LIMA, Fernando de Castro Pires de

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 Casa de Sarmento Centro de Estudos do Património Universidade do Minho Largo Martins Sarmento, 51 4800-432 Guimarães E-mail: geral@csarmento.uminho.pt URL:  www.csarmento.uminho.pt  Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.  https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/     Revista de Guimarães Publicação da Sociedade Martins Sarmento    CANCIONEIRO DE S. SIMÃO DE NOVAIS. SEGUNDA SÉRIE. LIMA, Fernando de Castro Pires de Ano: 1927 | Número: 37   Como citar este documento: LIMA, Fernando de Castro Pires de, Cancioneiro de S. Simão de Novais. Segunda série. Revista de Guimarães, 37 (4) Out.-Dez. 1927, p. 278-281.  I . a Cancioneiro de S. Simão de Novais ( s e g u n d a  s é r i e )  I | collgldo por Feriando de Castro Pires de Lima (Cont. da pág. 46) I z I R 946 O' rendeira, vende renda Í* Cada metro a vintém ; metro e meio não me chega para o lenço do meu bem. 947 Não me afaço na montanha, onde se arranja a carqueja. Dei a mão ao meu amor lá no arco da Igreja. 947 Lá no arco da Igreja dei a mão à liberdade ; 'stava falha do juízo, quando te fiz a vontade. 949 O' Santa Marta do alto, romaria só de um dia ! Se tivera dois ou três, isso era o que eu queria. 951 Os cravos não são beijinhos ; eu muitos te tenho dado : hoje estou arrependida, meu coração ' s á  virado. 947 O' ribeira! O' ribeira ! O' que ribeira tamanha ! 'stou afeita na rIbeira, não me afaço na montanha. 947 Lá no arco da Igreja dei a mão à liberdade ; dei a mão ao meu amor muito à minha vontade. 948 O' Santa Marta do alto, senhora tam pequeninha, comadre de minha Mãe, senhora minha madrinha! (1) 950 O' sapo ! arriba, ó sapo E O' sapo! arriba ao monte ! Vamos à boda do sapo, que a do choupilo foi ente. 952 Os diabos do inferno cantam lá muito baixinho, no meio daquele inferno, a dança do Regadinho. (*) cf. zóó. CANCIONEIRO DE s. SIMÃO DE NOVAIS 279 954 O' Senhora da Saúde, estais dentro da vidraça I Eu vou-me daqui embora, María, cheia de graça I 956 O' Senhora da Saúde, eu para o ano lá vou ! Ou casada, ou viúva, ou no estado em que estou. (1) 958 O' Senhora da Saúde, que estais dentro da capela 1 Eu vou-me daqui embora e vós nicais dentro dela. 960 Í I O' Senhor dos Aƒelitos I Ao redor de vós andei : tantos anjos me acompanhem quantas passadas eu dei ! (2) 962 A Senhora do Sameiro bota fitas a voar : vermelhinhos e branquinhas, tidas vão cair ao mar. 964 O' Senhor Fadre José l Fi-la. cama na roseira: , queria que me dissesse se a cama de rosas cheira. (3) 966 953 O' Senhora da Saúde 1 De longe vos vimos ver, que destes saúde e vida a quem 'stava pára morrer. 955 O' Senhora da Saúde ! 'sais num alto tam subido a fazer tantos milagres, que por Deus é permitido i 957 O' Senhora da Saúde, nós aqui vos vimos ver, a quem destes a saúde, a quem 'stava p ra  morrer ! 959 O' Senhora da Saúde, vinde ao meio da igreja E Eu vos _quero adorar onde toda a gente veja. 961 O' Senhor dos Aƒelitos ! O' Senhor do Bom *Jesus E Agora é que estou entrando en1 S. Tiago da Cruz. 963 O' Senhor de Matosinhos, vinde-me esperar a Leça : eu tenho as pernas curtas, não posso andar depressa. 965 Os homens são como os burros, só lhe falta ter o rabo : andam atrás das mulheres na figura do diabo. . . Os joões são todos tolos, os Josés são 'stravagantes, Antón'o, rei dos amores, Manuel, rei dos amantes E i ‹1› (¿) (H) cf. 179. cf. 178. Variante : \ O' Senhor Padre José | Fiz a cama na roseira : queria-lhe preguntar se a rosa na cama cheira. Variante da 262 : Os sinos da nossa terra 280 I I REVISTA DE GVIMABÃES 1 \ 967 O' S. João de Landim, . que fazeis ao que ganhais ? Trazeís a mulher descalça, nem uns saquinhos lhe dais ! 