Relegada a um papel secundário na história econômica do Brasil, aos poucos a historiografia tem contemplado a complexidade da produção e das transações comerciais das regiões interioranas, demonstrado a importância dessas regiões e das ditas lavouras de “subsistência” na economia estadual ou nacional. Nessa linha de análise, busca-se abordar que embora os empecilhos à comercialização tenham atravessado séculos, eles não foram incontornáveis. No trânsito de negócios do alto sertão baiano, a dinâmica efetivada entre casas comerciais foram meios que movimentavam a circulação de mercadorias para dentro e para fora do país, ou seja, exportando para o mercado interno e para o mercado externo