O estudo objetivou evidenciar a taxa de episiotomias realizadas em uma Maternidade pública no Estado do Pará. A metodologia adotada foi do tipo quantitativo, retrospectivo e documental, realizado a partir do levantamento de prontuários em uma Maternidade Pública de Média e Alta Complexidade do Baixo Tocantins. Discussão e Resultados: Foram levantados 226 prontuários de parto normal realizados no PPP, 181 partos não foram submetidos aos procedimentos de episiotomia representando uma taxa de 80,0%, onde 31 partos foram evidenciados a prática do procedimento, representando um total de 13,7% e 14 partos totalizaram 6,1% não foram possíveis de evidenciar se o procedimento foi ou não realizado. Conclusão: Embora não haja um consenso sobre o procedimento, o qual é permeado por orientações em quais momentos é oportuno realiza-lo, a atualização dos profissionais é fundamental e deve ser incentivada, onde também se faz necessário uma atenção especial no processo de fortalecimento do pré-natal, rodas de conversas, estímulos humanizadores, prática de exercício ou incentivo aos mesmos para uma melhor experiência no processo de trabalho de parto, para que o mesmo seja o mais natural possível