Introdução: A Febre Reumática (FR) e a doença cardíaca reumática crônica são doenças decorrentes de complicações não inflamatórias da faringite e amigdalite causadas por Streptococcus Pyogenes do grupo A. A febre reumática afeta principalmente crianças e adultos jovens de 3 a 19 anos que têm uma predisposição genética relacionada ao HLADR7 e a inflamação reumática cardíaca crônica. Salienta-se que a complicação mais séria dessa doença é a evolução para a Doença Reumática Crônica, que afeta 30-45% dos pacientes, onde se caracteriza por alterações valvares persistentes levando à insuficiência mitral e aórtica. Objetivo: Verificar na literatura científica produções sobre Doença Cardíaca Reumática. Métodos: Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo descritivo, de caráter qualitativo, efetuado através de uma busca na base de dado científica Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através do cruzamento dos seguintes descritores: Doenças das Valvas Cardíacas e Febre Reumática , utilizando os operados booleanos and. Referida busca teve como critérios de inclusão: artigos publicados entre os anos de 2016 a 2021, serem completos e de domínio público, excluindo aqueles que não condiziam com a pesquisa e que se encontravam em duplicidade. Foram encontrados 257 artigos, mas somente 5 compuseram o resumo, após a leitura na íntegra. Resultados: A doença cardíaca reumática necessita ser acompanhada por uma equipe multiprofissional e o paciente necessita ser avaliado de forma clínica, através da realização do levantamento da história clínica e exame físico, como também por exames complementares, dentre os exames laboratoriais, de imagem (ecocardiograma) e o eletrocardiograma. Referida avaliação permitirá uma estratificação de risco com cardiopatia para os pacientes. O diagnóstico de Doença Cardíaca reumática aguda deve ser fortemente considerado em pacientes com insuficiência cardíaca e insuficiência valvar mitral funcional. Conclusão: As principais causas de doenças cardíacas são decorrentes de doenças congênitas e reumáticas. Salienta-se que é importante o acompanhamento contínuo desses pacientes, a fim de reduzir o risco e as complicações dessas doenças cardíacas
