Uma das mais dramáticas mudanças nos últimos anos tem sido o desenvolvimento de programas complexos, com múltiplos objectivos, gerados por uma grande multiplicidade de entidades e com uma grande diversidade de objectivos. A razão para esta mudança é clara. A génese dos problemas sociais está entrelaçada. Os decisores interrogam-se sobre os impactes de medidas unívocas, intervenções focalizadas que estão apenas a tratar os sintomas na melhor das hipóteses, tendo ganhos de curto prazo, sem conseguir alcançar a génese mais profunda das questões. Esta complexidade inspirou "super-intervenções" de iniciativa local (area-based initiatives -ABis). O objectivo do autor é discutir do ponto de vista do investigador, a melhor forma de avaliar estes programas. Propõe-se alguns princípios base para essa avaliação que contribuem para estabelecer prioridades no interior de uma grande diversidade de opções problemáticas e metodológicas. Esses princípios decorrem de uma avaliação enquadrada teoricamente cujo objectivo é explicitar os pressupostos subjacentes às intervenções que se apelida de "teoria do programa". É com base nessa teoria que o programa pode ser avaliadoFundação para a Ciência e a TecnologiaMinistério da CulturaInstituto Português do Livro e das Biblioteca
