Evaluating geoscan AMSS MK-II for gold exploration in the Fazenda Maria Preta District, Rio Itapicuru greenstone belt, Bahia State, Brazil

Abstract

The Rio Itapicuru Greenstone Belt (RIGB), located in north-eastern Brazil, is an important gold producing region. It hosts two important mining districts, the Fazenda Brasileiro and the Fazenda Maria Preta, owned by Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), plus a number of gold occurrences, all associated with hydrothermal alteration along shear zones. In 1992, Geoscan multispectral scanner data were acquired for mineral exploration purposes over more than 7,500 km² in this greenstone belt. Geoscan AMSS is a 24-band airborne scanner, with 5 meter spatial resolution. Standard image processing techniques, applied immediately after data acquisition, defined some spectral anomalies, particularly due to silicification and oxidation, which could be due either to hydrothermal alteration or to weathering processes. We have reprocessed the Geoscan data over a portion of the RIGB in order to define possible anomalies due to hydrothermal alteration minerals, using the feature-oriented principal component selection (FPCS) technique, modified for use with Geoscan data. Laboratory reflectance spectra of residual soils were acquired to establish superficial expression of hydrothermal minerals that occur in sub-surface and to guide image processing and interpretation. This led to the production of "mineral component" images, in which the spatial distribution of some minerals are shown. Results of the spectral analysis of soil samples showed that goethite may be used as a surface indicator of hydrothermal alteration and that it is not possible to differentiate the alteration zones from surrounding rocks based on the hydroxyl or carbonate spectral features.O Greenstone Belt do Rio Itapicuru (RIGB), localizado no nordeste do Brasil, é uma importante região produtora de ouro no país. Ele contém dois importantes distritos mineiros, o da Fazenda Brasileiro e Fazenda Maria Preta, pertencentes à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), além de diversas outras ocorrências auríferas, todas elas associadas a processo de alteração hidrotermal ao longo de zonas de cisalhamento. Em 1992, imagens do sensor multiespectral Geoscan foram obtidas em mais de 7.500 km² do greenstone. O Geoscan AMSS Mk-II é um sensor aeroportado que cobre 24 bandas espectrais, com 5 metros de resolução espacial no caso deste levantamento. Técnicas padrão de processamento de imagens, aplicadas imediatamente após o levantamento, definiram uma série de anomalias espectrais, relacionadas a processos de silicifícação e oxidação, que podem tanto ser devidos a processos de alteração hidrotermal quanto intempéricos. Esses dados foram reprocessados para uma porção do RIGB na tentativa de se definir possíveis anomalias espectrais devidas a minerais de alteração hidrotermal, utilizando a técnica denominada feature-ohentated principal component selection (FPCS), modificada para uso com os dados Geoscan. Análises espectrais de laboratório foram realizadas em amostras de solos residuais e em rochas, no sentido de estabelecer a expressão superficial dos minerais de alteração hidrotermal que ocorrem em sub-superfície e orientar o processamento e a interpretação das imagens. Isso resultou na produção de imagens "componentes minerais", nas quais a distribuição espacial de alguns minerais de alteração é mostrada. Resultados da análise espectral de solos residuais mostraram que a goetita pode ser utilizada como um indicador superficial da presença de alteração hidrotermal e que não é possível diferenciar as zonas de alteração das rochas que as contém com base em feições espectrais de minerais contendo o ânion hidroxila ou carbonato

    Similar works