Circular economy and eco-innovations: a taxonomy of policy instruments

Abstract

Recently, amidst increasingly pressing environmental concerns, the Circular Economy (CE) concept has been defended, by both scholars and practitioners, as an alternative to the ‘take-make-dispose’ economic paradigm by emulating the naturally occurring, selfrenovating cycles. The CE is enabled by and depends on various technological and nontechnological eco-innovations (EIs), i.e., innovations that cause a net positive environmental impact. The complex and systemic interrelations and feedback mechanisms implicated have attracted attention to the role of innovation policy in driving EIs. However, the circular economy – eco-innovation – innovation policy nexus is only now beginning to emerge in academic literature and more research is needed to detail the instruments involved and understand their interplay towards promoting an EI-mediated CE transition. In the present work, we analysed data collected through systematic literature review to propose and characterise an evidence-based, goal-oriented taxonomy for policy instruments. Thus, six core categories of policy instruments are explored: 1) R&D increase, 2) Non-financial capabilities, 3) Network capability, 4) Increase demand, 5) Regulations and Standards, and 6) Foresight activities. Our results highlight the complexity underpinning the design of innovation policy mixes. We conclude that an approach that, on one hand, targets the various stages in material cycles and on the other hand, considers policy instrument features and their complementarity seems to benefit the creation of ‘circular’ innovations and the CE transition.Recentemente, no meio de preocupações ambientais crescentes, o conceito da Economia Circular (EC) tem sido defendido, tanto por académicos como praticantes, como uma alternativa do paradigma económico ‘extrair-transformar-descartar’ emulando os ciclos naturais de autorregeneração. A EC é incitada por e depende em diversas EI tecnológicas e não-tecnológicas, i.e., inovações que causam um impacto ambiental líquido positivo. As inter-relações complexas e sistémicas e os mecanismos de reforço implicados têm vindo a chamar à atenção para o papel das políticas de inovação na incitação das EIs. No entanto, a conexão entre a economia circular – eco-inovações – políticas de inovação só agora começa a emergir na literatura académica e são necessários mais estudos para detalhar os instrumentos de política envolvidos e compreender os mecanismos que levam à promoção da transição para a EC mediada por EIs. Neste trabalho, analisámos dados recolhidos através de uma revisão de literatura sistemática de modo a concretizar e caracterizar uma taxonomia para instrumentos de política focada em diferentes objetivos e baseada em evidências da literatura. Seis categorias de instrumentos centrais são exploradas: 1) Aumento de I&D, 2) Capacidades não-financeiras, 3) Capacidades de rede, 4) Aumento da procura, 5) Regulação e padrões, e 6) Análise tendências futuras. Os resultados obtidos reforçam a complexidade subjacente ao desenho de políticas de inovação. Conclui-se que uma abordagem por um lado direcionada para as diversas etapas dos ciclos de materiais, por outro intencional nas características dos instrumentos de política e das suas complementaridades, parece beneficiar a criação de inovações ‘circulares’ e a transição para a EC

    Similar works