969 Os olhos pretos são caros, brancos custam a apar'cer , gosto de ver os teus olhos, que são os do bem querer. 971 O velho e mais a velha foram ambos aos fel]ões : não os acharam maduros, viraram-se aos bofetões. 973 O' vida da minha vida l O' vida do meu chapéu ! Se eu morresse pequenino, estava agora no Céu. 975 O vira cá nesta terra já não é como tem sido : até aqui era saltado, agora já é batido. 977 Para o domingo.que vem, eu hei-de ir a missa ao Couto. Se nie .fugiu um amor, agora tá tenho outro. 979 Passas por mim, não me salvas, nem o teu chapeu me tiras 1 Decerto que te disseram de mim algumas mentiras. . . . 981 Passei pela tua porta, pedi água, não ma deste : quando passares à minha, farei como me fizeste ! 968 Os meus olhos são dois peixes, navegam numa lagoa O i choram lágrimas de sangue ' por uma certa pessoa. • . 970 O' triste segunda-feira da semana a seguir ! ¿ Que há-de ser do meu amor, se no domingo o não vir? (1) 972 O' vida da minha vida 1 Assim te quero dizer : uma roda só não anda, bem o podes entender.  . (2) 974 O' Vila Real alegre, província de Trás-os-Montes ! Nos dias que te não vejo, meus olhos são duas fontes. 976 Para domingo que vem, eu hei-de ir a missa a Arnoso : hei-de ver o meu amor ao pé do cedro mimoso. 978 Passas por mim, não me falas, respeito guardas a alguém. . . Fala p r a  quem tu quiseres, respeita a quem te quer bem. 980 Passas por mim, não me salvas, respeito guardas a alguém : podes passar e falar, respeitas quem te quer bem. . . 982 Passei pela tua porta, pus a mão no cadeado ; não ma quiseste abrir, coração de oiro lavrado! (3) ‹*› (*) (=› cf. 393. cf. 56. cá. 405. I CANGIONEIRO DE s. SIMÃO DE NOVAIS 281 I I I l anda ouvir a serenata I I 984 O sol é que alegra o dia, pela manhã, ao nascer. Meu coração anda triste, só se alegra em te ver. 986 Põe-tea pé, ó preguiçosa, Que linda noite de rosas ! Que lindo luar de prata E 988 Preguntais-me donde onde é minha freguesia ? Minha terra é S. Miguel, ao pé de Santa Luzia. 990 eu sou, Pus-me a chorar saudades, ao pé da água que corre , uma voz me respondeu : quem tem amores não dorme ! 992 ,iu 983 Pega lá que te dou eu, que será tua fortuna : uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma. 985 Pinheiro, dá-me uma pinha 1 O' pinhal dá-me um pinhão , menina' dá~me os teus olhos, que eu dou-te o meu coração. 987 Porque n.ão foste à missa este domingo passado ? Eu não te vi na Igreja, meu cravo roxo pintado ! 989 Prometeram-me uma prenda, se eu p r a  ti não falasse ; respondi a quem mo disse : só se o mundo acabasse l 991 Pus-me a chorar saudades, ao pé duma sepultura , uma voz me respondeu : o mal de amores não tem cura 1 993 Quando a Virgem Maria, Santa Isabel visitou, no ventre de sua Mãe o Baptista a]oelhou ! 995 Quando eu aqui cheguei, dei um at muito baixinho : era noite, fez-se dia, saiu-me o sol a caminho.  . (1) Fus-me a escrever o teu nome, todo em letras douradas. Espalha as tuas saudades, que as minhas 'são espalhadas. 994 Quando casar, o vadio vá para a sua mulher, que nós somos solteirínhas, nenhuma de nós o quer. . . 996 Quando eu era pequena, antes de meu pai nascer, indo não engatínhava, já gostava de te ver. . . r (Contínua). I u ‹*› cf. 474. i i 

Cancioneiro de S. Simão de Novais. Segunda série. VIIIª Parte.

