMA NOVA ROTINA EM UM HOSPITAL ESCOLA DO SUL DO BRASIL CATEGORIA DO TRABALHO: PRÁTICAS INSTITUCIONAIS INOVADORAS Márcia Kuck, Ivana Trevisan, Adriana Maria Alexandre Henriques, Rosaura Soares Paczek, Elizete de Souza Bueno, Claudia Carina Conceição Dos Santos, Ana Karina Silva da Rocha Tanaka HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução:Diante do novo cenário vivenciado pela pandemia da Covid-19, adequações no ambiente de trabalho foram necessárias, assim como rotinas engajadas na promoção e proteção da saúde do colaborador e dos pacientes. A internet está presente em nossa sociedade, pois agiliza a transmissão de informações de forma segura, e a teleconsulta é uma realidade nos dias atuais. A colonoscopia é um exame padrão ouro para detecção de câncer colorretal, permitindo visualizar toda a mucosa do colon, exigindo um preparo minucioso, sendo que as orientações para o preparo devem ficar claras e rigorosamente seguidas, o profissional enfermeiro é o responsável em transmitir essas orientações. Objetivo: Relatar a experiência dos enfermeiros atuantes em um centro cirúrgico ambulatorial sobre a teleconsulta para a orientação de preparo de colonoscopia. Metodologia: Estudo descritivo, tipo relato de experiência sobre a utilização da teleconsulta de enfermagem em um hospital escola de grande porte no sul do Brasil. Resultados: Observando as normas e exigências da Organização Mundial de Saúde (OMS), e os procedimentos operacionais padrão (POPs) institucionais, foi possível estabelecer uma nova rotina na sistemática da consulta de enfermagem para a orientação dos exames de colonoscopia. Foi estabelecido um fluxo de rotina para a consulta de enfermagem e orientação dos exames de colonoscopia de forma a atender as necessidades dos pacientes /clientes, visando aperfeiçoar a segurança do executor, além de terem sido revistas e atualizadas algumas rotinas: após a consulta médica o cliente agenda a teleconsulta, e recebe um formulário de orientação impresso. Com o dia da ligação agendado, as orientações de enfermagem passaram a ocorrer via telefone, a enfermeira faz o registro da teleconsulta nos sistema eletrônico da instituição, e ao término da consulta é enviado a foto do formulário preenchido para o paciente. Conclusão: Analisar a pandemia nos remete a uma reflexão que nos une ao conhecimento pré-existente e nos impulsiona a buscar um novo conhecimento, tendo como resultado final prestar uma assistência cada vez mais de qualidade e respeito ao ser humano. Baseada na prática realizada pelas enfermeiras, observou-se que as orientações realizadas por telefone durante a consulta de Enfermagem proporcionam uma adesão efetiva, garantindo a realização do exame, pois o preparo tem se mostrado eficiente demonstrando a qualidade assistencial.   2620 O USO DE SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL HIDROFÍLICA/HIDROFÓBICA PARA PREVENIR PACOTES MOLHADOS EM UM CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO CATEGORIA DO TRABALHO: PRÁTICAS INSTITUCIONAIS INOVADORAS Crislaine Pires Padilha Paim, Daniela Silva Dos Santos Schneider, Sara Satie Yamamoto, Carlise Rigon Dalla Nora, Isadora Marinsaldi, Zuleimar Melo da Silva, Letícia Toss, Glaunise Pauletti Hebling Guimarães HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução: Os pacotes molhados são uma das inconformidades encontradas em um Centro de Material e Esterilização (CME)(1-2), podendo constituir-se em evento adverso quando envolve principalmente Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) ocasionando cancelamento cirúrgico(3), atraso e/ou mudança de técnica cirúrgica. É considerado pacote molhado qualquer umidade absoluta visível dentro ou fora de um sistema de barreira estéril após a esterilização e período de resfriamento adequado(1). Estudos descrevem algumas melhorias que podem ser realizadas pelo CME e engenharia na busca da padronização da carga seca ao final do ciclo, como: adição de campo absorvente nas caixas, aumento da pressão da câmara externa, aumento do intervalo de tempo da rampa de aquecimento e aumento do intervalo de tempo de secagem(4-5). Contudo, sabe-se na prática que a montagem da carga e o tipo de embalagem podem influenciar neste processo. Objetivos: Relatar o uso de sistema de barreira estéril hidrofílica/hidrofóbica para prevenir pacotes molhados em um Centro de Material e Esterilização. Método: Trata-se de um relato de experiência de oito enfermeiras de um hospital universitário do sul do Brasil entre os meses de novembro de 2020 a abril de 2021. Não foi elaborado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Entretanto, foram respeitados os preceitos éticos, 41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 279 sendo solicitada anuência dos envolvidos no relato e autorização da área de origem. Durante o processo de qualificação em uma nova estrutura de CME