et al.

Lima, Antónia Pedroso de

Portuguese

Repositório Institucional do ISCTE-IUL

FinanciamentoFundação para a Ciência e Tecnologia (FCT)Duração2012-2014 (36 meses)Área científica Ciências Sociais - AntropologiaCoordenação do ProjectoAntónia Pedroso de LimaEquipa de investigaçãoAntónia Pedroso de Lima; Brenda Johnson; Clara Saraiva; Catarina Frois, Elizabeth Challinor; Filipa Alvim; Joana Santos; José Mapril; Lira Dolabella; Manuela Ivone Cunha; Cristina Santinho; Margarida Moz; Maria Manuel Quintela; Miguel Vale de Almeida; Paula Togni; Vanda Aparecida da Silva;JustificaçãoPortugal atravessa no presente uma ampla situação de crise económica e social que, apesar de similaridades com contextos internacionais, apresenta especificidades quanto ao peso do Estado Providência. A actual situação reflecte índices crescentes de desemprego, baixos rendimentos familiares, uma significativa população imigrante, e uma crescente população idosa que aumenta a pressão sobre um conjunto de serviços sociais, a par do declínio da população nacional. Este “estado de emergência” estimula por outro lado a criatividade e a inovação, não só na esfera económica mas também social e moral, as quais são facilmente negligenciadas pelos estudos económicos de situações de crise. Frequentemente, em alternativa ao Estado social, são convocados outros actores sociais para a prestação de cuidados e ajuda a quem deles necessita…Objectivos . Perceber como as pessoas experienciam o cuidar e o ser cuidado (as suas motivações), em contextos de crise social económica e política . Como respondem as pessoas a situações de crise de modo a criarem para si próprias, para aqueles que as rodeiam e para o mundo em que vivem uma existência sustentável?. Como expressam ou criam as práticas de cuidado sentimentos de vergonha, cuidado, dependência, compaixão, solidariedade, moralidade, dignidade e auto-estima?. Quais os critérios que regem o impulso para cuidar dos outros: nacionalidade, grupo de pares, parentesco, amizade ou ideologia?. Como se intersectam o “mercado” (os interesses económicos materiais) com interesses como sejam criar um sentimento de pertença, cumprir um dever moral, adoptar uma posição política, responder a um chamamento religioso, acrescentar sentido à própria vida?Grupos envolvidos. Famílias (diferentes grupos de estatuto). Grupos de migrantes (Brasileiros, Guineenses, Cabo verdianos, Bangladeshis). Refugiados em Portugal. Idosos. crianças. Trabalhadoras do sexo. População carenciadaInstituições envolvidas. Santa Casa Misericórdia . PSP. GNR. Banco do Tempo. CPR e grupo de teatro Refugiados. Centros de saude. Banco alimentar. Fundação eugénio de AlmeidaÁreas geográficas. Grande lisboa. Évora. Viana do castelo. Bragança. SetubalMetodologia qualitativa. Recolha e análise de investigações etnográficas já realizadas pelos investigadores . Novas etnografias aprofundadas em 12 contextos sociais diferentes. Observação participante em cada um dos campos de investigação. Entrevistas em profundidade e semi-estruturadas. Recolha de histórias de vida e de família . Focus Groups (com cuidadores) . Análise documental e bibliográfica. Análise discursiva (sobre o conceito “cuidado”)  Resultados pretendidos. Compreender o funcionamento e valor das redes de cuidado, formais ou informais, independentes do Estado  . Compreender as diferenças e semelhanças do “cuidado” e “ajuda” nos contextos de parentesco e nos contextos de amizade. Compreender as formas da sustentabilidade económica no contexto das estruturas informais de cuidados. Compreender de que forma os imigrantes lidam com as expectativas morais, emocionais e económicas da família (presente ou ausente).O cuidado como factor de sustentabilidade em situações de criseAntónia Pedroso de Lima (coordenadora)Manuela Ivone CunhaCristina SantinhoMargarida MozMaria Manuel QuintelaMiguel Vale de AlmeidaPaula TogniVanda Aparecida da SilvaBrenda JohnsonClara SaraivaCatarina FroisElizabeth ChallinorFilipa AlvimJoana SantosJosé MaprilLira Dolabella

O cuidado como factor de sustentabilidade em situações de crise

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O cuidado como factor de sustentabilidade em situações de crise

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