 Casa de Sarmento Centro de Estudos do Património Universidade do Minho Largo Martins Sarmento, 51 4800-432 Guimarães E-mail: geral@csarmento.uminho.pt URL:  www.csarmento.uminho.pt  Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.  https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/     Revista de Guimarães Publicação da Sociedade Martins Sarmento    CANCIONEIRO DE S. SIMÃO DE NOVAIS. SEGUNDA SÉRIE. LIMA, Fernando de Castro Pires de Ano: 1927 | Número: 37   Como citar este documento: LIMA, Fernando de Castro Pires de, Cancioneiro de S. Simão de Novais. Segunda série. Revista de Guimarães, 37 (1) Jan.-Mar. 1927, p. 42-46.  • I i 1? I s l I ' | I I › I I i É I 1 I I ! 4 i I › i I I I i I 1 i Cancioneiro de S: Simão de Novgis ¬ I I I I I I I 1 1 I ( s e g u n d a  s é r i e )  1 1 cqligldo por ê I I I Fernan§Io.de Castro Pires de Lima i, I (Cont. de pág. 119 do vol. anterior) i I i ¡ 5 I i I J 879 O' meu amor de algum dia ! Espalha as tuas soidades, que as minhas vão em aumento ; tu a causa bem a sabes . 881 O meu amor diz que vinha, ou me mandava o retrato : nem veio, nem mo mandou, já me faltou ao contrato ! ‹ 883 O meu amor é António, eu quena-o Joaquim , agora na mão o tenho, virou-se Deus para mim. . . 885 O meu amor é cesteiro, é chegado à grandeza: trabalha com facas de ouro, que de prata é baixeza. 887 O meu amor é ourives, }á me deu uma a fana  , agora dá-me um cordão pra  comprar a confiança. (2) 880 O meu amor de entre as silvas come favas e morangos ; as amoras e ervilhas, como tu, andam aos bandos. 882 O meu amor é António, é assim que ele se chama ; não é quem O mundo pensa ; o mundo também se engana ! 884 O meu amor é António, eu queria-o Manuel : agora tenho-o na mão --. caiu-me a sopa no mel. . • 886 O meu amor é de Braga, eu de Braga sou também ; as coisas que são de Braga . na minha mão se dao bem. (1) 888 O meu amor é moreno,= não sou só eu que o digo : moreno, engraçador, também engraçou comigo. I Í Ê I É I ç a  I i i  5 5 i I cf. 26. cf. 172. I E i I Q i I 4 I 1 I I i CANGIONEIRO DE' S. SIMAO DE NOVAIS › |. '43 889 890 O meu amor ê o vento ; não sei se faria bem : se o vento e descomposto, descompõe-me a mim também... 892 l 'O meu amor enjeitou-me : enjeitado sela ele ! I d a  me deixou a tempo (1) de arranlar um melhor que ele... 891 O meu amor era António, do oito de infantaria ; era o soldado mais lindo que o regimento trazia. › 893 O meu amor é soldado, anda em Braga a passear ; o servir o Rel .e honra : meu amor, deixa-te andar. 895 O meu amor é um anjo , eu um amo só mereço. Já mo quiseram comprar. . . Anjos do céu nao têm preço 1 897 O meu amor é um cravo, é um cravo por abrir: . também eu sou uma rosa que o faço aqui vir. . . . 899 O meu amor me enjeitou, eu dou-me por enjeitada : agora todos me chamam viúva, sem ser casada. (3) 9011 O' meu amor, não me deixes l Eu 'indo te não deixei. . Así filhas do alba viro, eu =ainda as não virei. 