Custo de exacerbações em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica submetidos a um programa de reabilitação pulmonar

Abstract

Background and Objectives: Exacerbation contributes to the progression of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and generates high costs for the Unified Health System (SUS). In this sense, our aim was to estimate the cost of SUS in the exacerbations of COPD patients in different times of stay in the Pulmonary Rehabilitation Program (PRP) of Santa Cruz Hospital (HSC). Methods: 32 medical records of patients with COPD were analyzed through the HSC computerized system,from November to December 2015. Subsequently, they were stratified according to PRP time: Group 1 (G1, n=4), ˂2 months; Group 2 (G2, n=20), 2-12 months; And Group 3 (G3, n=8), ≥12 months. Results: There was a predominance of males (n=19, 59.3%), adult age (63.5±6.9 years), FEV 1 1.03±0.47l/min, predicted FEV 1 39.4±16.5%, and severe disease staging (n=14, 43.7%). Moderate (n=34) and severe (n=3) exacerbations were recorded, totaling R7,030.78forSUS.However,only2individualsmaintainedasmokinghabit.G3waslowerindiseaseseverity(n=2,2537.5 7,030.78 for SUS. However, only 2 individuals maintained a smoking habit. G3 was lower in disease severity (n=2, 25%), exacerbation rate (n=3, 37.5%) and costs for SUS (R 40.8±14.5). Conclusion: The reduction in the amount and severity of exacerbations, as well as lower SUS costs, are directly related to the longer stay in PRP.Justificación y Objetivo: La exacerbación contribuye a la progresión de la enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC) y genera altos costos para el Sistema Único de Salud (SUS). En este sentido nuestro objetivo fue estimar elcostodel SUS enlasexacerbaciones de los portadores de EPOC en diferentes tiempos de permanência en el Programa de Rehabilitación Pulmonar (PRP) del Hospital Santa Cruz (HSC). Metodología: 32 prontuarios de portadores de EPOC fueronanalizados a través del sistema informatizado del HSC, de noviembre a diciembre de 2015. Posteriormente fueron estratificados conforme tiempo de PRP: Grupo 1 (G1, n=4), ˂2 meses; Grupo 2 (G2, n=20), 2-12 meses; y el grupo 3 (G3, n=8), ≥12 meses. Resultados: Hubopredominiodel sexo masculino (n=19, 59,3%), edad adulta (63,5±6,9 años), VEF 1 1,03±0,47 l/min, % predichodel VEF 1 39,4±16,5%, y estadificación severa de laenfermedad (n=14, 43,7%). Lasexacerbaciones moderadas (n=34) y graves (n=3) se contabilizaron, totalizando un gasto de R7.030,78paraelSUS.Sinembargosolamente2individuosmantenıˊanelhaˊbitodefumar.ElG3sepresentoˊmenorenlaseveridaddelaenfermedad(n=2,25 7.030,78 para el SUS. Sin embargo solamente 2 individuosmanteníanel hábito de fumar. El G3 se presentó menor enlaseveridad de laenfermedad (n=2, 25%), tasa de exacerbación (n=3, 37,5%) y costos para el SUS (R 40,8±14,5). Conclusiones: La reducción de lacantidad y severidad de exacerbaciones, así como menores costosdel SUS, estándirectamente relacionados conlamayorpermanenciaenel PRP.Justificativa e Objetivo: A exacerbação contribui na progressão da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e gera altos custos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Neste sentido nosso objetivo foi estimar o custo do SUS nas exacerbações dos portadores de DPOC em diferentes tempos de permanência no Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP) do Hospital Santa Cruz (HSC). Metodologia: 32 prontuários de portadores de DPOC foram analisados através do sistema informatizado do HSC, de novembro a dezembro de 2015. Posteriormente foram estratificados conforme tempo de PRP: Grupo 1 (G1, n=4), ˂2 meses; Grupo 2 (G2, n=20), 2-12 meses; e Grupo 3 (G3, n=8), ≥12 meses. Resultados: Houve predominância do sexo masculino (n=19, 59,3%), idade adulta (63,5±6,9anos), VEF1 1,03±0,47l/min, %predito do VEF1 39,4±16,5%, e estadiamento severo da doença (n=14, 43,7%). Exacerbações moderadas (n=34) e graves (n=3) foram contabilizadas, totalizando gasto de R7.030,78paraoSUS.Entretantosomente2indivıˊduosmantinhamohaˊbitodefumar.OG3apresentousemenornaseveridadedadoenc\ca(n=2,257.030,78 para o SUS. Entretanto somente 2 indivíduos mantinham o hábito de fumar. O G3 apresentou-se menor na severidade da doença (n=2, 25%), taxa de exacerbação (n=3, 37,5%) e custos para o SUS (R40,8±14,5). Conclusão: A redução da quantidade e severidade de exacerbações, bem como menores custos do SUS, estão diretamente relacionados com a maior permanência no PRP

    Similar works