PINA, Luís de

Portuguese

Casa de Sarmento

 Casa de Sarmento Centro de Estudos do Património Universidade do Minho Largo Martins Sarmento, 51 4800-432 Guimarães E-mail: geral@csarmento.uminho.pt URL:  www.csarmento.uminho.pt  Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.  https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/             Revista de Guimarães Publicação da Sociedade Martins Sarmento     O ROMÂNICO NO CONCELHO DE GUIMARÃES. VI IGREJA DE SÃO MIGUEL DE SERZEDO. PINA, Luís de Ano: 1931 | Número: 41  Como citar este documento: PINA, Luís de, O Românico no concelho de Guimarães. VI Igreja de São Miguel de Serzedo. Revista de Guimarães, 41 (4) Out.-Dez. 1931, p. 261-264.  fi casa sarmento de centro do estudos do patrimÓr¬io @®®O 0 românico no concelho de Guimarães A igreja de S. Miguel de Serzedo ú.. VI (Continuação do vol. XL, pág. 145) O~ número de modilhões que apresenta a face Norte da igreja é de 20 (17 pertencendo ao corpo do edifício, 5 ao altar-mor) (Fig. I). . A adi unção da sacristia a esta última par te do mona OS I m e t o  tapou restantes modilhöes, porquanto a parte Sul apresenta 26, sendo 17 correspondentes ê › corpo da igreja e 9 ao altar~mor. Nada mais neste lado. A parede Sul, paralela a esta, além dos cacltõrros referidos, mostra-nos uma imposta corrida, de extensão quisi igual ao comprimento da parede, de secção triangular, que remataria, at, o alpendre que a essa face se apôs. Interiormente a ela, 4- modilhões ou misulas aparecem, nos quais se apoiava o travejamento daquele alpendre, dois deles são de almofada (Fig. 211 semelhantes aos que já descrevi a propósito da Igreja de S. Salvador de Di- nheiro, os outros. análogos aos de N *  SF da Ôliveira e S. Miguel do Castelo, de Guimarães, e de S.*" Eulália de Dentieiros, S. Pedro de Dolvoreira, S. Cipriano de Taboa- delo, etc., já por mim descritos noutro lugar. Um outro modilhão da parede Norte é idêntico também àqueles dois da parede Sul. Sob a imposta e a meio, mais ou menos, desta face Sul, vê~se uma porta de arco de descarga (ogival) (Fig. 5) e acima 'da dita imposta, verticalmente à porta, uma primitiva fresta de troneira (Fig. 4). ou notável se encontra I 1 É f z' * ¿l :I-¬¡ ~///5 xá ..- WF!! • i, \\ JU BUG 5 É . \ iii kg / / / / / / '  š = e / / / / U  262 ' e \  u . __u 1.0 Ê" / / / 7 /  / 1  i . »« . - '  I-I \ .à -u. ÂH vê. 1 «Cl \ 7 í  M, .aí ' _ _ .õ. =›'F.2lí'Í== =â&à REVISTA DE GVIMAIJBIES -u ~fifi* . má'-' 8. '-š‹~l*=f*z. *â e`*:;¢.. fiifii' E â PH F . I. L .  É-,ä.§'§5 O -g* ¿_¿|› à Í c . x r ';,.‹- SÊ-:'Íš› ~=` \. . . °- - *â-..-z. ...¬ "°:'-:'.==' â "  ääà-. ?2\-* . ¬-...._ = = = - \  ¬:.!'L=13" " " ** \ . \ x  e~:Í~;i-zz* " i ¡ ›  ` aí. . vz ‹- - "  ° *"- - --em. *âz _ 8›:.¢" un» UU» . r  Êšfš' - "É ui- *-:=- . ':.~<:- .: ~ ...ta qgfu. -' .':z~.- Ba... ..':' ----r-' _ £.ä~ ____ .x  -=_-:7 -¬v -.~§a==----› ""  =¬?;-*ã'*â;2&¿r:zf ø -'-§==" `.l*¡Afi..IL---^ J . ` 1.- .._1-""""..¡" - .. - ¬¬«_  e-z ffiazf *  -$'ä.'ên=..:;--*iC-: _z;:.!¡¿f' 3 â--~»z:.*:;=.z=...;=-Hz fz--'.'-13;-~==;/' ¡ "`*.§í'=>~'~í* ' ='*' . .ra .=zé -.¡ __,._-e°lH.› -'*.s í, I.- Ii! um "MIM Í IN . . ...1-¡" *aze- _-¬§=8=¿ê'~â..=›.. `3t~*=:z=z›,£..» *'i '.'§‹- ,¿"‹=*§*T~*'›;,1¬ä* " ~. - -  *N «Q 1 .  -... *qzäà s .......| is _ -Z'š¡_z': "- ...-› -,flš -: ¡...¿-aún- • ¡F- - - .  :--=--- .;.': ~- _:--__ $ é-az Í *zé *=-. Fá › _‹_§§I-- J . . =:::2Z . a -  A A.. I I I I  . aff*- J '  :a *hJ a__ -fá* - E _. _ ef' Í -Í -5-.'=!" ,." --v izznl nn\ll\l\lulln11ufllH !1 4.i,.;lgIÍ I¡ in ..›: o *. fa» u. I? g u. ‹ II- I u n- WU u 7 l li I l I I I Duas janelas reciõngulares, com vulgares caixilhos envidraçados. modernas. adornam também esta parede. O aliar-mor, dêsie lado, apresenta os referidos 9 mo- dilhõcs e uma janeliia com vitral descorado (Fig. 5) que julgo antigo. de caixilhos singelos,j com motivos lisos ocio- gonal e reclanqular combinados. I A Iesleira é rematada, por uma simples, mas caracle- rísiica cruz asada (estilização de Malta) (Fig. Õ). Entrando na igreja, vejamos os seus principais elemen- tos arquileclónicos. As portas principal e do Sul, já refe- ridas. são em ogiva, aquela de 2 arquivoltas (Pigs. 7 e ô), . De ogiva é também o arco cruzeiro, sem qualquer ornato nas arestas, porém, na linha de limite do arco e respectivas ombrei- ras existem, do lado do altar-mor, uma i m p o s t a  ornamen- Íal, caracterizada- menie r o m â n i c a ,  cujo motivo vai pre- senle na figura (Fig. 9). Dor trás da Tri- buna vêem-se ainda, na parede rema tarte do altar-mor, onde se abre outra fresta primitiva de troneira, uns frescos muito danificados (século XVIII?) com representações simbólicas e fantasistas: vo l tas ,  grifos, ramagens, espirais, etc. E' muito curiosa uma pia baptismal, companheira de outra moderna : pelo seu desenho (Fig. 10) se verifica ser muito primitiva, talvez c o v a  da mais velha fábrica do edi- fício, é um bloco granitico em forma de cone truncado, invertido, de gamela pouco cava. Eis o que resta da velha construção românica de S. Miguel de Serzedo. Outros elementos rornânicos poderemos ainda ver no exterior da interessante igreja , assim, nas paredes sul do corpo e tesleira do altar-mor algumas siglas atestam na pedra a respeitável antiguidade do monumento, vão repre- sentadas na fig. l l .  . São semelhantes a ouras gravadas no granito da de Nossa Senhora da Oliveira, da cidade de Guimarães. o ROMÂNICO xo CONCELHO DE GUIMARÃES / * £1:fl* .lã' 1 .. :.;'..I . I ;e, r=*'¿¡"'?; g @,,‹£=FIÍII. /*rââz‹ê›' ' ?*5$'*¡a›! . I Ís}z iz *I '§ ¿¿=~=:1¡* .fá ^%#¡*; .š'~§:fi; Wji' Já' 1 W at* .. ':" ~%§z*.Ê›*¡=. 1 .  -I: 11 I nó | PT' w‹fi*Í*'!¶{¿*'Ã»W ¿ ¡IiIrl¡l\" ati . 1 . y  |.. ê*,. *"¡*'¡ê lã: fá for *:;,;T›¡äP¡.'1 rI*I*!"1"'ÍW -'W fi H' 12 --\ t á  263 264 REVISTA DE GVIMAR XE S ; Fora, perto do aliar-mor e arrumada à parede, vemos também uma sepultura de pedra, cujas dimensões são, apróximadamenle (Fig. 12): I Comprimento . Àllura . . . . Largura da cabeceira I . . Largura da parte mais esíreifa . I I • I I I U • I • • I I c . O O | I i 1óo cm. 55 . 55 › 45 . I O cavo da sepultura apresenta, à cabeceira da mesma, disposição especial para o alojamento da cabeça e das espáduas do cadáver. . . E' semelltanie a outras que vi e existem junto de igre- jas do concelho, como em S. Salvador do Souto, Santa Cristina de Serzedelo, ele. Luís DE PINA. I J . 

O Românico no concelho de Guimarães. VI Igreja de São Miguel de Serzedo. IIª Parte.

https://www.csarmento.uminho.pt/site/files/original/6424af4506be0186d3c19a9bf672ff012c7b5218.pdf

O Românico no concelho de Guimarães. VI Igreja de São Miguel de Serzedo. IIª Parte.

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Casa de Sarmento