903 . O' meu amor, se tu fores ao tribunal aƒelzto, chama›me teu de direito logo ao primeiro dito. O meu amor era . torto, . eu mandei-0 aplalnarz 5 arranlei uns cestos de achas p ra  fazer o meu jantar. . 894 O meu amor é tunante, ele la foi para a tuna: . foi gastar quanto ganhou z com a filha da fortuna. 896 O meu amor é um cão, só me fala c'o ladrar : * quando vai p ra  a minha beira 'sta capaz de me ferrar. * 898 O meu amor é um ladrão, que roubara coisa mais .rica : rouba-a e deixa-a ficar e no resto pubelzca. .. (2) 900 O meu amor não é aquele, o meu amor traz chapéu : tem o andar nuudlnho. como as estrelas do ceu. l 902 O' meu amor, não me deixes por nenhuma rapariga, porque eu a t1 não te deixo nem por quanto há na vlda ! 1 904 O' meu amor! se tu fores, leva-me, podendo ser : eu quero ir acabar onde tu fores morrer. Í I I I (1) Cf. 330. (2) Cf. 98. Variante da 330. G) s . 1 1 ¿ 1 i i I I a if \ 44 I REVISTA DE GVIMARÃES : r F um I I Í i 1 1 906 O meu amor ' s á  p r a  a França, ' s á  p r a  França, vem aí. . . Anda, meu amor, oh 1 anda, que estou à espera de til 908 O' meu S. João Baptista, quem te deu as calças largas ? Foram as moças da estrada É que são desavergonhadas. . . 910 O .meu pai é brasileiro, minha mãe é Carolina ; foram ambos ao passeio tocados a gasolina. 912 O' minha caminha verde l A faca corta o limão. Quem quiser moços bonitos, pra  o lado da estação. 914 O' minha canina verde ! O' minha verde caminha ! Não vás para a tua cama, anda deitar-te na minha... 916 O' minha caminha verde, 0 que Deus quer, bem o-quer E Casadinhos opte à noite, já lhe morreu a mulher. 918 O' minha caminha verde, verde cana no botão E Não procures a ninguém, que a ti te procurarão. 920 . 905 O' meu amor ' se tufares, leva-me na tua alminha : . ~. eu sou como a borboleta,z onde quer vou rnetidiuha., . 907 O' meU menino pequeno ! Alivia a criação z De dia tê-lo nos braços, de noite ao coração. 909 . O meu pai chama-se Caca, minha mãe Caca Maria, eu sou a Caca pequena, sou filha da Cacaria. (1) 911 O' minha canínha verde E A faca corta a cabaça. O meu pai é dourador, eU saio à mesma raça. : 913 O' minha caminha verde, cana verde, pzoqueira! . Mais vale um gesto na vida que seis vinténs na algibeira. 915 8 l O' minha canina verde I O' minha santa que atrepa 1 Estes meninos de adora ... . a sao levadinhos da breca. 917 O' minha caminha verde, verde cana no botão ! Eu p r a  mim quero quem tenha bom genro, bom coração. 919 O' minha caminha verde, verde cana, te direi : diz-me se deixas amores ! A certeza não a sei. Í . I O' minha caminha verde, vida solteira, real ! Quem me tira desta vida faz um pecado mortal ! (1) cf, 52. â l I l CANCIONEIRO DE 5 s.' SIMÃQ *DE NOVAIS 45 5 › I 921 O' minha costureírinha, a tua agulha picou~me ! Foi tamanha a picadela. . . 'stava a dormir, acordou-me I 923 O' minha costureirinha, que é da saia que te dei P Tu foste-la empenhar, eu ta desempenhares. . . 925 O' minha mãe ! dê-me, dê~me o vermelhinho da tenda ; eu quero luzir ao longe já que não tenho fazenda. 