Tecnologias da informação e da comunicação, vigilância e neoliberalismo

Abstract

Em vista da discussão acerca da legitimidade do emprego de tecnologias de vigilância em massa no combate à pandemia do novo coronavírus, este artigo pretende investigar aquilo que, no fenômeno da vigilância, não é fruto de seu uso contextual, mas decorre da própria estrutura da produção e do consumo das Tecnologias da informação e comunicação, como argumenta Julian Assange. Nossa exposição considera que essas tecnologias operam segundo a racionalidade do neoliberalismo, entendida aqui no sentido de Dardot e Laval, enquanto expansão da lógica de mercado para todos os âmbitos da vida.

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