The banality of psychopharmacological evil in times of performance

Abstract

Este artigo tem por objetivo percorrer um caminho que parte da identificação do fenômeno da medicalização da vida. O estudo será organizado dentro de uma perspectiva genealógica, na medida em que é importante localizar que este objeto de estudo não se restringe apenas a uma questão médica, mas exige um esforço de articulação com outras áreas do saber. Assim, esta genealogia articula questões médicas com a crítica social acerca desse fenômeno, aliando medicina, sociologia, psicologia, economia e teoria política. O desenvolvimento será organizado tendo como pano de fundo as exigências de autonomia e performance na atualidade, no contexto do aumento da demanda psicofarmacológica. Se os benefícios da administração medicamentosa podem propiciar bem-estar subjetivo, por outro lado, os excessos ou a banalidade do mal psicofarmacológico tornam opacas as fronteiras entre o normal e o patológico.This paper traces a path that begins by identifying the phenomenon known as medicalization of life. Since this object of study is not only a medical issue, requiring an articulation with other areas of knowledge, the study proposes a genealogy that articulates medical and social criticism on this phenomenon, combining medicine, sociology, psychology, economics, and political theory. Such tapestry is weaved against the backdrop of current demands for autonomy and performance, in the context of increasing psychopharmacological urges. If the benefits of drug administration can provide subjective well-being, the excesses or the banality of psychopharmacological evil, on the other hand, blur the boundaries between normal and pathological

    Similar works