Sobre a adequação da atribuição de atitudes proposicionais

Abstract

Fregeans and Russellians defend different conceptions on the truth-conditions of reports of attitude ascriptions. Very often, they appeal to our intuitions and to pragmatic aspects to support their view. In this paper I propose a principle of adequacy of attitude-ascriptions. In the first section, I review the old puzzle concerning the failure of the principle of substitution salva veritate in attitude ascriptions. In the second section, I present my principle, which is based on the claim that by choosing a designator for an attitude-ascription a competent speaker is usually oriented by her supposition of the hearer’s epistemic state concerning the referent. In section 3, I apply my conception to some traditional tricky examples of attitude ascriptions in the literature. In section 4, I argue that even in non-standard situations (e.g. context of irony) a competent speaker must take into account the hearer’s epistemic state. Then, in the fifth section I suggest a consequence of my proposal for the discussion on exportation. Finally, in the concluding remarks I sketch some thoughts about the possibility of extending my pragmatic proposal to a semantic account of the truth-conditions of attitude-ascriptions. Keywords: Attitude ascriptions, exportation, contextualism, pragmatic adequacy.Fregianos e Russellianos defendem diferentes concepções a respeito das condições de verdade de relatos de atitudes proposicionais. Eles apelam frequentemente para nossas intuições e aspectos pragmáticos para sustentar suas posições. Neste artigo proponho um princípio de adequação de atitudes proposicionais. Na primeira seção, apresentarei o antigo enigma sobre a falha do princípio de substituição salva veritate em atribuições de atitudes proposicionais. Na segunda seção, apresentarei meu princípio, que é baseado na tese de que ao escolher um designador para um relato de atitude proposicional um falante competente é usualmente orientado pelas suas suposições sobre o estado epistêmico do ouvinte a respeito do referente. Na seção 3 eu testarei minha proposta com alguns exemplos tradicionais de atribuição de atitudes proposicionais da literatura. Na seção 4, argumentarei que mesmo em situações não-standard (p.ex. no contexto da ironia) um falante competente precisa levar em consideração o estado epistemológico do ouvinte. Então, na quinta seção derivarei consequências da minha proposta para a discussão sobre o problema da exportação. Finalmente, nas conclusões, esboçarei alguns pensamentos sobre a possibilidade de expandir minha proposta pragmática para uma concepção das condições de verdade de atribuições de atitudes proposicionais. Palavras-chave: Atitudes proposicionais, exportação, contextualismo, adequação pragmática

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