Vai-Vai e um privilégio que não é pra qualquer um: protegido e abençoado por Ogum

Abstract

This article presents a brief overview of the religious influence that the Escola de Samba Vai-Vai has in its daily life and transmits to its members. Such references range from the European Catholic ones to the Afro-Diasporic ones, especially the devotion that the escola de samba has in relation to Ogum, the Vai-Vai’s orixá. This profane way of expressing faith is part of the Vai-Vai's routine, and votive parties are part of the institution’s annual calendar. But that's not all. In the carnival parades - the moment of greatest visibility that the Escolas de Samba have throughout the year - this religiosity is also evident, with representations of yorubás deities appearing in the parades, especially representations of Ogum, which have appeared more frequently recent years.Esse artigo apresenta uma breve visão a respeito da influência religiosa que a Escola de Samba Vai-Vai tem em seu cotidiano e transmite aos seus integrantes. Tais referências vão desde as católicas europeias, até as afro-diaspóricas, em especial a devoção que a agremiação tem com relação à Ogum, orixá regente da escola. Essa forma de expressar a fé, tão própria da escola de samba, festiva e sincrética – mas ainda assim, sagrada -, faz parte do dia a dia da escola, e festas votivas fazem parte do calendário anual da agremiação. Mas não é só. Nos desfiles de carnaval – momento de maior visibilidade que as agremiações têm ao longo do ano - essa religiosidade também se evidencia, com representações de divindades aparecendo nos cortejos, com destaque às representações de Ogum, que apareceram com mais frequência, nos desfiles dos últimos anos

    Similar works