927 1 , 922 O' minha costureirinha, que é da cruz do teu cordão ? Perdi-a na brincadeira na manhã de S. João. 924 O' minha costureirínha, ¿tu que estás a costurar com a saia travadinha, para domingo estrear ? 1 926 O' minha Mãe, rninha Mãe, não me chame sua filha! . Chame-me uma desgraçada, › que nasceu p r a  a triste vida 1 x 928 O' minha pombinha branca E O' minha branca pombinha E O que está na tua mão Í bem podia estar na minha). . (1) 930 O' minha pombinha branca, tudo é o que Deus quer : casadinho ante à noite, já lhe morreu a Mulher. (2) 932 Onde vais, ó Candidinha, c'o çaƒatinho de nabos ? 'spera por mim, que ia vou, vamos a praça leva-los. 934 I O' pedras desta calçada, levantai-vos e dizei : quem por aqui anda de noite, que eu de dia bem no sei ! 936 1 O' minha Mãe, minha Mãe, não se pode ser mulher ! Se é bonita, é desgraçada r se é feia, ninguém a quer ! 929 O' minha pombinha branca ! O' pombo arrotador E Quando fá-de ser a hora que te chame meu amor ? 931 O' morte, tirana morte ! O' morte, tu que fizeste ? Levaste a minha amada pára a sombra do acipreste ! 933 Onde vais, ó Candidínha, c'urn çaƒatilzho de grelos ? 'spera por mim, que já vou, vamos a praça vendê-los. 935 O' prima, chama-me primo 1 Eu, primo, não te sou nada , então quero que me digas donde vem a primarada. (s) O' que lindo luar vai /ara colher a macela l amo-la colher ambinhos, faremos a cama nela. (1) (2) (H) cá. 200. Variante da 916. Variante da 170. r I À L 1 i I i I \ I ¡ I 46 I ! REVISTA DE GVIMARÃE S r 938 O' quem me dera na Maia ! O' quem me 11a Maia dera l A culpa tive-a eu n 'stava lá, pra que ví.era P 940 r I I . I 937 O' que lindo pé de salsa meu pai tem ao pé da eira l Não pensa meu pai que tenha uma filha cantadeira. 939 O' quem me dera ser bruxa, feiticeira, nesta hora! Quem me dera adivinhar onde o meu amor ' s á  agora ! 941 O' que pinheiro tam alto ! O' que pinha tam corada 1 O' que menina tam linda para ser minha cunhada ! › 943 O' que pinheiro tam alto ! Quem lhe há-de comer a rama ? Uma menina do Pôrto, que se chaina Mariana. 945 O que tens feito pecará, ó Barcelos, ó traidor ! Prometo tocar viola, sou filha de tocador. O' que pinheiro tam alto ! Bem bom pra fazer colheres. . . Ovos chocos para os homens, vinho fino p r a  as mulheres. . . (1) 942 O' que pinheiro tam alto l Quem lhe há-de comer as pinhas? Uma menina do Pôrto, que se chama Mariquinhas. 944 O' que pinheiro tam alto só c'uma pinha no meio l ,O' que menina ta linda, mulher dum homem tam feio I . 945 Sou filha de tocador, pus-me a tocar violão, para as meninas dançar no largo de S. Romão. (2) r I i i !l I 1 z (Continua). Í I 1 I r I I 'c a 1 s 1 i I I (1) Variante - I O' que pinheiro ta alto, lindo pau para colheres. Agua choca para os homens, vinho bom para as mulheres. I | . (=)f cf. 81. r I I I F l .i I i I I A z 

Cancioneiro de S. Simão de Novais. Segunda série. VIIª Parte.

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