foram feitos diversos testes buscando obter um padrão de carga sem pacotes molhados. Uma série de variáveis foram investigadas: qualidade do vapor em relação à condensação, tempo de secagem e de aeração, temperatura do ambiente, rede de drenagem do vapor, diferentes modelos de montagem de cargas, adequação do peso dos OPMEs ou instrumentais em bandejas, composição da caixa acondicionadora e tipos de embalagens. Após descartar problemas relacionados à estrutura e aos equipamentos, os resultados mostraram que a forma mais eficiente de evitar a ocorrência de pacotes molhados foi adotar o uso da embalagem hidrofílica/hidrofóbica em OPMEs com peso de até 11 kg e montagem de cargas padronizadas. Considerações finais: O uso de sistema de barreira estéril hidrofílica/hidrofóbica pode prevenir a ocorrência de pacotes molhados. Portanto, foi inicialmente padronizado na instituição para uso em OPMEs e posterior ampliação aos demais materiais pesados.   2678 GERENCIAMENTO DE CUSTOS: ANÁLISE DE INVESTIMENTO EM SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL HIDROFÍLICA-HIDROFÓBICA CATEGORIA DO TRABALHO: PRÁTICAS INSTITUCIONAIS INOVADORAS Daniela Silva Dos Santos Schneider, Carlise Rigon Dalla Nora, Crislaine Pires Padilha Paim, Sara Satie Yamamoto, Isadora Marinsaldi, Letícia Toss, Zuleimar Melo da Silva, Glaunise Pauletti Hebling Guimarães HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução: A necessidade de análise de investimentos para o gerenciamento de custos nas instituições de saúde tem se tornado uma prática frequente apesar dos desafios inerentes às atividades de alta complexidade nelas realizadas(1). Para isso é necessário o desenvolvimento de análises de custos que possam embasar e auxiliar nos seus processos decisórios(2).Objetivo: Analisar o investimento em sistemas de barreira estéril (SBE) descartáveis em polipropileno tipo spunbond-meltblown-spunbond (SMS) hidrofóbico e SMS hidrofílico-hidrofóbico para preparo e acondicionamento de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs) em um hospital universitário federal.Metodologia: Estudo transversal de abordagem quantitativa, utilizando análise de custos diretos. Os dados foram coletados a partir do sistema de gerenciamento de processos do Centro de Materiais e Esterilização (CME) e de custos do serviço de materiais e suprimentos da instituição, referentes ao ano de 2017. O local do estudo foi o CME de um Hospital Universitário Federal na cidade de Porto Alegre, Brasil. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética da instituição (CAEE 70220717.4.0000.5327).Resultados: Foram identificados, inicialmente, os insumos necessários para o preparo dos OPMEs que utilizavam sistema de barreira duplo de SMS hidrofóbico. Posteriormente foi realizada a pesquisa no sistema de dados da instituição, obtendo o custo dos insumos necessários para o preparo de uma caixa utilizando o insumo da característica hidrofílica-hidrofóbica resultando em um custo de R$ 5,60 por caixa preparada. Para o SBE hidrofóbico foram realizadas as mesmas coletas de dados e o custo por preparo foi de R$ 6,00. A partir da análise do quantitativo de OPMEs preparados pela CME e o custo por pacote, foi identificado que a utilização do SBE hidrofílico-hidrofóbico poderia representar redução nos custos anuais com OPME de aproximadamente 11%, proporcionando que tal mudança promovesse redução de custos.Considerações: Entende-se que a análise de custos contribui para uma melhor alocação de recursos, além de auxiliar na tomada de decisão. Apesar de ter como limitação, a utilização da análise de custo direto, exclusivamente, sugere-se que sejam utilizadas a identificação de custos diretos e indiretos, juntamente com a análise de produtividade, como estratégias para futuras análises de melhorias para a CME.   2686 SISTEMA DE GESTÃO INFORMATIZADO NO CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO CATEGORIA DO TRABALHO: PRÁTICAS INSTITUCIONAIS INOVADORAS Daniela Silva Dos Santos Schneider, Carlise Rigon Dalla Nora, Crislaine Pires Padilha Paim, Sara Satie Yamamoto, Isadora Marinsaldi, Zuleimar Melo da Silva, Glaunise Pauletti Hebling Guimarães, Letícia Toss HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução: O Centro de Material e Esterilização (CME) tem como responsabilidade a segurança do processamento e a rastreabilidade dos processos de trabalho(1). As soluções tecnológicas trazem benefícios para o gerenciamento e acessibilidade através do uso da informática(2-3). 

O uso de sistema de barreira estéril hidrofílica/hidrofóbica para prevenir pacotes molhados em um centro de material e esterilização

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O uso de sistema de barreira estéril hidrofílica/hidrofóbica para prevenir pacotes molhados em um centro de material e esterilização

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