LITERATURA SURDA E LIBRAS: O EMPODERAMENTO PSICOLÓGICO IDENTITÁRIO DO SUJEITO SURDO

Abstract

Muito se fala sobre a identidade surda e sua língua, a LIBRAS. Era comum a psicologia classificar as pessoas em um modelo médico, colocando entre parênteses o normal e o anormal, reduzindo os indivíduos apenas a sua condição. Com o sujeito surdo não foi diferente, sua condição o levou a ser tratado de forma desigual e discriminadora, afinal ele não poderia se comunicar com os demais. Hoje entendemos que a linguagem vai além da fala oral, existem outras formas de falar, outras maneiras de repassar uma mensagem com um significado, isso se chama literatura. Esta literatura é de grande importância na comunidade surda, é ela quem vai permitir que o que seja dito, tenha um significado e permita que outro indivíduo possa responder a esta fala, dando significado produzindo a possibilidade de uma discussão. Antigamente a psicologia, como deveria, não dava a devida importância às questões subjetivas do indivíduo, reduzindo-o apenas a sua condição de surdo, dando importância apenas aos fatores biológicos que o caracterizava. A psicologia hoje entende o sujeito surdo como alguém que possui habilidades, vontades, vitórias e fracassos como qualquer outro indivíduo. Foca-se hoje na subjetividade, ou seja, aquele fator biológico antes considerado importante hoje já não é o centro da atenção, sendo a libras exigida hoje em ambiente psicológico, para que se facilite a abrangência da linguagem em todos os âmbitos de atendimento, inclusive no psicológico. Este trabalho teve como objetivo discorrer sobre a língua libras e seu uso como forma de conscientização da comunidade surda

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