BARREIRAS DE ACESSO E ADESÃO AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DURANTE A GESTAÇÃO

Abstract

As mudanças que ocorrem no corpo da mulher durante a gestação levam a alterações nos níveis hormonais e isso pode interferir na cavidade bucal. Assim, fica clara a necessidade de a gestante receber um acompanhamento odontológico. Porém, o acesso de gestantes a esses serviços é repleto de barreiras que vão desde a baixa percepção das necessidades dessas pacientes até dificuldades para a entrada no serviço público. Diante dessa realidade, o objetivo deste trabalho é identificar, a partir de uma revisão de literatura, as barreiras de acesso das gestantes aos serviços de saúde bucal e os fatores que influenciam na baixa adesão ao tratamento odontológico. Para tanto, foi realizada uma busca na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, com os descritores “gestantes”, “saúde bucal” e “acesso aos serviços de saúde”. Como critérios de inclusão, considerou-se apenas artigos em português e publicados nos últimos 10 anos, dos quais totalizaram nove artigos. A literatura mostrou que poucas gestantes procuram o dentista no pré-natal e um dos motivos dessa baixa procura deve-se às crenças e mitos de que o tratamento possa ser prejudicial ao bebê. Outro motivo é o fato de que muitos dentistas não têm segurança para atendê-las e acabam adiando o tratamento para depois do parto. Há a necessidade de aumentar o acesso à informação sobre saúde bucal entre as gestantes e programas de atenção à saúde bucal voltados para esse grupo devem ser mais bem divulgados para que ocorra a sua efetiva incorporação na rotina de atenção pré-natal, integrando a odontologia nos serviços de saúde pública

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